Setenta anos sem misericórdia
O que Zacarias diria?
Até quanto deixarás de ter misericórdia de Jerusalém e das cidades de Judá, com as quais estás indignado há setenta anos? (Zc 1.12)
Setenta anos sem misericórdia. Setenta anos de culpa. Setenta anos de alma suja. Setenta anos sem templo. Setenta anos de Jerusalém em escombros. Setenta anos fora da pátria. Setenta anos de exílio na Babilônia. Setenta anos de vergonha e humilhação.
A indignação se manifestou no ano 586 antes de Cristo, quando Nabucodonosor “não poupou nem rapazes, nem moças, nem adultos, nem velhos” e quando “os babilônios incendiaram o templo de Deus e derrubaram o muro de Jerusalém; queimara todos os palácios” (2 Cr. 36.17-19). E só terminou no ano 516 antes de Cristo, com a dedicação do novo templo, 70 anos depois.
Setenta anos sem misericórdia é tempo demais! Equivale a uma geração (Sl 90.10). A indignação divina aconteceu porque os israelitas “zombaram dos mensageiros de Deus, desprezaram as palavras dele e expuseram ao ridículo os seus profetas, até que a ira do Senhor se levantou contra o seu povo, e já não houve remédio” (2Cr 36.16).
Prefiro abrir mão da indisciplina a enfrentar a indignação do Senhor!
A edição de julho/agosto da revista Ultimato quer abrir os próprios ouvidos e os olhos para ouvir e enxergar melhor o que Deus “requer de nós”. Quer ajudar a igreja brasileira a ouvir “todo o conselho de Deus”, a responder às muitas perguntas que nos são feitas diariamente e atuar nos diferentes campos da cultura. Espalhe essa boa notícia.