Carta de Mulheres Presbiterianas à IPB
*Publicado por Marcus Vinícius Matos
Sobre a 40ª Reunião do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB)
Qual deve ser o papel das mulheres nas igrejas evangélicas? Essa é uma pergunta para qual não há, atualmente, uma única resposta entre diferentes denominações evangélicas no Brasil. Enquanto em algumas igrejas mulheres lideram, pregam e exercem cargos diretivos, em outras, estas funções não lhes são permitidas.
Na última reunião do Supremo Concílio da IPB, esta questão foi debatida e acabou tomando uma enorme proporção – do tamanho, diríamos, da importância da atuação das mulheres nesta igreja. Na ocasião, o Concílio da IPB reafirmou antigas restrições e ampliou vedação à participação feminina nas esferas da igreja – o que foi noticiado por veículos de mídia como O Globo, Folha de São Paulo, e Carta Capital. No entanto, estes veículos também deram destaque aos movimentos de resistência e críticas a este posicionamento. Um deles foi a formação de um grupo de mulheres que publicamente se opôs a esta decisão.
O Coletivo Mulheres da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) surgiu a partir de um grupo de mulheres da IPB que reuniram-se virtualmente no dia 31 de Julho de 2022, logo após o final da decisão do SC IPB 2022 relacionada à atuação feminina na IPB. Durante o encontro, por 5 horas, elas ouviram e acolheram os relatos umas das outras. Após o evento, em conjunto, decidiram resumir e anunciar à igreja os relatos compartilhados, por meio de uma carta.
O grupo é composto por 99 mulheres representando todas as raças e regiões do Brasil. Entre elas estão teólogas, cientista da religião, nutricionista, maquiadora, arquiteta, donas de casa, professoras, incluindo de graduação e pós graduação, advogadas, escritoras, antropólogas, empresárias, jornalistas, entre outras. A maioria dessas mulheres possui ensino superior (54%) e está há mais de 20 anos na IPB (80%). O Coletivo é composto, inclusive, por ibelinas, como são chamadas as mulheres formadas pelo Instituto Presbiteriano Eduardo Lane, que fica em Patrocínio, Minas Gerais, onde o atual presidente da IPB, Roberto Brasileiro, é docente.
Reproduzimos abaixo pequena parte do texto da carta, que conta atualmente com mais de mil assinaturas de mulheres presbiterianas, além de mais de 300 homens, membros da IPB, que manifestaram apoio ao Coletivo de Mulheres da IPB:
“Prezadas irmãs e irmãos, pastores e presbíteros da IPB,
Somos mulheres da Igreja Presbiteriana do Brasil de várias idades, raças, classes sociais e regiões do país. Nos reunimos virtualmente no dia 31 de Julho para orar, ouvir e acolher as dores e sentimentos umas das outras, geradas pela violência simbólica que nos foi imposta no último Supremo Concílio (SC). Por aproximadamente 5 horas de escuta empática ficamos temerosas com a saúde física e emocional de algumas irmãs, cujos relatos eram de hipertensão arterial, insônia, ansiedade e desânimo, entre outros. Durante nosso encontro muitas irmãs informaram que as anormalidades contemporâneas da atual liderança nacional da IPB, exclusivamente masculina, vem afastando filhas e filhos que nasceram e cresceram em estatura e graça em uma igreja amorosa. Até pouco tempo, eram crianças, adolescentes e jovens que cantavam nos corais e cantatas de nossas igrejas e participavam das atividades de nossas Escolas Bíblicas Dominicais. Profundamente entristecidas, estas mulheres relataram que suas famílias foram divididas em sua dinâmica espiritual, pois suas filhas e seus filhos, já em idade adulta, não conseguem ver nas decisões atuais e na visão neo puritana, o genuíno Evangelho de Jesus Cristo, que lhes foi ensinado e vivenciado por suas próprias mães.
As mulheres representam cerca de 56% (SEPAL, 2018) do número total de membros da IPB que em 2021 era de 702.947 (executivaipb.com.br). De forma intergeracional são irmãs que, com seus dons e serviços, contribuem para o Evangelho de Jesus Cristo a partir de ações efetivas e criativas, com suas ofertas e dízimos, como lhes ensinaram nossas matriarcas inspiradoras e abençoadas, dentre elas missionárias, evangelistas, professoras e IBEListas que, até 2018, jamais foram impedidas de qualquer atividade em nossa IPB. A questão primordial para nós nesse momento é compreender a razão pela qual, visto que em mais de 160 anos da história de nossa amada igreja no Brasil – tendo ciência de que durante este período vivenciamos vários embates, conflitos e tensões – só agora, entre os SC/2018 e o SC/2022, ocorreu essa inversão histórica pecadora e de cunho sexista. Estaria a alta cúpula de nossa igreja em flagrante movimentação para apoiar ideologicamente grupos preconceituosos e retrógrados, que militam contra a atuação das mulheres em nosso atual contexto?”
Leia aqui a carta completa e a lista de assinaturas:
*Nota de atualização: este texto foi atualizado no dia 25 de agosto, e sua publicação segue a linha editorial independente do Blog Dignidade. Assim como todo o conteúdo deste blog, ele é de inteira responsabilidade de seus autores, não sendo endossado pelo Portal Ultimato – que graciosamente nos hospeda, e corajosamente nos garante liberdade de opinião.
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*Marcus Vinicius Matos é professor efetivo (Lecturer) de Direito Público em Brunel University, no Reino Unido. É doutor em Direito pelo Birkbeck College, mestre e bacharel em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É membro honorário do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), e colaborador de Paz e Esperança, uma organização cristã de defesa dos Direitos Humanos na América Latina. É membro da Diretoria Nacional da Aliança Bílbica Universitária do Brasil (ABUB), e membro fundador da Rede Cristã de Advocacia Popular, a RECAP. É casado com Priscila Vieira, com quem é autor de Imagens da América Latina: Mídia, Cultura e Direitos Humanos, e pai de Aurora. Torcedor do Flamengo. Siga no Instagram e Twitter: @mvdematos. Siga também a página do Blog Dignidade, no Facebook. As opiniões expressas nesse texto são de responsabilidade exclusiva do autor.
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+ A Razão pela qual não vejo sentido bíblico na hierarquia de gêneros
Adalea heringer lisboa
Como mulher me sinto desrespeitada com essa movimentação política contrária ao Evangelho.
Sarita
Como mulher, sinto-me representada com essa movimentação política de acordo com o Evangelho.
Timotheo Batista
me mostra na bíblia onde está esse “de acordo com o Evangelho”? Então a IPB viveu 163 anos de forma contraria ao evangelho?
mvmatos
Se o irmão verificar a jurisprudência do Supremo Concílio, verá que a IPB já mudou de posição em temas extremamente relevantes. Essa não seria a primeira vez. Recomendo uma leitura atenta da Carta Pastoral da IPB (SC – 1990 – DOC. CLII), na íntegra, como exemplo disso. Por vezes, mudamos nossa interpretação de textos para voltar às origens do cristianismo – a própria reforma protestante foi um movimento nesse mesmo sentido.
Adiel Silva Barbosa
Como homem, apoio às mulheres nessa movimentação política de acordo com o evangelho e na luta por uma representatividade digna na IPB.
Maria Amélia
Sim, concordo, A Bíblia diz que devemos respeitar e obedecer as autoridades.✝️🛐💟
Mara S Silva
AS MULHERES POSSUEM LIBERDADE DE FALAR EM TODAS AS INSTÂNCIAS SOCIAIS…SAUDE, EDUCAÇÃO, ECONOMIA, AÇÃO SOCIAL…O ÚNICO LUGAR Q ELA NÃO PODERÁ FALAR É NA IGREJA PRESBITERIANA…MUITO ESTRANHOS OS RUMOS QUE A IGREJA VEM TOMANDO…ESSA CARTA É MAIS QUE NECESSÁRIA E ME REPRESENTA.
Maria Amélia
Também concordo e respeito e que foi tratado no Supremo Concílio. Devemos respeitar e obedecer as autoridades. Sejamos fiéis à Palavra de Deus.
Não quero e não concordo em ser pastora, presbítera, diaconisa, pois a SAF já tem muito trabalho a fazer.
Vinicius
Toda mulher que entra na IPB sabe que não vai se tornar Pastora, Presbítera ou Diaconisa. Todo homem e mulher que entram na IPB sabe que a instituição possui símbolos de fé, e que um deles, na pergunta 158, diz que a pregação em culto público É PARA OS QUE SÃO APROVADOS E CHAMADOS PARA O MINISTÉRIO, e isso desde sempre. Então se há o desejo honesto de não subscrever os símbolos, isso já é motivo suficiente para procurar outra instituição com confissão diferente e que adote uma visão da Bíblia pautada em um viés mais “pós moderno” e contemporâneo, e que agrade seus corações. O que os SCs anteriores fizeram ou deixaram de fazer pouco importa diante do compromisso de confessionalidade que sempre deveriam ter, outrora firmado sob juramento por seus oficiais. Há muitos anos atrás a IPB rompeu laços com a PCUSA exatamente por motivos semelhantes, hoje, além de ordenar mulheres e membros da comunidade LGBTQIA+, prostituem o culto público adorando outros deuses ou renegando o nome do Deus vivo em sinal de “respeito” aos membros de outras religiões presentes no mesmo. E tudo começou com levantes como esse, sob o pretexto de clamar por igualdade e que tudo se resolveria se esse objetivo fosse alcançado.
mvmatos
Essa postura quase psicótica só pode ter base em um movimento “puritano” e extremamente fundamentalista, mas não condiz com a história do presbiterianismo, do Calvinismo, e da Reforma Protestante. A IPB e outras denominações reformadas já mudaram de posição inúmeras vezes quanto a: escravidão, nazismo, comunismo, e recentemente, até mesmo em relação a maçonaria. E ao contrário do que foi dito, as decisões anteriores do SC importam sim, e muito, na história confessional e esclesiástica. A questão da aprovação é meramente retórica nesse post, nem vale a pena comentar muito…
Sonay
Pode ser puritana, isso não mudará os concílios, e nem o entendimento do SC. Como membro da igreja vejo a responsabilidade dos Presbíteros regentes e docentes em se posicionar contra. Contra essa cultura feminista e sem fundamentos cristão pregados por pessoas desprovidas de conhecimento Teocêntrico como podemos vê. As mulheres tem cargos, tem a SAF, podem exercer funções diversas, mas não foram chamados por DEUS para o chamado pastoral do Reino.
Equipe do Blog Dignidade!
Agradecemos seu comentário, e agradecemos também a Deus, pela tradição da Reforma Protestante – que nos permite historicamente discordar de interpretações equivocadas da Palavra, e mudar. Ecclesia semper reformanda est.
Leilane
Muito importante essa reaçao das mulheres! Sejamos uma igreja de igualdade, justiça e amor. Nao hão de calar e impedir as mulheres. Machismo eh pecado.
Antonio Aguiar
Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus.
Gálatas 3:28
Leonel Rabelo
Só é um texto que não tem nada a ver para ter respaldo para pastoras e afins.
mvmatos
A questao aqui é definir “participação”.
Lasinha
Sinto-me incluída nesta ação de mulheres presbiterianas, que querem seguir servindo ao lado, como iguais que somos, lutando pelo evangelho de Jesus Cristo, incluindo os sentimentos e visão femininos. Que o Espírito nos guie.
Edicleia Soares
A igreja presbiteriana é presidida há mais de 20 anos pela mesma cúpula…a não alternância de poder da nisso. E o pior de tudo é que a grande maioria está ligada ou tem alguma relação com o governo bolsonarista. Existe uma política velada dentro da igreja a qual vem sendo realizada em nome de Deus. A crise na igreja será grande…o racha será grande…e os líderes “puritanos” um dia darão conta dissol
Célio Makarius de Moura Barboza
A igreja de Deus na terra não pode extinguir a participação nos cultos por apenas serem mulheres. Eu vejo isso nos cultos presbiterianos – como mulheres ficam invisíveis e mudas. É triste, pois o corpo de Cristo é mais que apenas homens. Minha esposa e filha saem dos cultos triste, desalojadas e não representadas. Virou uma maçonaria com mulheres assistindo.
Leonel Rabelo
As mulheres nunca foram excluídas de participação de culto público. Vc pode falar da igreja que vc congrega. Mas ñ foi essa a decisão da IPB
mvmatos
Nem sempre as decisões são interpretadas da mesma forma nas igrejas locais. Mas uma decisão tomada por motivos equivocados, dificilmente vai gerar bons frutos.
ktm
Como mulher me sinto honrada com essa movimentação! Ate que enfim as mulheres da presbiteriana acordaram!
Angela Vieira Alcântara
Me sinto respeitada com a coragem e ousadia de mulheres que dizem a sua voz. Não quero ser pastora. Não quero servir ceia. Não quero o púlpito. Quero ser vista, ouvida e reconhecida como capaz de falar, pensar, refletir e decidir. Foi para a liberdade que Cristo me libertou! Parabéns mulheres!!!!
Rosenir da Silva Souza
Me sinto representada e valorizada como mulher atravéz desse engajamento! Somos povo de Deus! Homem e mulher!!
Faride rena Haddad de paula
Parabéns por um carta tão sóbria. É tempo de levantar as voz quer ouçam quer deixem de ouvir.
Maria Amélia
Concordo plenamente.
Marcelo Henrique Gonçalves
Pois, por meio da fé em Cristo Jesus, todos vocês são filhos de Deus. 27Porque vocês foram batizados para ficarem unidos com Cristo e assim se revestiram com as qualidades do próprio Cristo. 28Desse modo não existe diferença entre judeus e não judeus, entre escravos e pessoas livres, entre homens e mulheres: todos vocês são um só por estarem unidos com Cristo Jesus
mvmatos
Exatamente por isso, por não existir diferença entre homens e mulheres na unidade de Cristo, que esta carta é tão importante e oportuna: para que os homens não criem diferenças que Deus não criou, humilhando as mulheres e causando a desunião e desigualdade que vemos em tantas igrejas, ainda hoje.
Maria Amélia
Desde que Deus criou o homem e a mulher existe diferença. Só precisamos ler a Bíblia para saber disto.
Finais dos tempos!!!!!!!
David Barreto de Aguiar
Minha solidariedade a todas as irmãs que subscrevem a carta. Infelizmente, vemos expressões machistas de alguns que disseram que a carta não expressava o sentimento das mulheres.
Que possamos ter ventos de mudança e a IPB seja uma igreja bíblica e contemporânea.
Keit
Bom agora temos assinaturas não é?
Lauana A. Flor
Como mulher, me sinto representada por esse movimento. É lindo ver essa construção de forma coletiva acontecendo. Sempre na fé, na esperança e no amor. Gratidão à todas que estão trabalhando em prol de uma igreja bíblica e acolhedora. Que Jesus Cristo, o PRÍNCIPE DA PAZ, nos abençoe!!!
Silvio CG Teixeira
E os homens presbiterianos, assinam onde?
Priscila Moraes
Lamentável, como mulher, auxiliadora, presbiteriana de forma alguma essas mulheres me representam, o que importa é a palavra de Deus ser mantida e seguida! Quem não estiver conformada com as doutrinas e ensinamentos da igreja, procurem uma igreja que as agrade, estamos aqui para servir a Deus e fazer sua vontade!
André da Silva e Souza
Não vi nenhum embasamento bíblico na carta. Perdoem me as queridas irmãs..!. Mas esse texto não tem versículos ,não tem citações de pensadores, não tem nenhum embasamento de cunho teológico…ou calvinista… Que nós presbiterianos somos! Repensem a carta… Conversem com suas lideranças presbiterianas em suas igrejas, antes de reescrever…caso realmente o façam… Mas vejam… São só palavras de ordem… Advindas de conhecimento secular… Nenhum vindo da Bíblia.. o texto inicial nem é usado.. está ali só pra dizer que é de alguém da igreja… E as acusações aos oficiais do nosso sínodo superior são infundadas e mal educadas. Temos uma ideologia infiltrada nessa carta e pessoas até bem intencionadas caem … Vcs que assinaram… Conversem com suas lideranças… E retirem-se do erro.
mvmatos
Discordo do irmão. Há vários documentos na jurisprudência do SC que não necessariamente tem textos bíblicos ou citações teológicas de autoridade. O irmão sequer reconhece a autoria e sequer respeita quem escreveu e assinou. Só ofensas e sugestões de falso acolhimento…lamentável.
Leonel Rabelo
Nem todos os documentos vão precisar de textos bíblicos. Mas todos os documentos onde é tratado algo da bíblia (e oficialato é um) tem q ter respaldo bíblico
Raquel
Após chegarmos às mil assinaturas femininas a carta será aberta aos nossos irmãos.
Sonay Rodrigues
Esse comentário é vergonhoso.
Equipe do Blog Dignidade!
Ao contrário, é um comentário que mostra a importância de tratar do tema.
Adriana Ribeiro de Barros D'araújo
Espero sinceramente, que mudem essa decisão obscurantista. A IPB corre um sério risco. Só de ter que assinar um documento desses, prova que que a saúde espiritual dos líderes anda muito mal. Jesus poria os seus em baixo do braço, e sairia correndo de lá. Oro para que a liderança se arrependa e mude enquanto tem tempo.
CARMEM SILVA
o Bolsonarismo está acabando com a IPB…A MAIORIA DOS LIDERES TEM ALGUM CARGO OU ALGUEM PROXIMO COM CARGO NO GOVERNO. VIROU UMA SEITA. EM NOME DO BEZERRO DE OURO CHAMADO BOLSONARO ESTAO DESTRUINDO A IGREJA.
Fernando
Que as mulheres presbiterianas sigam firmes em seu propósito. E que não sejam homens, como o pastor reacionário Ageu Magalhães, que decidam o que elas são ou querem.
Rev Helio Sales Rios
Que a IPB reconheça que esse conservadorismo apenas impede que tenhamos mais pessoas sendo bênçãos na obra do Senhor e, nesse caso, com os dons característicos da mulher que muito pode contribuir no diaconato, no presbiterato e no pastorado
Quênia Baptista
Assino embaixo, do lado, em cima, atrás!
O Senhor nos ouve, o Espírito está dentro de nós e Jesus nos mandou ir! Por que seria diferente na igreja? Deixem-nos cumprir com a nossa missão!
Ivanilde Marques Cardoso
Mulheres tem que ser acolhidas
Regina
Continuemos firmes, pois querem descaracterizar um movimento tão legítimo e necessário. Este é o momento de tomar posição e marchar, em nome de Jesus.
MARCOS Alves da Silva
ROMPENDO SILÊNCIO INACEITÁVEL
O que de pior pode acontecer em determinadas circunstâncias é o silêncio.
Que notícia animadora!!!
Ouvir a voz, o pronunciamento de mulheres preabiterianas.
O preconceito explícito e incrustado contra a mulher na IPB, em pleno Século XXI, é vergonhoso.
E é triste ver como muitas mulheres preabiterianas vivem sob a dominação masculina e sob lamentável domesticação pastoral, sob o triunfo de um fundamentalismo machista e retrógrado, com pretensão de resplado bíblico o mais canhestro e ridículo.
Todavia, com acerto já se ensinou: “a razão não adere ao erro total”.
Vendo levantaram-se tantas mulheres preabiterianas, a esperança reacende.
Esses fundamentalista não são donos da Igreja.
Declaro minha admiração por essas mulheres que querem permanecer na IPB apesar dos pesares.
São dignas. Muito dignas por romperem esse INACEITÁVEL silêncio.
Parabéns.
Rev. Marcos Alves da Silva
Pastor Jubilado da IPB
MARCOS Alves da Silva
ROMPENDO SILÊNCIO INACEITÁVEL
O que de pior pode acontecer em determinadas circunstâncias é o silêncio.
Que notícia animadora!!!
Ouvir a voz, o pronunciamento de mulheres preabiterianas.
O preconceito explícito e incrustado contra a mulher na IPB, em pleno Século XXI, é vergonhoso.
E é triste ver como muitas mulheres preabiterianas vivem sob a dominação masculina e sob lamentável domesticação pastoral, numa espécie de triunfo de um fundamentalismo machista e retrógrado, com pretensão de resplado bíblico o mais canhestro e ridículo.
Todavia, com acerto já se ensinou: “a razão não adere ao erro total”.
Vendo levantaram-se tantas mulheres preabiterianas, a esperança reacende.
Esses fundamentalistas não são donos da Igreja.
Declaro minha admiração por essas mulheres que querem permanecer na IPB apesar dos pesares.
São dignas. Muito dignas por romperem esse INACEITÁVEL silêncio.
Parabéns !!!! Sua vozes ecoarão para produzir bons frutos com certeza.
Rev. Marcos Alves da Silva
Pastor Jubilado da IPB
Barbara
Com certeza quem está a frente desse movimento não tem o que fazer 😃 está com tempo de sobra . Se estivessem cuidando dos afazeres domésticos,ou gerando mais filhos para glória de Deus não estaria maquinando ideologias contraia a bíblia !Estão inconformadas? vão para outra igreja ,abram a sua mas não queriam perverter a casa de Deus
Denise Ribeiro Barreto Mello
Depois dessas decisões completamente arbitrárias, destituídas de amor e ética cristã, desanimei de congregar. Fui perdendo a fé e esfriando o amor. Atualmente estou congregando em outra igreja, porque não reconheço mais a igreja na qual vivi por uma vida inteira e servi ao Senhor com alegria. Hoje tenho uma neta e não é isso que desejo para ela. A igreja presbiteriana de tornou um lugar de homens, feita para homens, governada por homens, sem espaço para valores dialogicidade e altruístas. Esse igreja não representa o verdadeiro cristianismo, por isso não pode me representar. Triste.
Lilian
A Igreja precisa ser um espaço de reflexão permanente, mudança e vivência dos valores do Reino. Esta carta representa o compromisso de uma Igreja que se renova e segue a Cristo e seus ensinamentos de amor, liberdade e igualdade.
Saul Henrique Filho
Justa manifestação. Exercício da liberdade de expressão e cidadania de todo brasileiro(a). Parabéns! Que Deus honre o movimento.
Um detalhe importante, pra mim, pelo menos… No texto abaixo da carta, aparece em negrito :”Esta carta está aberta para subscrição de mulheres que sejam membras de igrejas da IPB.” No registro “membras” está incorreto. É membro. Não existe o feminino. SERÁ USADO PRA AMBOS GENEROS …
JONAS
Minha pergunta nesse contexto e de imediato parabenizo as mulheres e louvo a Deus por essa atitude de voz que clama nesse deserto de demagogia religiosa adoecido
Minha pergunta é e agora SC IPB vai virar o rosto para essa vozes ?
Nilza Inês de Oliveira cherene
Perfeito
Cibele Santos
Parabéns a todas !
Avante vamos todos nós!
Rev. Dra. Cibele Santos
Médica e Pastora
*******
Congratulations!
I am very happy to see this!
I can see soon an Ordained Woman Pastor in IPBrazil.
Rev. Dr. Cibele Santos
Paulo Plínio
“Como em todas as igrejas dos santos, conservem-se as mulheres caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas estejam submissas como também a lei o determina. Se, porém, querem aprender alguma cousa, interroguem, em casa, a seu próprio marido; porque para a mulher é vergonhoso falar na igreja” (1 Coríntios 14:33-35).
“Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo” (1 Coríntios 11:3). “A mulher aprenda em silêncio, com toda a submissão. E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem; esteja, porém, em silêncio” (1 Timóteo 2:11-12).
“Porque, primeiro, foi formado Adão, depois, Eva. E Adão não foi iludido, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão” (1 Timóteo 2:13-14).
mvmatos
O texto, fora do seu contexto, e desconsiderando o contexto no qual foi escrito, para quem foi escrito…não ajuda a entender o tema. o literalismo descontextualizado pode gerar uma hermenêutica bíblica bastante pobre, e bastante equivocada.
Leonel Rabelo
Então mostre um texto que dá respaldo
mvmatos
Tem muitos. Vou citar apenas alguns: Galatas 3:28, Filipenses 4:3, Tito 2:3, Salmos 68:11, Joel 2:28, Atos 18:26, Romanos 16:1, Romanos 16:3, Romanos 16:12, etc…
wagner ferreira
literalismo descontextualizado é um argumento pós moderno, inclusive nossa Constituição tem sido vítima deste relativismo.
Lêda Maria Gomes da Silva
Estamos juntas em Cristo Jesus
Douglas de Barros
Esculhambação, hein. Esse povo acha que está em um DCE de faculdade pública…
mvmatos
As universidades públicas são o maior e mais relevante espaço de produção científica do Brasil. Os Diretórios Centrais de Estudantes (DCE) cumprem, dentre outras, a função de cobrar das autoridades os investimentos públicos para que isso seja possível. Ou seja, “esculhambação” é fazer um comentário que ignora isso – numa tentativa de diminuir a importância deste movimento, e da própria ciência e conhecimento no Brasil…
Davi Helon de Andrad
O feminismo influenciado pelo liberalismo e a falta de estudo genuíno da Palavra dá nisso. Infelizmente!
Celio Augusto Gentilini Tavares
sinto me extremamente alegre[Fruto do Espirito Santo] de ser 100% apoiador e assino !00% Celio Augusto Gentilini Tavares pois creio no que Cristo Jesus viveu e vive em mim tbem nao existe nenhuma diferença entre homens e mulheres
em Cristo Jesus…..Apoio minhas manas Amigas !!!! Gratidao Sawabona Sempre!!!!!!
Rosimeire Tavares Pereira Gentilini
Apoio essa causa totalmente pois aprendi em Jesus de Nazare o Cristo de Deus que nele nao existe nenhuma diferença entre qualquer ser humano na terra { judeus…nao judeus….Tribos …raças….homens e mulheres} assino Gentes amadas!
Cláudia Parente
Parabéns pela iniciativa !!!
Ricardo Bresciani
Lamento profundamente a IPB ter tomado uma postura tão exacerbada, por isso, assino tal manifesto contrário.
Sirlene
Em toda a história da humanidade e nos mais diversos segmentos aa mulheres foram investidas de força coragem e autoridade quando não havia presença masculina…Isso é puro machismo
Luciana Bertini Cabral
Nem vou entrar no mérito da questão em si…. Mas só fico pensando como uma atitude que gera tanta desunião no seio da Igreja pode ter sido guiada pelo Espírito Santo… Se não pelo conteúdo, certamente pela forma e ocasião…… Irmãos do SC que me desculpem… Mas tá difícil ver a mão de Deus nisso….