Recebemos dele tudo o que pedimos por que obedecemos aos seus mandamentos e fazemos o que agrada a ele. (1Jo 3.22)

O que deveria nos encantar mais: receber de Deus tudo o que pedimos ou viver uma vida que o agrade em tudo? Tanto a oração respondida quanto a santidade da vida devem produzir uma sensação muito agradável.

Se nossas orações não fossem atendidas por Deus, é difícil imaginar o que seria de nós! O que seria de Isaque se suas orações em favor da fertilidade de Rebeca não tivessem sido respondidas? O que seria de Ana se suas orações em favor de um filho não tivessem sido respondidas? O que seria do rei Ezequias se suas orações em favor da cura não tivessem sido respondidas? O que seria de milhares e milhares de crentes se suas orações não tivessem sido respondidas?

Ao lado de muitas orações respondidas há também muitas orações não respondidas. A maior parte delas é porque muitos se apressam a orar, mas não se apressam a obedecer e fazer o que agrada a Deus.

Lemos umas passagens da Bíblia e não lemos outras. Lemos a promessa “Eu farei qualquer coisa que vocês me pedirem em meu nome” (Jo 14.14), mas não lemos o que está escrito mais à frente no mesmo capítulo: “Se vocês ficarem unidos comigo, e as minhas palavras continuarem em vocês, vocês receberão tudo o que pedirem” (Jo 15.7).

A oração não é uma varinha de condão que usamos a bel-prazer. A oração disciplina, corrige, conserta, santifica e modela aquele que ora. É um instrumento de dádiva e um instrumento de santidade. Ela estimula e força a difícil arte de negar-se a si mesmo todas as vezes que o desejo está manchado pelo pecado. O salmista sabia disso: “Se eu tivesse dado morada para o mal, o Senhor jamais me teria ouvido” (Sl 66.18, AM). Antes de Deus ser delicado conosco fazendo o que nos agrada, sejamos delicados com ele fazendo o que lhe agrada!

Se até Jesus fazia o que agradava a Deus, por que nós não o faríamos?

Artigo originalmente publicado no devocionário Refeições Diárias Com os Discípulos.