Espinhos e graça

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Três vezes roguei ao Senhor que o tirasse de mim. Mas ele me disse: “Minha graça é suficiente para você”. (2 Coríntios 12.8-9)

Nosso Pai celestial nem sempre responde às orações de seus filhos do modo como nós lhe pedimos. Às vezes, nós pedimos a coisa errada! É prerrogativa de Deus dar coisas boas, coisas das quais temos necessidade. Se, por falta de sabedoria, pedimos coisas que não são boas ou necessárias, Deus, como qualquer bom pai, reserva a si o direito de dizer: “Não, isto não. Não seria bom para você, mas vou lhe dar outra coisa melhor”.

Os bons pais nunca ignoram o que seus filhos estão dizendo nem desprezam o que estão sentindo ou necessitando. Deus também é assim. Muitas vezes, ele nos dá o que deveríamos ter pedido em vez de dar o que pedimos de fato. Paulo pediu educadamente ao Senhor Jesus que lhe removesse o espinho na carne, mas o Senhor lhe respondeu educadamente que não iria remover, mas fortalecê-lo para conviver com ele (2Co 12.7-9). O Senhor sabia o que era melhor para Paulo! Pensar que esta resposta à oração de Paulo, na verdade, equivale a não receber resposta nenhuma seria totalmente errado. Este exemplo lança muita luz sobre o que, às vezes, chamamos equivocadamente de “problema com orações não respondidas”.

Para escrever: Escreva uma experiência em que Deus não respondeu à sua oração como você esperava. Se pos­sível, expresse sua confiança de que o “espinho” foi acom­panhado da graça de Deus. 

 

>> Retirado de Conhecendo a Deus ao Longo do Ano [J. I. Packer]. Editora Ultimato.

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