Por Mônica Mesquita

Medicina, enfermagem, odontologia… essas profissões são muito bem-vindas ao campo missionário. Pronto? Acabou? Não!!! Na área da saúde, ainda são muito bem-vindos os nutricionistas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, protéticos, socorristas, farmacêuticos, parteiras, fisioterapeutas, acupunturistas, dentre tantos outros.

Ocorre que os profissionais de saúde não são os únicos bem-vindos ao campo missionário e nem tão pouco ocupam um lugar de elite. Há outros profissionais que possuem livre trânsito nessa área e que são tão importantes quanto.

Um tempo atrás, aconselhando uma jovem garota num congresso de juventude, deparei-me com uma angústia em seu coração “Pena que estou fazendo veterinária, pois uma pessoa me disse que isso não tem nada a ver com missões… mas eu amo ser veterinária!” Ledo engano! Quem disse àquela moça que ela não pode ser uma missionária e veterinária ao mesmo tempo? Há “n” oportunidades em todo o mundo para se atuar nessa área.

O que dirá dos engenheiros? Civis, elétricos, mecânicos, de alimentos e outros? E os profissionais de informática? TIs, programadores, processadores de dados e outros mais? E os diagramadores e designers então?! Como são bem-vindos em missões.

Professores…ah os professores. Sejam de português, inglês, francês, alemão, espanhol, árabe, mandarim… Todos têm o seu lugar em missões.

Daí surgem outros profissionais: biólogos, geógrafos, historiadores, agrônomos, administradores, educadores físicos, pedagogos, advogados, jornalistas, tradutores.

Há vários anos, sabemos de ´vagas´ em campos missionários, que continuam ´abertas´ por total falta de quem sirva como: motoristas de caminhão, cuidadores de idosos, eletricistas, gastrônomos, revisores de texto, linguistas, padeiros, carpinteiros, encanadores, pilotos de barco, motoristas de ônibus, taxistas, artesãos de toda ordem, jardineiros, cozinheiros, técnicos em eletrônica, costureiras, radialistas, músicos, contadores, economistas, e por aí vai. A lista não tem fim.

Em 2006, numa palestra durante o COMIBAM, na cidade de Granada, na Espanha, soube de um comerciante que abriu uma lavanderia bem rústica, porém extremamente contextualizada, numa periferia de uma grande cidade da Índia, e há vários anos aquele vinha sendo um campo missionário de fertilidade incontestável, tanto para os clientes quanto para os funcionários e a comunidade em geral.

O que quero dizer com tudo isso? Não há profissão com a qual não se possa servir em missões!

Você é um químico? Um físico? Um astrônomo? Um filósofo? Um roteirista de cinema? Um camera man? Um especialista em som e/ou imagem? Se somos cristãos, novas criaturas que seguem rumo ao prêmio da soberana vocação, e cremos, inequivocamente, na soberania de Deus, devemos estar certos que foi Ele quem governou a nossa vida, dirigiu nossos passos e nos proporcionou a formação que tivemos. Se isso foi antes da nossa conversão, ainda assim Ele foi soberano!

Tudo que precisamos é nos dispor em suas santas mãos, em humildade, submissão e total dependência, e buscar n’Ele como podemos servi-Lo com a nossa profissão.

“É isso que queremos, Senhor, servi-lo com o melhor de nós naquilo que o Senhor definiu muito bem, desde antes da fundação do mundo.”

Mônica de Mesquita, missionária na Base da Agência Presbiteriana de Missões Transculturais (APMT).

Reproduzido com site Radar Missionário, com permissão da autora.

OS CRISTÃOS E O BEM COMUM – O QUE FAZ A VIDA SER BOA PARA TODOS? (JR 29.7) | REVISTA ULTIMATO

O subtítulo da matéria de capa traz uma pergunta crucial: o que faz a vida ser boa para todos? A pergunta é crucial pelas respostas, mas também – e antes de tudo – por causa daqueles que fazem a pergunta. Quem faz este tipo de pergunta pensa além de si e de sua “tribo”.
É disso que trata a matéria de capa da edição de julho-agosto da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *