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Enfrentar dificuldades é algo normal para aqueles que estão vivos. Muitos as enfrentam sozinhos, esquecidos e – por que não dizer? – sem um fio de esperança.

Diante de tanta dor, seja física ou emocional, sou levado a pensar que por vezes não tenho um olhar de compaixão, não saio da minha pequena “bolha” e não vou ao encontro das necessidades expostas em cada esquina. Ao nos depararmos com as necessidades reais é como se ocorresse uma paralisia, pois pensamos: “são tantas demandas; o que posso eu fazer?”.

Ao ler a história de homens e mulheres que dedicaram suas vidas a atender seus semelhantes me indago mais uma vez se tenho sido um verdadeiro discípulo. Será que esse questionamento nunca vai sair da minha mente?

Ao nos identificarmos como “discípulos”, nossas ações devem falar mais alto que nossas palavras. Pequenos gestos podem verdadeiramente transformar vidas e o mundo que nos cerca. Será mesmo isso apenas mais um desses chavões?

Quem já foi alcançado por uma mão estendida, quem já recebeu um prato de comida, quem já foi escutado num momento de profundo desespero, percebe o quanto essas atitudes trouxeram alívio, significado e vida. A força que vem do outro – mesmo sendo ele um desconhecido – nos mostra que “não precisamos morrer para ver Deus” (Não existe amor em SP, Criolo).

A vida verdadeira que eu e você experimentamos em Cristo deve ser exalada, compartilhada e oferecida ao próximo. Permita que todos experimentem o amor e construamos um jardim de flores vivas.

“Quando eu flor…

Quando tu flores…

E ele flor…

Nós flores seremos, e o mundo florescerá!”

(Autor desconhecido)

 

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Jeverton “Magrão” Ledo é missionário e capelão escolar.

  1. Ótima reflexão. Me leva a refletir sobre as palavras do mestre: Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste me ver. Mateus 25:35-36

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