Sou uma procrastinadora. E você?
Sim, eu assumo. Sou uma procrastinadora. Esse texto, por exemplo, era para ter sido escrito há, pelo menos, dois dias. Adiei, na esperança de que meu colega de trabalho, Lissânder Dias, o escrevesse e, assim, eu pudesse dar prioridade a tantas outras tarefas que ocupam a minha longa lista de afazeres.
As desculpas para o atraso na publicação de um texto tão simples são muitas: tarefas “mais importantes”, desconcentração pelo barulho na redação, procedimentos internos, chats, notícias que chamaram a atenção… Mas a verdade é que não sei estabelecer prioridades e, por isso, trabalho como uma “apagadora de incêndios”: quando uma coisa não pode mais ser postergada, eu vou lá e faço, sob pena de a coisa “pegar fogo” de verdade.
Apesar de tudo ter andado relativamente bem assim, posso dizer que a minha saúde “diária”, isto é, a minha sensação cotidiana, não é das melhores. A aproximação de certos prazos me deixa louca e me proporciona algumas horas de intensa afobação – e até algumas horas extras. No fim da semana, estou exausta, apesar de não poder contabilizar muitas tarefas cumpridas. Pulei de atividade em atividade sem concluí-las, até acabar minha bateria. E o pior de tudo é que prossigo fazendo várias outras coisas, mesmo sem ânimo.
Por tudo isso, posso dizer que o lançamento de julho da Editora está mexendo comigo: Livres da Tirania da Urgência sabe que somos pressionados a incluir cada vez mais tarefas num dia que tem um número imutável de horas. Horas que seguem seus cursos a mercê do que pretendemos com elas. E sabe o que é mais irônico? Eu sei disso pela boca das outras pessoas, pois ainda não tive tempo para lê-lo!
Pretendo mudar isso. A convite da Editora Ultimato, estamos todos convocados a repensar porque excluímos o tempo – ou a administração dele – do senhorio de Cristo. Artigos, frases e meditações a respeito disso estão sendo publicadas nos nossos veículos, e mais do que aprender com eles, quero transformá-los em ações práticas.
O convite que fica é que você também repense quem é o Senhor do seu tempo. Mande um texto, mesmo que curto, sobre como você tem lidado com o tempo. Escreva-nos pelo e-mail (ultimatoonline@ultimato.com.br) ou envie sua mensagem pelo Twitter: basta colocar a hashtag #livresdourgente
Aqui no blog, vamos aproveitar a oportunidade para recuperar algumas canções que tratam desse “mano velho” que “zune como um sedan”: a primeira escolhida é Sobre o Tempo, do Pato Fu. Para isso, criamos a seção “Cantando o Tempo”, e você também pode enviar sugestões de músicas relacionadas ao assunto para o nosso e-mail.
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Pabline Felix tem 23 anos, é jornalista formada pela UFMG e trabalha na editoria Web de Ultimato há dois meses.
Sou uma procrastinadora. E você?
Sim, eu assumo. Sou uma procrastinadora. Esse texto, por exemplo, era para ter sido escrito há, pelo menos, dois dias. Adiei, na esperança de que meu colega de trabalho, Lissânder Dias, o escrevesse e, assim, eu pudesse dar prioridade a tantas outras tarefas que ocupam a minha longa lista de afazeres.
As desculpas para o atraso na publicação de um texto tão simples são muitas: tarefas “mais importantes”, desconcentração pelo barulho na redação, procedimentos internos, chats, notícias que chamaram a atenção… Mas a verdade é que não sei estabelecer prioridades e, por isso, trabalho como uma “apagadora de incêndios”: quando uma coisa não pode mais ser postergada, eu vou lá e faço, sob pena da coisa “pegar fogo” de verdade.
Apesar de tudo ter andado relativamente bem assim, posso dizer que a minha saúde “diária”, isto é, a minha sensação cotidiana, não é das melhores. A aproximação de certos prazos me deixa louca e me proporciona algumas horas de intensa afobação – e até algumas horas extras. No fim da semana, estou exausta, apesar de não poder contabilizar muitas tarefas cumpridas. Pulei de atividade em atividade sem concluí-las, até acabar minha bateria. E o pior de tudo é que prossigo fazendo várias outras coisas, mesmo sem ânimo.
Por tudo isso, posso dizer que o lançamento de julho da Editora está mexendo comigo: “Livres da Tirania da Urgência” sabe que somos pressionados a incluir cada vez mais tarefas num dia que tem um número imutável de horas. Horas que seguem seus cursos a mercê do que pretendemos com elas. E sabe o que é mais irônico? Eu sei disso pela boca das outras pessoas, pois ainda não tive tempo para lê-lo!
Pretendo mudar isso. A convite da Editora Ultimato, estamos todos convocados a repensar porque excluímos o tempo – ou a administração dele – do senhorio de Cristo. Artigos, frases e meditações a respeito disso estão sendo publicadas nos nossos veículos, e mais do que aprender com eles, quero transformá-los em ações práticas.
O convite que fica é que você também repense quem é o Senhor do seu tempo. Mande um texto, mesmo que curto, sobre como você tem lidado com o tempo . Escreva-nos pelo e-mail (ultimatoonline@ultimato.com.br) ou envie sua mensagem pelo Twitter: basta colocar a hashtag #livresdourgente
Aqui no blog, vamos aproveitar a oportunidade para recuperar algumas canções que tratam desse “mano velho” que “zune como um sedan”: a primeira escolhida é Sobre o Tempo, do Pato Fu.
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Pabline Felix tem 23 anos, é jornalista formada pela UFMG e trabalha na editoria Web de Ultimato há dois meses.
Áquila Mazzinghy
Sugiro Maria Bethânia – Oração ao Tempo. O link do youtube é: http://www.youtube.com/watch?v=O2P1khIyTX8
Sugiro também “Tocando em frente” de Almir Sater e Renato Teixeira. Aqui, uma versão de Sérgio Reis. O link do youtube é: http://www.youtube.com/watch?v=9fP0Gn_BYSQ
Luís Carlos
Sugiro 2 sites bacanas:
Christian Barbosa: cientista de computação e o maior especialista no Brasil em administração de tempo e produtividade. http://www.christianbarbosa.com.br
Tríade do Tempo, especialista em Tempo e Produtividade. Gestão, administração,
planejamento e gerenciamento do tempo. Produtividade profissional e pessoal. http://www.triadps.com.br
Daniela Cabral
Não sou procastinadora, mas luto para não sucumbir à sensação de que tudo é urgente. Isso causa estresse também. É preciso equilíbrio, e parar para definir as prioridades, aprender a dizer “não”.