[500 Anos da Reforma]
Por Martinho Lutero

O faraó mandou chamar José, que foi trazido depressa do calabouço. Depois de se barbear e trocar de roupa, apresentou-se ao faraó. [Gênesis 41.14]

Abraão, Isaque, Jacó e José eram humildes. Eles esperaram pacientemente pela ajuda de Deus. Deus estava com José na prisão e sabia a hora exata de libertá-lo. José não fazia ideia de como seria liberto, mas se sentou no escuro e não se preocupou com isso. Ele colocou-se totalmente nas mãos de Deus.

José teve uma fé excepcional e Deus o resgatou de forma miraculosa: “Machucaram-lhe os pés com correntes e com ferros prenderam-lhe o pescoço, até cumprir-se a sua predição e a palavra do Senhor confirmar o que dissera. O rei mandou soltá-lo, o governante dos povos o libertou” (Sl 105.18-20). Que liberdade maravilhosa foi aquela! Enquanto estava na prisão, José adoraria ter alguém que intercedesse por ele. Podia ser o seu pai, o copeiro-chefe ou Potifar, seu mestre anterior. Ele teria aproveitado a oportunidade. José teria aceitado ajuda até da esposa de Potifar, caso ela se arrependesse do seu pecado. Entretanto, Deus não escolheu nenhum desses métodos, pois queria que o rei proclamasse a liberdade de José. Ele fez isso para que sua libertação fosse um evento público e espetacular, especialmente porque José foi elevado a uma posição que estava abaixo apenas do rei.

Nós devemos aprender a confiar no Senhor e a esperar por ele, assim como José fez. A sua fé o capacitou para aguardar pacientemente por um longo tempo, mesmo que ele não soubesse quando seria libertado. O exemplo de José deve nos encorajar a dizer: “Eu sei que a minha natureza pecaminosa vai se queixar, mas tentarei refreá-la”. Exemplos bíblicos como o de José colocam os corações de pessoas fiéis em fogo e inspira-os à fé, à esperança e ao amor.

Em 2017, Ultimato vai relembrar e celebrar os 500 anos da Reforma Protestante. O Blog publica, sempre às segundas-feiras, uma devocional do reformador Martinho Lutero, retirado do seu Somente a Fé – Um Ano com Lutero.

 

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