Solitude e solidão são coisas diferentes.

Solidão é ser só. Solitude é estar só.

Ninguém é feliz sendo só, portanto, solidão é algo mau.

A solitude é o querer estar só. Sozinhos, diminuímos ruídos externos e amplificamos vozes interiores, tanto as que precisamos calar, quanto as que precisamos ouvir. Se não fizermos “silêncios”, não conseguiremos discernir as vozes que gritam dentro de nós. Se não as discernirmos, não saberemos a qual devemos dar volume e atenção e qual devemos calar.

Se temos uma natureza dúbia, dirigida por um coração enganoso, “silêncios” são fundamentais para não nos familiarizarmos com as vozes desse coração, atendendo-o sem critério. Se temos um Espírito que vive em nós e que nos fala de dentro pra fora, “silêncios” são fundamentais pra ouvirmos sua doce voz e a atendermos.

Solitude é algo bom.

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Fabrício Cunha, casado, pai de três filhos, é pastor de jovens na Igreja Batista de Água Branca (SP), mestrando em Ciências da Religião na Universidade Metodista de São Paulo, e também está envolvido com o Fórum Jovem de Missão Integral, com a Fraternidade Teológica Latino Americana, com o Usina 21, com a JUMOC, com o comitê de Lausanne e com a formação de uma Aliança Evangélica no Brasil

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