Os filhos dos filhos
Se os seus filhos forem fiéis à minha aliança e aos testemunhos que eu lhes ensino, também os filhos deles o sucederão no trono para sempre. (Sl 132.12)
Não basta que nós sejamos fiéis. É de todo necessário que nossos filhos também sejam fiéis. Não basta que nossos filhos sejam fiéis. É de todo necessário que os filhos de nossos filhos também sejam fiéis. E assim por diante. Essa fidelidade de geração em geração manterá toda a família dentro da graça de Deus e redundará em benefício do evangelho.
O juramento de Deus a Davi diz respeito a essa sequência de fidelidade de geração em geração: “Colocarei um dos seus descendentes no seu trono. Se os seus filhos forem fiéis à minha aliança e aos testemunhos que eu lhes ensino, também os filhos deles o sucederão no trono para sempre” (Sl 132.11,12).
A geração seguinte é sempre um novo campo missionário, que precisa ser trabalhado. Essa obrigação foi primeiramente imposta a Abraão: “Eu o escolhi para que ordene aos seus filhos e aos seus descendentes que se conservem no caminho do Senhor, fazendo o que é justo e direito” (Gn 18.19). Os judeus deveriam conservar na memória tudo que viram e aprenderam para contar essas coisas a seus filhos e a seus netos (Dt 4.9). Deveriam ensiná-las com persistência a seus filhos e conversar com eles quando estivessem sentados em casa, quando estivessem andando pelo caminho, quando se deitassem e quando se levantassem” (Dt 6.7; 11.19).
Deveriam educar os filhos quanto ao caminho a seguir e eles não se desviariam, mesmo quando envelhecessem (Pv 22.6). A mesma obrigação é dada aos cristãos, que não devem provocar revolta ou irritação nos filhos, mas educá-los “com uma pedagogia inspirada no Senhor” (Ef 6.4, CNBB). É muito importante não deixar quebrar a cadeia nesta geração e nas seguintes, até que venha o Senhor!
» Trecho retirado de Refeições Diárias com o Sabor dos Salmos. Editora Ultimato.
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