A seção “Vamos Ler!” da revista Ultimato 362 (setembro-outubro 2016) publicou dicas de livros sobre a Reforma Protestante que em 2017 vai completar 500 anos de existência. Confira mais outras dicas abaixo.

 

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War Against the Idols: The Reformation of Worship from Erasmus to Calvin
Carlos M. N. Eire
336 páginas
Cambridge University Press
1986
Obra que situa a Reforma como um movimento iconoclasta partindo da crítica à religiosidade popular na Europa medieval tardia. Percorre com os principais reformadores desde Erasmo, Karlstadt, Lutero, Zuínglio, Bullinger e Calvino, dando maior espaço para o reformador francês e o movimento calvinista. Por fim, analisa o potencial político da guerra contra a idolatria.

Por Lyndon A. Santos

 

 

 

reforma_contrareformaReforma y Contra-Reforma – Europa entre 1520 y 1648
Heinrich Lutz
Traducción de Antonio Sáez-Arance
416 páginas
Alianza Editorial
2009
Uma contextualização histórica singular para a compreensão da Reforma e da Contrarreforma, duas faces do mesmo contexto histórico (1520 – 1648). Traz os efeitos das ideias reformadas na Espanha, a Guerra dos Trinta Anos e um debate sobre a pesquisa, as fontes e a bibliografia sobre as duas mesmas reformas.

Por Lyndon A. Santos

 

 

 

Ulrico Zuínglio. Una antologia
René Krüger y Daniel Beros
Trad. René Krüger y Daniel Beros
374 páginas
La Aurora
2006
Importante obra que nos introduz ao diálogo com o reformador Ulrico Zuínglio. Suas cartas pessoais e discursos teológicos foram devidamente organizados pelos editores e tradutores de acordo com a sequência dos períodos históricos da Reforma. Assim, conhecemos as ideias “zuinglianas” sobre a eucaristia, a justiça, a verdadeira e a falsa religião, a caridade e a infalibilidade da Palavra de Deus.

Por Lyndon A. Santos

 

 

retratos3Retratos. El Tiempo de las Reformas y los Descubrimientos (1400 – 1600)
Gerardo Vidal Guzmán
352 páginas
Ediciones Rialp
2009
Trata-se do quarto volume da série de retratos de personagens históricos significativos, desde o renascimento florentino até as contradições do império espanhol. O autor apresenta os reformadores Erasmo, Lutero e Calvino, relacionando suas ideias às  transformações culturais e políticas, ocorridas nesses séculos iniciais da modernidade.

Por Lyndon A. Santos

 

 

 

 

As Reformas na Europa

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Carter Lindberg
503 páginas
Sinodal
2001
Em um único volume, Lindberg, historiador estadunidense, nascido em 1937, oferece uma introdução clara e abrangente da Reforma. Com sugestões de leituras adicionais ao final de cada capítulo, mapas, cronologia e apêndice, traz subsídios para estudos; é um livro precioso para os estudantes de história e teologia.

Por Rute Salviano Almeida

 

 

 

 

 

 

Uma Voz Feminina na Reforma

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Rute Salviano Almeida
208 páginas
Hagnos
2010
O livro apresenta o contexto da Reforma, o papel feminino à época e destaca a contribuição de Margarida de Navarra, a rainha que forneceu abrigo a Calvino e protegeu outros reformadores. Em uma proposta de trazer à luz as mulheres cristãs, esse livro é o primeiro da série Vozes femininas na história do cristianismo.

Por Rute Salviano Almeida

 

 

 

 

Da Liberdade Cristã
Martim Lutero
48 páginas
Sinodal
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Quem brincou de telefone sem fio já testemunhou como uma mensagem acaba truncada depois de ser retransmitida muitas vezes. Algo semelhante acontece com personagens do passado que apenas conhecemos por intermédio de seus intérpretes. Basta conferirmos como luteranos, presbiterianos ou católicos retratam Martinho Lutero. Por isso é sábio permitir ao reformador apresentar, ele mesmo, o seu ensino. Ele o faz de maneira muito didática num livrinho com apenas 48 páginas: Da Liberdade Cristã.
Nele Martinho Lutero sintetiza sua redescoberta do evangelho, descrevendo inicialmente o relacionamento com Deus – a fé – e, depois, o relacionamento consigo mesmo e com o mundo – as obras. Apesar da singeleza e simplicidade dessa exposição,  não deixa de ser profunda. Um dos primeiros leitores desse pequeno livro agradeceu ao reformador pela clareza da exposição, pois lhe ajudou a entender o evangelho. Lutero, no entanto, respondeu-lhe que era um felizardo, pois ele próprio apenas estava iniciando a compreendê-lo. – Quem lê essa pequena obra com atenção discernirá como, no decorrer da história, seu propósito e ensino foi truncado por intérpretes.

Por Martin Weingaertner

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