Por Scheila Veronica Comper*

Relato IV

No CIMA 2018 (um dos ministérios da MOVIDA; leia mais no link ao final do texto) eu pude viver muitas coisas fora do meu cotidiano. Na etapa Descubra tive a oportunidade de aprender mais sobre a Palavra de Deus, sobre saber o que ele espera de mim. Todos nós que participamos tivemos muitas palestras e workshops incríveis com pessoas incríveis, que vivem realmente o chamado missionário. Foram dias de muito crescimento.

Na etapa seguinte, o Experimenta, vivi o que nunca imaginei. Fui para a aldeia Velha, para os indígenas da etnia Canela, e lá tive um dos momentos mais importantes que vivi. Na cultura dos Canelas é comum “adotarem” pessoas de fora como filhos, porém pra mim não foi nada comum, foi especial, um dia inesquecível.

Essa família da foto [que abre este post] (que está faltando muitos) foi a que me adotou. Levaram-me ao pátio, me apresentaram como filha para o restante da aldeia. Nesse momento, a tia escolhe o nome do novo filho, normalmente dado um nome de um momento, um acontecimento, algo que marcou na vida dela. Minha tia me deu o nome de Anjigo, que em canela significa Entrega, a entrega que ela fez da vida dela pra Cristo, que foi marcante pra ela. Pra mim foi incrível, vou me lembrar desse momento pra sempre.

Deus sabe o que faz e onde nos coloca pra falar dele. Eu não sabia o que faria lá e como faria, mas Deus não escolhe os capacitados, ele capacita os escolhidos! Eis me aqui senhor, cumprirei teu chamado com alegria onde quer que eu vá. E que toda honra e glória seja dada a ELE!

* Scheila tem 24 anos e é de Taió (SC)

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