*Publicado por Marcus Vinícius Matos

Sobre a 40ª Reunião do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB)

Qual deve ser o papel das mulheres nas igrejas evangélicas? Essa é uma pergunta para qual não há, atualmente, uma única resposta entre diferentes denominações evangélicas no Brasil. Enquanto em algumas igrejas mulheres lideram, pregam e exercem cargos diretivos, em outras, estas funções não lhes são permitidas.

Na última reunião do Supremo Concílio da IPB, esta questão foi debatida e acabou tomando uma enorme proporção – do tamanho, diríamos, da importância da atuação das mulheres nesta igreja. Na ocasião, o Concílio da IPB reafirmou antigas restrições e ampliou vedação à participação feminina nas esferas da igreja – o que foi noticiado por veículos de mídia como O Globo, Folha de São Paulo, e Carta Capital. No entanto, estes veículos também deram destaque aos movimentos de resistência e críticas a este posicionamento. Um deles foi a formação de um grupo de mulheres que publicamente se opôs a esta decisão.

O Coletivo Mulheres da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) surgiu a partir de um grupo de mulheres da IPB que reuniram-se virtualmente no dia 31 de Julho de 2022, logo após o final da decisão do SC IPB 2022 relacionada à atuação feminina na IPB. Durante o encontro, por 5 horas, elas ouviram e acolheram os relatos umas das outras. Após o evento, em conjunto, decidiram resumir e anunciar à igreja os relatos compartilhados, por meio de uma carta.

O grupo é composto por 99 mulheres representando todas as raças e regiões do Brasil. Entre elas estão teólogas, cientista da religião, nutricionista, maquiadora, arquiteta, donas de casa, professoras, incluindo de graduação e pós graduação, advogadas, escritoras, antropólogas, empresárias, jornalistas, entre outras. A maioria dessas mulheres possui ensino superior (54%) e está há mais de 20 anos na IPB (80%). O Coletivo é composto, inclusive, por ibelinas, como são chamadas as mulheres formadas pelo Instituto Presbiteriano Eduardo Lane, que fica em Patrocínio, Minas Gerais, onde o atual presidente da IPB, Roberto Brasileiro, é docente.

Reproduzimos abaixo pequena parte do texto da carta, que conta atualmente com mais de mil assinaturas de mulheres presbiterianas, além de mais de 300 homens, membros da IPB, que manifestaram apoio ao Coletivo de Mulheres da IPB:

“Prezadas irmãs e irmãos, pastores e presbíteros da IPB,

Somos mulheres da Igreja Presbiteriana do Brasil de várias idades, raças, classes sociais e regiões do país. Nos reunimos virtualmente no dia 31 de Julho para orar, ouvir e acolher as dores e sentimentos umas das outras, geradas pela violência simbólica que nos foi imposta no último Supremo Concílio (SC). Por aproximadamente 5 horas de escuta empática ficamos temerosas com a saúde física e emocional de algumas irmãs, cujos relatos eram de hipertensão arterial, insônia, ansiedade e desânimo, entre outros. Durante nosso encontro muitas irmãs informaram que as anormalidades contemporâneas da atual liderança nacional da IPB, exclusivamente masculina, vem afastando filhas e filhos que nasceram e cresceram em estatura e graça em uma igreja amorosa. Até pouco tempo, eram crianças, adolescentes e jovens que cantavam nos corais e cantatas de nossas igrejas e participavam das atividades de nossas Escolas Bíblicas Dominicais. Profundamente entristecidas, estas mulheres relataram que suas famílias foram divididas em sua dinâmica espiritual, pois suas filhas e seus filhos, já em idade adulta, não conseguem ver nas decisões atuais e na visão neo puritana, o genuíno Evangelho de Jesus Cristo, que lhes foi ensinado e vivenciado por suas próprias mães.

As mulheres representam cerca de 56% (SEPAL, 2018) do número total de membros da IPB que em 2021 era de 702.947 (executivaipb.com.br). De forma intergeracional são irmãs que, com seus dons e serviços, contribuem para o Evangelho de Jesus Cristo a partir de ações efetivas e criativas, com suas ofertas e dízimos, como lhes ensinaram nossas matriarcas inspiradoras e abençoadas, dentre elas missionárias, evangelistas, professoras e IBEListas que, até 2018, jamais foram impedidas de qualquer atividade em nossa IPB. A questão primordial para nós nesse momento é compreender a razão pela qual, visto que em mais de 160 anos da história de nossa amada igreja no Brasil – tendo ciência de que durante este período vivenciamos vários embates, conflitos e tensões – só agora, entre os SC/2018 e o SC/2022, ocorreu essa inversão histórica pecadora e de cunho sexista. Estaria a alta cúpula de nossa igreja em flagrante movimentação para apoiar ideologicamente grupos preconceituosos e retrógrados, que militam contra a atuação das mulheres em nosso atual contexto?”

Leia aqui a carta completa e a lista de assinaturas:

http://bit.ly/MulheresIPB

*Nota de atualização: este texto foi atualizado no dia 25 de agosto, e sua publicação segue a linha editorial independente do Blog Dignidade. Assim como todo o conteúdo deste blog, ele é de inteira responsabilidade de seus autores, não sendo endossado pelo Portal Ultimato – que graciosamente nos hospeda, e corajosamente nos garante liberdade de opinião.

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*Marcus Vinicius Matos é professor efetivo (Lecturer) de Direito Público em Brunel University, no Reino Unido. É doutor em Direito pelo Birkbeck College, mestre e bacharel em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É membro honorário do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), e colaborador de Paz e Esperança, uma organização cristã de defesa dos Direitos Humanos na América Latina. É membro da  Diretoria Nacional da Aliança Bílbica Universitária do Brasil (ABUB), e membro fundador da Rede Cristã de Advocacia Popular, a RECAP. É casado com Priscila Vieira, com quem é autor de Imagens da América Latina: Mídia, Cultura e Direitos Humanos, e pai de Aurora. Torcedor do Flamengo. Siga no Instagram e Twitter: @mvdematos.  Siga também a página do Blog Dignidade, no Facebook. As opiniões expressas nesse texto são de responsabilidade exclusiva do autor.

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Mulheres que Dirigem

        • Se o irmão verificar a jurisprudência do Supremo Concílio, verá que a IPB já mudou de posição em temas extremamente relevantes. Essa não seria a primeira vez. Recomendo uma leitura atenta da Carta Pastoral da IPB (SC – 1990 – DOC. CLII), na íntegra, como exemplo disso. Por vezes, mudamos nossa interpretação de textos para voltar às origens do cristianismo – a própria reforma protestante foi um movimento nesse mesmo sentido.

        • AS MULHERES POSSUEM LIBERDADE DE FALAR EM TODAS AS INSTÂNCIAS SOCIAIS…SAUDE, EDUCAÇÃO, ECONOMIA, AÇÃO SOCIAL…O ÚNICO LUGAR Q ELA NÃO PODERÁ FALAR É NA IGREJA PRESBITERIANA…MUITO ESTRANHOS OS RUMOS QUE A IGREJA VEM TOMANDO…ESSA CARTA É MAIS QUE NECESSÁRIA E ME REPRESENTA.

      • Também concordo e respeito e que foi tratado no Supremo Concílio. Devemos respeitar e obedecer as autoridades. Sejamos fiéis à Palavra de Deus.
        Não quero e não concordo em ser pastora, presbítera, diaconisa, pois a SAF já tem muito trabalho a fazer.

    • Toda mulher que entra na IPB sabe que não vai se tornar Pastora, Presbítera ou Diaconisa. Todo homem e mulher que entram na IPB sabe que a instituição possui símbolos de fé, e que um deles, na pergunta 158, diz que a pregação em culto público É PARA OS QUE SÃO APROVADOS E CHAMADOS PARA O MINISTÉRIO, e isso desde sempre. Então se há o desejo honesto de não subscrever os símbolos, isso já é motivo suficiente para procurar outra instituição com confissão diferente e que adote uma visão da Bíblia pautada em um viés mais “pós moderno” e contemporâneo, e que agrade seus corações. O que os SCs anteriores fizeram ou deixaram de fazer pouco importa diante do compromisso de confessionalidade que sempre deveriam ter, outrora firmado sob juramento por seus oficiais. Há muitos anos atrás a IPB rompeu laços com a PCUSA exatamente por motivos semelhantes, hoje, além de ordenar mulheres e membros da comunidade LGBTQIA+, prostituem o culto público adorando outros deuses ou renegando o nome do Deus vivo em sinal de “respeito” aos membros de outras religiões presentes no mesmo. E tudo começou com levantes como esse, sob o pretexto de clamar por igualdade e que tudo se resolveria se esse objetivo fosse alcançado.

      • Essa postura quase psicótica só pode ter base em um movimento “puritano” e extremamente fundamentalista, mas não condiz com a história do presbiterianismo, do Calvinismo, e da Reforma Protestante. A IPB e outras denominações reformadas já mudaram de posição inúmeras vezes quanto a: escravidão, nazismo, comunismo, e recentemente, até mesmo em relação a maçonaria. E ao contrário do que foi dito, as decisões anteriores do SC importam sim, e muito, na história confessional e esclesiástica. A questão da aprovação é meramente retórica nesse post, nem vale a pena comentar muito…

        • Pode ser puritana, isso não mudará os concílios, e nem o entendimento do SC. Como membro da igreja vejo a responsabilidade dos Presbíteros regentes e docentes em se posicionar contra. Contra essa cultura feminista e sem fundamentos cristão pregados por pessoas desprovidas de conhecimento Teocêntrico como podemos vê. As mulheres tem cargos, tem a SAF, podem exercer funções diversas, mas não foram chamados por DEUS para o chamado pastoral do Reino.

          • Equipe do Blog Dignidade!

            Agradecemos seu comentário, e agradecemos também a Deus, pela tradição da Reforma Protestante – que nos permite historicamente discordar de interpretações equivocadas da Palavra, e mudar. Ecclesia semper reformanda est.

      • A igreja presbiteriana é presidida há mais de 20 anos pela mesma cúpula…a não alternância de poder da nisso. E o pior de tudo é que a grande maioria está ligada ou tem alguma relação com o governo bolsonarista. Existe uma política velada dentro da igreja a qual vem sendo realizada em nome de Deus. A crise na igreja será grande…o racha será grande…e os líderes “puritanos” um dia darão conta dissol

    • Célio Makarius de Moura Barboza

      A igreja de Deus na terra não pode extinguir a participação nos cultos por apenas serem mulheres. Eu vejo isso nos cultos presbiterianos – como mulheres ficam invisíveis e mudas. É triste, pois o corpo de Cristo é mais que apenas homens. Minha esposa e filha saem dos cultos triste, desalojadas e não representadas. Virou uma maçonaria com mulheres assistindo.

  1. Angela Vieira Alcântara

    Me sinto respeitada com a coragem e ousadia de mulheres que dizem a sua voz. Não quero ser pastora. Não quero servir ceia. Não quero o púlpito. Quero ser vista, ouvida e reconhecida como capaz de falar, pensar, refletir e decidir. Foi para a liberdade que Cristo me libertou! Parabéns mulheres!!!!

  2. Marcelo Henrique Gonçalves

    Pois, por meio da fé em Cristo Jesus, todos vocês são filhos de Deus. 27Porque vocês foram batizados para ficarem unidos com Cristo e assim se revestiram com as qualidades do próprio Cristo. 28Desse modo não existe diferença entre judeus e não judeus, entre escravos e pessoas livres, entre homens e mulheres: todos vocês são um só por estarem unidos com Cristo Jesus

    • Exatamente por isso, por não existir diferença entre homens e mulheres na unidade de Cristo, que esta carta é tão importante e oportuna: para que os homens não criem diferenças que Deus não criou, humilhando as mulheres e causando a desunião e desigualdade que vemos em tantas igrejas, ainda hoje.

  3. David Barreto de Aguiar

    Minha solidariedade a todas as irmãs que subscrevem a carta. Infelizmente, vemos expressões machistas de alguns que disseram que a carta não expressava o sentimento das mulheres.

    Que possamos ter ventos de mudança e a IPB seja uma igreja bíblica e contemporânea.

  4. Como mulher, me sinto representada por esse movimento. É lindo ver essa construção de forma coletiva acontecendo. Sempre na fé, na esperança e no amor. Gratidão à todas que estão trabalhando em prol de uma igreja bíblica e acolhedora. Que Jesus Cristo, o PRÍNCIPE DA PAZ, nos abençoe!!!

    • Lamentável, como mulher, auxiliadora, presbiteriana de forma alguma essas mulheres me representam, o que importa é a palavra de Deus ser mantida e seguida! Quem não estiver conformada com as doutrinas e ensinamentos da igreja, procurem uma igreja que as agrade, estamos aqui para servir a Deus e fazer sua vontade!

    • André da Silva e Souza

      Não vi nenhum embasamento bíblico na carta. Perdoem me as queridas irmãs..!. Mas esse texto não tem versículos ,não tem citações de pensadores, não tem nenhum embasamento de cunho teológico…ou calvinista… Que nós presbiterianos somos! Repensem a carta… Conversem com suas lideranças presbiterianas em suas igrejas, antes de reescrever…caso realmente o façam… Mas vejam… São só palavras de ordem… Advindas de conhecimento secular… Nenhum vindo da Bíblia.. o texto inicial nem é usado.. está ali só pra dizer que é de alguém da igreja… E as acusações aos oficiais do nosso sínodo superior são infundadas e mal educadas. Temos uma ideologia infiltrada nessa carta e pessoas até bem intencionadas caem … Vcs que assinaram… Conversem com suas lideranças… E retirem-se do erro.

      • Discordo do irmão. Há vários documentos na jurisprudência do SC que não necessariamente tem textos bíblicos ou citações teológicas de autoridade. O irmão sequer reconhece a autoria e sequer respeita quem escreveu e assinou. Só ofensas e sugestões de falso acolhimento…lamentável.

        • Nem todos os documentos vão precisar de textos bíblicos. Mas todos os documentos onde é tratado algo da bíblia (e oficialato é um) tem q ter respaldo bíblico

    • Adriana Ribeiro de Barros D'araújo

      Espero sinceramente, que mudem essa decisão obscurantista. A IPB corre um sério risco. Só de ter que assinar um documento desses, prova que que a saúde espiritual dos líderes anda muito mal. Jesus poria os seus em baixo do braço, e sairia correndo de lá. Oro para que a liderança se arrependa e mude enquanto tem tempo.

      • o Bolsonarismo está acabando com a IPB…A MAIORIA DOS LIDERES TEM ALGUM CARGO OU ALGUEM PROXIMO COM CARGO NO GOVERNO. VIROU UMA SEITA. EM NOME DO BEZERRO DE OURO CHAMADO BOLSONARO ESTAO DESTRUINDO A IGREJA.

  5. Que as mulheres presbiterianas sigam firmes em seu propósito. E que não sejam homens, como o pastor reacionário Ageu Magalhães, que decidam o que elas são ou querem.

    • Rev Helio Sales Rios

      Que a IPB reconheça que esse conservadorismo apenas impede que tenhamos mais pessoas sendo bênçãos na obra do Senhor e, nesse caso, com os dons característicos da mulher que muito pode contribuir no diaconato, no presbiterato e no pastorado

  6. Assino embaixo, do lado, em cima, atrás!
    O Senhor nos ouve, o Espírito está dentro de nós e Jesus nos mandou ir! Por que seria diferente na igreja? Deixem-nos cumprir com a nossa missão!

  7. Continuemos firmes, pois querem descaracterizar um movimento tão legítimo e necessário. Este é o momento de tomar posição e marchar, em nome de Jesus.

  8. ROMPENDO SILÊNCIO INACEITÁVEL

    O que de pior pode acontecer em determinadas circunstâncias é o silêncio.
    Que notícia animadora!!!
    Ouvir a voz, o pronunciamento de mulheres preabiterianas.
    O preconceito explícito e incrustado contra a mulher na IPB, em pleno Século XXI, é vergonhoso.
    E é triste ver como muitas mulheres preabiterianas vivem sob a dominação masculina e sob lamentável domesticação pastoral, sob o triunfo de um fundamentalismo machista e retrógrado, com pretensão de resplado bíblico o mais canhestro e ridículo.
    Todavia, com acerto já se ensinou: “a razão não adere ao erro total”.
    Vendo levantaram-se tantas mulheres preabiterianas, a esperança reacende.
    Esses fundamentalista não são donos da Igreja.
    Declaro minha admiração por essas mulheres que querem permanecer na IPB apesar dos pesares.
    São dignas. Muito dignas por romperem esse INACEITÁVEL silêncio.
    Parabéns.

    Rev. Marcos Alves da Silva
    Pastor Jubilado da IPB

  9. ROMPENDO SILÊNCIO INACEITÁVEL

    O que de pior pode acontecer em determinadas circunstâncias é o silêncio.
    Que notícia animadora!!!
    Ouvir a voz, o pronunciamento de mulheres preabiterianas.
    O preconceito explícito e incrustado contra a mulher na IPB, em pleno Século XXI, é vergonhoso.
    E é triste ver como muitas mulheres preabiterianas vivem sob a dominação masculina e sob lamentável domesticação pastoral, numa espécie de triunfo de um fundamentalismo machista e retrógrado, com pretensão de resplado bíblico o mais canhestro e ridículo.
    Todavia, com acerto já se ensinou: “a razão não adere ao erro total”.
    Vendo levantaram-se tantas mulheres preabiterianas, a esperança reacende.
    Esses fundamentalistas não são donos da Igreja.
    Declaro minha admiração por essas mulheres que querem permanecer na IPB apesar dos pesares.
    São dignas. Muito dignas por romperem esse INACEITÁVEL silêncio.
    Parabéns !!!! Sua vozes ecoarão para produzir bons frutos com certeza.

    Rev. Marcos Alves da Silva
    Pastor Jubilado da IPB

  10. Com certeza quem está a frente desse movimento não tem o que fazer 😃 está com tempo de sobra . Se estivessem cuidando dos afazeres domésticos,ou gerando mais filhos para glória de Deus não estaria maquinando ideologias contraia a bíblia !Estão inconformadas? vão para outra igreja ,abram a sua mas não queriam perverter a casa de Deus

  11. Denise Ribeiro Barreto Mello

    Depois dessas decisões completamente arbitrárias, destituídas de amor e ética cristã, desanimei de congregar. Fui perdendo a fé e esfriando o amor. Atualmente estou congregando em outra igreja, porque não reconheço mais a igreja na qual vivi por uma vida inteira e servi ao Senhor com alegria. Hoje tenho uma neta e não é isso que desejo para ela. A igreja presbiteriana de tornou um lugar de homens, feita para homens, governada por homens, sem espaço para valores dialogicidade e altruístas. Esse igreja não representa o verdadeiro cristianismo, por isso não pode me representar. Triste.

  12. A Igreja precisa ser um espaço de reflexão permanente, mudança e vivência dos valores do Reino. Esta carta representa o compromisso de uma Igreja que se renova e segue a Cristo e seus ensinamentos de amor, liberdade e igualdade.

  13. Justa manifestação. Exercício da liberdade de expressão e cidadania de todo brasileiro(a). Parabéns! Que Deus honre o movimento.
    Um detalhe importante, pra mim, pelo menos… No texto abaixo da carta, aparece em negrito :”Esta carta está aberta para subscrição de mulheres que sejam membras de igrejas da IPB.” No registro “membras” está incorreto. É membro. Não existe o feminino. SERÁ USADO PRA AMBOS GENEROS …

  14. Minha pergunta nesse contexto e de imediato parabenizo as mulheres e louvo a Deus por essa atitude de voz que clama nesse deserto de demagogia religiosa adoecido
    Minha pergunta é e agora SC IPB vai virar o rosto para essa vozes ?

  15. Parabéns a todas !
    Avante vamos todos nós!
    Rev. Dra. Cibele Santos
    Médica e Pastora
    *******
    Congratulations!
    I am very happy to see this!
    I can see soon an Ordained Woman Pastor in IPBrazil.
    Rev. Dr. Cibele Santos

  16. “Como em todas as igrejas dos santos, conservem-se as mulheres caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas estejam submissas como também a lei o determina. Se, porém, querem aprender alguma cousa, interroguem, em casa, a seu próprio marido; porque para a mulher é vergonhoso falar na igreja” (1 Coríntios 14:33-35).

    “Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo” (1 Coríntios 11:3). “A mulher aprenda em silêncio, com toda a submissão. E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem; esteja, porém, em silêncio” (1 Timóteo 2:11-12).

    “Porque, primeiro, foi formado Adão, depois, Eva. E Adão não foi iludido, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão” (1 Timóteo 2:13-14).

    • As universidades públicas são o maior e mais relevante espaço de produção científica do Brasil. Os Diretórios Centrais de Estudantes (DCE) cumprem, dentre outras, a função de cobrar das autoridades os investimentos públicos para que isso seja possível. Ou seja, “esculhambação” é fazer um comentário que ignora isso – numa tentativa de diminuir a importância deste movimento, e da própria ciência e conhecimento no Brasil…

  17. Celio Augusto Gentilini Tavares

    sinto me extremamente alegre[Fruto do Espirito Santo] de ser 100% apoiador e assino !00% Celio Augusto Gentilini Tavares pois creio no que Cristo Jesus viveu e vive em mim tbem nao existe nenhuma diferença entre homens e mulheres
    em Cristo Jesus…..Apoio minhas manas Amigas !!!! Gratidao Sawabona Sempre!!!!!!

  18. Rosimeire Tavares Pereira Gentilini

    Apoio essa causa totalmente pois aprendi em Jesus de Nazare o Cristo de Deus que nele nao existe nenhuma diferença entre qualquer ser humano na terra { judeus…nao judeus….Tribos …raças….homens e mulheres} assino Gentes amadas!

  19. Em toda a história da humanidade e nos mais diversos segmentos aa mulheres foram investidas de força coragem e autoridade quando não havia presença masculina…Isso é puro machismo

  20. Luciana Bertini Cabral

    Nem vou entrar no mérito da questão em si…. Mas só fico pensando como uma atitude que gera tanta desunião no seio da Igreja pode ter sido guiada pelo Espírito Santo… Se não pelo conteúdo, certamente pela forma e ocasião…… Irmãos do SC que me desculpem… Mas tá difícil ver a mão de Deus nisso….

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