Não raro alguém anuncia o fim dos editores. Decantada em verso e prosa pela Amazon e Apple, a alforria dos autores viria com a auto-publicação ou self-publishing, como gostam os mais refinados. Se depender do escritor e (mais) conhecido guitarrista dos Titãs, Tony Bellotto, os editores podem dormir tranquilos. O fim não está próximo. Aliás, para o autor, publicado pela Companhia das Letras, os editores têm outro fim. Confira.

Notas do subterrâneo, por Tony Bellotto

A saída da Marta Garcia desta Casa me deixa órfão. A mim e aos meus livros, já que ela editou toda a minha vasta obra literária, os meus seis romances publicados, mais o que está por ser publicado no início do ano que vem, Machu-Picchu. O único livro que escrevi e a Marta não editou foi O livro do guitarrista, editado pela Maria Emília Bender, que também está saindo da editora, o que faz de mim um escritor duplamente órfão. Foram 18 anos de colaboração. Ao contrário de vários escritores, sempre prezei a função do editor, no meu entender uma contribuição fundamental e imprescindível ao trabalho literário. E a Marta soube me dar trabalho. E como. Registro aqui minha gratidão às duas editoras, e desejo-lhes a melhor sorte do mundo em suas novas empreitadas. Talento e experiência as duas têm de sobra. Aproveito para dar um alô para o André Conti, meu novo editor na casa…

Para ler a coluna na íntegra, acesse o blog da Companhia das Letras.

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