Semana 68: Lucas 18.15-30

o Reino de Deus é das pessoas que são como estas crianças… quem não receber o Reino de Deus como uma criança nunca entrará nele (vv.16-17)

É mais difícil um rico entrar no Reino de Deus do que um camelo passar pelo fundo de uma agulha (v.25)

aquele que, por causa do Reino de Deus, deixar casa, esposa, irmãos, parentes ou filhos receberá ainda nesta vida muito mais e, no futuro, receberá a vida eterna (vv.29-30)

Na última reflexão consideramos Lucas 18.15-30, porém de uma outra perspectiva, a perspectiva do tempo e do conteúdo do “reino de Deus” sendo já e aqui. Agora queremos o significado dos exemplos que Jesus levanta. O que tem a ver crianças, a entrega de riquezas, e a disposição de deixar parentes (as três referências acima)?

Crianças não são os donos das circunstâncias ao seu redor. Dependem dos adultos. Ser como criança no contexto da instrução de Jesus é  depender de uma autoridade maior, no caso, Deus. É simples assim. “Receber” o reino de Deus é depender ultimamente de Deus, porque é Ele quem manda. por isso chama “reino” ou governo de Deus. É a sua autoridade.

O rico pouco depende. Faz bem mais o que quer do que o pobre. “Entregar” todas as suas riquezas não é metáfora. É literalmente se colocar na plena dependência de Deus. É sujeitar-se ao comando de um Outro, no caso, Deus. Assim, o (ex-) rico “entra” no reino de Deus.

Da mesma forma com os parentes, especialmente dentro de uma cultura camponesa e tribal, como a palestina antiga, onde toda a vida e economia girava em torno da família e dos parentes. “Deixar” estas coisas é depender de um Outro, no caso, Deus.

Nos três casos, Jesus está dizendo que Deus está mandando neste mundo aqui e cabe a nós nos colocarmos na postura de servos e súditos.

Oração

A Ti e somente a Ti juramos a nossa lealdade última. Em nome de Jesus. Amém.

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