Fórum

Poucos cristãos parecem reconhecer as implicações das palavras de Paulo à igreja de Corinto: “Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens” (1Co 15.19). Ou Paulo está sendo trágico ou nós estamos desinformados quanto à vida depois da morte.

Logo, a pergunta que podemos fazer é: O que esperam os cristãos? E o que fazer enquanto esperam? E, por último: O que acreditamos sobre a vida depois da morte tem alguma relação com a nossa vida e missão hoje?

Participe deste fórum e concorra a 2 (dois) livros Surpreendido pela Esperança.

Resultado do sorteio dia 24 de dezembro. Um presentão de Natal!

Os sorteados foram:
• Ana Valéria
• Leonardo Jr.

Entraremos em contato pelo e-mail fornecido para pedir os dados para a entrega. Parabéns! E um feliz Natal para todos os que participaram deste fórum. Deus os abençoe.

  1. #1 por Beatriz N.Manzini Gimenes em 08/12/2009 - 17:58

    Quero contemplar a Jesus : sim, quero vê-lo face a face ! Em meus primeiros anos de vida experimentei um grande vazio e falta de significado . Somente aos 16 anos, quando fui surpreendida pela esperança da fé no Filho de Deus, é que encontrei razão pra existir !
    Desde então, semear esperança e colher fé, tem sido minha missão, até que Ele venha.

  2. #2 por Regina Lúcia Marins de Oliveira em 08/12/2009 - 18:31

    Eu acho fundamental reletirmos e aquecermos esta discussão no seio da Igreja, uma vez que, aprendemos o reino de Deus é tomado à força, fico pensando que cada vez mais nossa vida aqui deve ser vivida na implicação de promover este reino e isto, eu penso que tem haver com tudo que faço e desfruto! Ao mesmo tempo eu tenho certeza que a salvação não é por força e sim pela graça, mas o salvo com certeza vive em função do reino, caso contrário penso que não é um salvo. Que Deus nos ajude! Regina Lúcia

  3. #3 por Noeme Campos em 09/12/2009 - 18:18

    Será realmente possível descrever o que esperamos como cristãos? Talvez, como Abraão, que saiu do meio de seus parentes para ir aonde ele não sabia, tenhamos apenas que confiar em Deus que é bom e sabe tudo sobre nós, nossas necessidades e desejos. É com essa confiança que podemos seguir em frente, sem saber exatamente o que nos aguarda, mas tendo certeza de que é muito melhor do que poderíamos imaginar.
    Talvez tenhamos que aprender a amar e a desejar essa “terra prometida” enquanto caminhamos pra lá (amando e desejando a vontande de Deus, mesmo quando ainda não sabemos tudo sobre ela…). Acho que C. S. Lewis tem razão quando diz (não me lembro em qual livro) que alguns estilos de vida podem fazer com que a pessoa não possa desejar nunca e nem suportar a vida no céu, de modo que se Deus obrigasse essa pessoa a viver lá, este lhe pareceria um inferno.

  4. #4 por Fernando Piva em 09/12/2009 - 20:30

    Acredito que ainda há cristãos sinceros que esperam estar com Cristo eternamente e por isso vivem de forma digna esperando por isso, com olhos fitos no após a morte.

    Entretanto, há um grande número de crentes que vivem aqui como se aqui fosse viver eternamente, buscando prazeres terrenos e “usando” a Deus e ordenando que Ele os abençoe, principalmente materialmente.

    Mas devemos lembrar que nossa vida aqui é um grãozinho de areia se comparado com a magnitude e esplendor da vida eterna com Cristo e isso deve fazer toda diferença para nós agora.

  5. #5 por James Honorio do Prado em 10/12/2009 - 09:59

    Estamos embebidos por uma cultura positivista e pragmática, onde valorizam-se os resultados práticos. Vivemos como se este fosse o ideal de Reino e céus. Acreditamos que tudo que fizermos aqui, colheremos no Reino. Desvalorizamos a graça e a misericórdia para alimentarmos a nossa alma de realizações. Esquecemos de quem somos e para o que fomos chamados: discípulos que devam fazer discípulos de todas as nações.
    Basta de darmos respostas prontas, ouvidas durante anos nos púlpitos desta igreja pós-moderna. Vivamos o Cristo hoje, como se fossêmos reencontrá-lo em cada esquina ou a cada instante.

  6. #6 por monique bentes em 10/12/2009 - 13:52

    Como Tito nos fala: Porque a nossa esperança é a vida eterna prometida! “E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” Jo 17:3

    Ir pro céu não querendo ver Jesus é impossível… a esperança do Cristão deve estar enraizada no encontro com Jesus, o noivo! A vida eterna é essa! E se esse encontro não é o centro da nossa esperança… então descobre-se que não há esperança ainda….

    E é o quanto acreditamos nessa esperança que define nossa vida hj… pois esse encontro começa agora. Jesus veio trazer a reconciliação do homem com Deus, o relacionamento mais intimo é possivel. o “céu” é a consumação de algo que já existe, o esperado casamento.
    E quando isso existe, reflete no nosso comportamento, porque somos imagens daquele que veio ser o primogênito (ou deveriamos ser!). e para isso o mandamento chave deve ser o combustivel de nossas atitudes: “O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.” Jo 15

    Por fim deixo o sentimento de Paulo como exemplo do meu e de mtos irmãos, que tem a vida eterna ao lado de Jesus como a sua esperança:

    “Porque também nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos carregados; não porque queremos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida.
    Ora, quem para isto mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu também o penhor do Espírito.
    Por isso estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor (Porque andamos por fé, e não por vista). Mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor. Pois que muito desejamos também ser-lhe agradáveis, quer presentes, quer ausentes.” 2CO 5:4-9

  7. #7 por Ana Valéria em 11/12/2009 - 07:39

    Acredito que, justamente por se desconhecer a realidade do que está por vir, os cristãos vivem uma vida mais voltada a regras e imposições que nada tem de vida em abundância. É uma existência pós-morte, sem atrativo e insosssa.
    Creio que Cristo nos prometeu uma vida eterna para que ela pudesse ser usufruída desde já no desapego ao que o mundo nos oferece. Dessa forma, o que vem depois não será um rompimento definitivo com essa dimensão, mas um continuar de uma vida com execelência na real companhia do Cristo ressurreto.

  8. #8 por Alberto Oliveira em 11/12/2009 - 08:31

    Infelizmente a vida pós-morte está na lista dos temas abolidos em praticamente todos os púpitos nacionais. Inferno, Céu, pecado, serviço, mordomia, santidade, integralismo de missão e caráter estão em baixa. Imagino o que Paulo diria hoje, pois os discursos (na maioria neopentecostais) são mais próximos do aqui e agora, da prostituição da benção, do fast food gospel.
    Urge uma reforma nacional – não de mudança para algo novo, mas de arrependimento na linha “lembra de onde caiste” e voltar a ter pelo nosso país um púpito forte, onde a primazia seja da Palavra de Deus, para a partir daí, começar um retorno ao modelo bíblico de vida cristão – relevante e pronto para o serviço hoje, mas com todo depósito de esperança escatológico.
    Abraços

  9. #9 por Leonardo Jr. em 11/12/2009 - 08:47

    Como disse o Pastor Rob Bell:

    “O Céu está cheio de gente perdoada.
    O Inferno está cheio de gente perdoada.
    O céu está cheio de gente que Deus ama e por quem Jesus morreu.
    O inferno está cheio de gente que Deus ama e por quem Jesus morreu. ”

    A diferença é como escolhemos viver. O que estamos fazendo agora refletem as promessas de um Deus amoroso e gracioso, que nos escolheu apesar do que somos?

  10. #10 por Dalva Cruz em 11/12/2009 - 10:17

    A igreja hoje está muito dividida, existem os que creem, que se somos filhos do Rei, não podemos ser pobres, e assim passam o tempo todo preocupados em “ter”: carro do ano, roupas de marca, etc; outros creem que doenças e problemas são consequencias de pecado, e exorcisam satanaz, como se ele fosse culpado de todo o mal que nos acontece; só que Jesus disse: “no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”; sobre as doenças,: se sofrermos um enfarte, certamente não descansamos nosso corpo o suficiente, trabalhamos demais, nos estressamos, ninguem aguenta; se temos problemas com os rins, é porque não hidratamos nosso corpo; se temos problemas com o estômago, é porque não temos uma alimentação saudável.
    O que significa que, ee zelaros de nsso corpo, que é a morada do Espírito Santo, certamente, cuidaremos também de nossa vida cristã.
    Estudaremos a Palavra, teremos comunhão com Deus, através da oração, então não haverá lugar em nosso coração para heresias, nem teremos tempo para dar ouvidos a fábulas, que possam nos afastar de Deus. E assim aguardar o cumprimento da promessa de Jesus:”voltarei e vos levarei para mim mesmo, para que, aonde eu estiver, estejais vós tambem. AMEM.

  11. #11 por Lucas Queiroz em 11/12/2009 - 15:23

    Revoluciono as palavras de Paulo e me atrevo dizer que a vida não está limitada em mim, nos meus pensamentos e atos. Minha vida também se faz no outro, o que as pessoas a minha volta percebem de mim é também minha vida. Logo, nossa missão hoje é viver nos outros durante a eternidade. E minha esperança é que isto possa se parecer com Jesus.

  12. #12 por Marcos Gomes em 11/12/2009 - 21:04

    Ao ler a sinopse desta obra de Wright, lembrei-me de um professor ateu, que ironizava dizendo que se o céu fosse como os cristãos pintam, após a morte, ele gostaria de ir para o inferno. Segundo ele, lá deveria ser mais animado. E eu, instruído biblicamente, não chegando a ficar confuso, não sabia como refutá-lo, pois não tinha essa compreensão de Wrigth, de que, apesar de ter desdobramentos futuros e que devam envolver outro plano, o Reino de Deus tem início aqui.

  13. #13 por Marcos Gomes em 11/12/2009 - 21:17

    Ao ler a sinopse desta obra de Wright, lembrei-me de um professor ateu, que ironizava dizendo que se o céu fosse como os cristãos pintam, após a morte, ele gostaria de ir para o inferno. Segundo ele, lá deveria ser mais animado. Eu, na ocasião, um adolescente, mesmo instruído biblicamente, não sabia como refutá-lo, pois não tinha a compreensão de Wrigth, de que o Reino de Deus tem início aqui, apesar de haver desdobramentos futuros, os quais devam envolver outra dimensão. E como diz Paulo aos Coríntios (1 Co 2.9,10), são as coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, as que Deus preparou para os que o amam”. E complementa que Deus no-las revelou pelo seu Espírito, porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus. Que maravilha! Finalizando, apoio a concepção da Noeme (acima), de que não devemos nos prender a vãs especulações (como vemos por aí), antes, devamos confiar naquele que nos chamou, sabendo que seja o que vier, ele nos reserva o melhor…

  14. #14 por Oziel Domingos da Silva em 11/12/2009 - 21:48

    Tinha esperança em homens, projetos políticos e nos meus próprios projetos profissionais.
    Foi decepção atrás de decepção, ainda que tenhamos de ter esperança neste mundo, eu a perdi, até que encontrei a verdadeira esperança, a de um dia estar com Deus Pais nos céus através da obra salvífica de Jesus, mas entendi também que essa esperança começa aqui e agora, representando e vivendo intensamente o Reino de Deus.
    Soli Deo Glória e Parabéns a Ultimato pelo lançamento de mais uma obra de valor !

  15. #15 por Estêvão Gomes em 11/12/2009 - 22:52

    Acredito que os cristãos possuem uma visão errada da vida eterna. Ansiamos mais por esse dia do que qualquer outra coisa. O problema é que o céu já está assegurado. A questão fazer com que o Reino de Deus seja propagado neste mundo agora. Que uma porção dos novos céus e nova terra sejam colocados aqui, no nosso tempo, na nossa geração. E essa percepção muda todo o conceito de vida cristã e na forma como nos relacionamos com o mundo!

  16. #16 por Nathanael Baldez em 12/12/2009 - 08:24

    Acredito que todo aquele que é nascido de novo, espera a volta de seu Senhor com diligencia e vigilancia, no mesmo no termino do capítulo citado, o apóstolo conclui: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.” (vr.
    A esperança da fé cristã é que a vida não é um “beco sem saída”, mas sim uma realidade plena de propósitos, onde o viver é Cristo e o morrer é o ganho.
    Quanto a última indagação, a esperança da glória e Missão estão diretamente ligadas, isso é o que o mesmo apóstolo exemplifica na carta aos filipenses no capitulo 3 e versos de 13 à 14:
    “Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão adiante,
    prossigo para o alvo pelo prêmio da vocação celestial de Deus em Cristo Jesus.”

    Ter Cristo vivendo em nós é experimentar toda a dinâmica do Reino e o melhor desta terra.

    Att.

    Nathanael Baldez

  17. #17 por Daniel em 12/12/2009 - 13:02

    Contribuo com palavras de Dallas Willard:

    “Não ficaremos durante toda a eternidade sentados em volta olhando uns para os outros ou para Deus, mas nos uniremos ao Logos eterno na contínua e infindável obra criadora de Deus”

    “Devemos, antes de tudo, crescer constantemente na disposição de nos inspirar no reino eterno, na nossa relação pessoal com a personalidade Trinitária que é Deus. É nessa inspiração que devemos forjar a nossa orientação, a nossa força e o nosso posicionamento diante da vida. Isso implicará, acima de tudo, a transformação do nosso coração e do nosso caráter, para que se aproximem aos da família divina, e para que cada vez mais nos tornemos semelhantes aos “filhos do vosso Pai celeste (Mt 5:45).

    “Portanto, não devemos nos considerar destinados a ser burocratas celestes, envolvidos eternamente em ‘administrivialidades’. Pois isso seria pouco melhor do que ficar preso no culto interminável de uma igreja. Não, concebamos um outro destino: participar do trabalho de uma equipe incrivelmente criativa, dotada de uma liderança inimaginavelmente esplêndida, num campo de atividade inconcebivelmente vasto, com ciclos cada vez mais abrangentes de produtividade e empolgação.”

    Dallas Willard, A Conspiração Divina, Mundo Cristão.

  18. #18 por Zé Bruno em 12/12/2009 - 19:25

    Quando leio 1ºCo 15, acho muito interessante o último versículo: Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor. Pois, entendo que Paulo faz um link entre a esperança da ressurreição e a nossa vida terrena.
    Paulo no exorta a vivermos a nossa vida de forma firme e constante, sempre abundades na obra do Senhor, ou seja a nossa missão. A esperança da ressurreição nos orienta a levarmos a Missão como forma de vida, ou seja, a vivermos a nossa vida aqui na Terra de maneira a cumprir a Missão em tudo que fizermos. A Missão não se faz em um horário do nosso dia, ou um momento da nossa vida, mas em toda a vida, afinal somos luzes no mundo e essa luz não se apaga em momento algum!
    Nós podemos esperar “aquilo que o olho não viu, o ouvido não ouviu e não subiu ao coração do homem”, e muito disso ainda não nos foi revelado, mas seremos SURPREENDIDOS pela Esperança, que uma vez nos foi dada.
    Ressurreição e Missão são duas palavras que fazem parte do itinérario cristão, uma como futuro e outra como presente.

  19. #19 por Noeme Campos em 14/12/2009 - 22:15

    Sobre a questão “o que fazer enquanto esperamos?”, achei interesante a visão de Dallas Willard quando, na obra citada acima (por Daniel) afirma: “Nós estamos nos tornando agora aquilo que seremos – para sempre”. Essa ideia, de que a eternidade já começou, nos ajuda a ficarmos mais conscientes em relação às nossas atitudes, que estão contribuindo para sermos pessoas melhores ou piores – para sempre!

  20. #20 por Diogo Kobbi em 18/12/2009 - 09:01

    Espero ser aperfeiçoado e não pecar mais contra o Senhor, e contra o meu próximo. Não sofrer mais neste mundo. Ter profunda paz e descanso, habitando com Deus pelo século dos séculos.
    Creio que devemos fazer o que John Stott cita no livro “Ouça o espírito, ouça o mundo”: cumprir nosso chamado universal e específico.

    Crer que temos uma alma, e que ela é eterna, nos leva a repensar nossas atitudes.
    Crer que habitaremos com Deus nos leva a dar menor valor ao dinheiro, ao status, à fama.
    Crer que haverá um juízo nos leva a entender a importância das missões, do evangelismo, do pastorado.

  21. #21 por Ana Paula Silva em 18/12/2009 - 09:32

    O sistema em que vivemos nos envolve de tal maneira que nossa luta é pra não nos esquecermos de que há vida em abundância agora e depois de deixarmos nosso corpo mortal. Crer em Jesus é crer que há eternidade, que esse tempo aqui na terra tem um propósito e esse é mostrar o Filho de Deus às pessoas à nossa volta. O desejo dos cristãos deve ser: Maranata!! Ora vem Senhor Jesus!!!

  22. #22 por Filipe Fleixeira em 18/12/2009 - 10:10

    Os cristãos podem crer num sentido expresso que todo o sofrimento é parte essencial de uma vida cristã saudável. Porém é desafiador lembrar, a cada dia, que tudo que fazemos faz parte de uma grande escola e que, na verdade, nosso grande dever é relembrar “aquilo que nos traz esperança”. E, assim, reflerir ao mundo aquilo que cremos: Cristo em nós é a esperança da glória. A maior das esperanças e única salvadora, diga se por sinal.

  23. #23 por Adriano Sombra em 18/12/2009 - 10:31

    Se não há essa esperança, a vida perde todo o sentido ser vivida.
    E glórias a Deus ue, por meio de Jesus, nos garantiu acessou a uma vida no porvir.

  24. #24 por Emanuel em 18/12/2009 - 10:56

    Infelizmente por muito tempo os cristãos viveram suas vidas como se o mundo fosse acabar dali alguns anos. Por conta disso nunca se importavam com o presente, por exemplo, com a natureza, e consumiam o máximo que podiam, afinal, o fim estava próximo e “nada seria levado para a eternidade”. Graças a atitudes assim a Terra sofre, hoje, com o aquecimento global, pois gerações vem e vão e acham que podem consumir o máximo que puderem dos recursos, pois o fim está logo ali. N. T. Wright afirma que a eternidade começa hoje, ou seja, aquilo que fizérmos hoje terá impacto. Temos que cuidar da natureza, da sociedade e dos nossos entes com todo afinco, afinal, a natureza criada aguarda com grande expectaviva a manifestação dos filhos de Deus (2a Coríntios 8, se não me engano – verso não lembro).

  25. #25 por Wallace em 18/12/2009 - 13:31

    Os cristãos esperam o lar celestial (ainda que não seja exatemente no céu), e a MISSÃO é o que mantém a Igreja ativa enquanto as últimas coisas não vêm. Discussões envolvendo a verdadeira definição de missão da Igreja estão marcadamente presentes no seio evangélico, ainda que de forma não explicita, ou aparentemente não intencional.
    É consenso que missão é anunciar o Evangelho em palavras e ações. A diferença está na prática: o que é o evangelho?
    Há quem diga que devemos proclamar a salvação espiritual e a esperança na iminente volta de Cristo. Outros dizem que a Igreja deve ser detentora de voz profética contra as injustiças e opressões sócio-políticas. Livertação espiritual e física do mal por meio dos dons é a meta de outras organizações. Prefiro sempre o meio termo: pregar a salvação do ser humano completo, libertação da opressão espiritual e social, anunciando a possibilidade de uma vida abundante aqui, porém, tendo sempre em mente esperança no futuro dos crentes: a Vida Eterna.
    Como disse Agostinho de Hipona: “Prega o evangelho sempre, se necessário use palavras”.

  26. #26 por João Ribeiro em 21/12/2009 - 06:38

    A ESPERANÇA VENCEU A ESPERANÇA!

    “A esperança venceu o medo”. Acredito que esta tenha sido a frase de maior impacto após a primeira eleição do atual Presidente da República, pronunciada após a confirmação de sua primeira eleição, em 2002.

    Uma declaração de sentido semelhante, porém de abrangência e significado muito maior, foi expressa pelo Apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos 4.18 quando afirmou categoricamente que Abraão, o Pai da fé, em esperança, creu contra a esperança, de que seria pai de uma grande multidão. A esperança venceu a esperança!

    A esperança venceu a esperança!

    A interpretação do texto nos faz entender que se trata de dois tipos de esperança.
    Uma é a esperança terrena, limitada e que se acaba. A esperança no dinheiro que resolve todas as coisas, a esperança no político e suas eternas promessas; a esperança no parente abastado que vai nos socorrer nos momentos de crise; a esperança no cartão do plano de saúde; a esperança que o filho da escrava seria a solução para a crise familiar.
    Este é tipo de esperança que se acaba como lamentou o profeta Jeremias em suas lamentações (Lam. 3.18): “Já pereceu a minha força, como também a minha esperança no Senhor”. A esperança terrena acaba.

    E o que esperam os cristãos dos tempos pós-modernos?

    Paulo alertou para o perigo de termos esperanças na atuação de Cristo somente para as coisas desta vida. Assim sendo, seríamos os homens mais infelizes desta vida (1Co 15.19).
    E como se prega hoje em dia a respeito de triunfalismo, prosperidade, confissão positiva. Entregam-se chaves de casa, carro, abrem-se portas de emprego, decreta-se vitória sobre os problemas. E assim se configura um tipo vida espiritual baseada na esperança que um dia vai perecer, esquecendo-se da perspectiva do porvir.
    O amigo de Deus, Abraão, também teve estes momentos de esperança no aqui e agora. Movidos pela racionalidade, desce ao Egito em busca da sobrevivência e quase perde a esposa (Gên.12.10-20); quando deita com a escrava e dela gera um filho que depois seria motivo de conflitos familiares (Gên.16.1-16; 21.9-20). Esperanças que se perderam diante das circunstâncias. Mas continuou sua marcha de fé e de esperança.

    Então, o que fazer enquanto esperamos?

    Paulo, novamente, encoraja os demais irmãos a respeito de se ter uma nova perspectiva quanto ao futuro após esta vida. “Não sejais como os demais que não tem esperança” (I Tess. 4.13-18). Crer que, após esta vida, existe a certeza da ressurreição em Cristo Jesus, uma viva esperança para nós conquistada pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos (I Pe.1.3)
    Abraão não enfraqueceu, creu na promessa e isto lhe foi imputado como justiça (Rom. 4.19-22; Gên. 15.6). Quando lamentava diante da perspectiva de morrer e não deixar herdeiro, o Senhor se lhe apresenta e promete-lhe um herdeiro, apesar da sua idade avançada conjugada com a esterilidade de Sara, sua esposa (Gên. 15.1-6). Abraão creu. A esperança viva nasceu.
    No tempo determinado pelo Senhor, Isaque nasceu ! (Gên. 17.21; 18.11-14; 21.1-8)
    Assim, a exemplo de Abraão, é preciso manter acesa a chama da esperança que não perece. Mesmo nos momentos mais difíceis. Quando Deus desafiou Abraão a sacrificar o filho da promessa, ele não titubeou (Gên. 22.1 e 2); como não vacilou quando convocado para deixar a terra da sua parentela e partir sem rumo para uma terra longínqua (Gên. 12.1).
    Ao pé do monte do sacrifício, o patriarca se despediu dos seus servos, confessando a sua viva esperança: “E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o mancebo iremos até lá; depois de adorarmos, voltaremos a vós”. (Gên.22.5). Mas como seria isso se o menino seria a própria oferta a Deus? Onde está o cordeiro para o holocausto, perguntou inocentemente Isaque ao pai, Abraão, que lhe respondeu com a confiança que o colocou na galeria dos heróis da fé: O Senhor proverá para si o cordeiro para o holocausto. (Gên.22.7 e 8) E o Deus da Providência, Jeová Jiré, assim o fez (Gên.22.12-14).

    O profeta Jeremias aguardou em silêncio, humilhou-se (Lam. 3.26 e 29), e bradou contra as circunstâncias trazendo à lembrança algo que poderia lhe restituir a esperança: “as misericórdias do senhor são a causa de não sermos consumidos, pois as suas misericórdias são eternas (Lam. 3.21 e 22) Aleluia!

    Hoje vivemos dias de inversão de perspectivas quando se pensa que esta vida dura para sempre e que a vida eterna não passa de uma verdade fantasiosa quando não uma utopia, ou pior, quando muitos afirmam que a vida não passa desta vida.

    “Porque muitos há que são inimigos da cruz de Cristo; cujo fim é a perdição; cujo deus é o ventre; e cuja glória assenta no que é vergonhoso; os quais só cuidam das coisas terrenas.” Fil. 3.18-19

    Daí a razão desta maneira de crer afetar profundamente o nosso modus vivendi a ponto de se anularem os esforços de evangelizar, pregar, fazer missões. Para estes a vida se resume a comer, beber, casar-se e dar-se em casamento: Mateus 34.27-39.

    Outros, porém, a exemplo de Paulo (mais uma vez!), tem a esperança de alcançarem a pátria futura, que está nos céus, donde também aguardam o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,
    que transformará o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da sua glória, segundo o seu eficaz poder de até sujeitar a si todas as coisas. Fil. 3.20 e 21.
    Alimentando a esperança que não traz confusão, Paulo cria que viver ou morrer não fazia diferença visto que Cristo seria engrandecido no seu corpo, seja pela vida, seja pela morte. Fil. 1.20.

    E bradou a vitória da esperança contra esperança:

    “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro. Mas, se o viver na carne resultar para mim em fruto do meu trabalho, não sei então o que hei de escolher. Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor”. È melhor estar com Cristo mas, naquele momento, o mais necessário é fazer missões pregar a Palavra para ganhar almas para o Reino de Deus. Este era o seu sentido de vida na Terra.

    Assim, a esperança vence e continuará sempre a vencer a esperança ! Amém.

  27. #27 por Emmanoel Messias em 23/12/2009 - 12:17

    Os cristãos precisam esperar por aquele que virá para nos levar pra junto do Pai, pois, aquele que prometeu que herdaremos a vida eterna é fiel e justo para cumprir. A única coisa que Ele pediu para nós enquanto aqui estivermos foi: obediência. apesar de ser algo muito difícil, sabemos no fundo que não é impossivel, e Ele mesmo nos instruiu quanto a isso. E por último, nossa vida aqui é totalmente baseada na fé assim como a nossa esperança no porvir.

  28. #28 por Willian Pereira em 22/01/2010 - 11:56

    Indo na contra-mão de N. T. Wright está o Thriller gospel “Deixados para trás”. ME faz lembrar das palavras; se não estou em erro de Arthur Schopenhauer : ” O ateísmo nasce quando apresentamos um deus que é pior do que nós”.

    Abraços a todos e espero que a leitura de Wright seja tão enriquecedora a todos como foi a mim.

  29. #29 por josuel em 09/04/2010 - 19:55

    As respostas sobre ressurreição, novos céus e nova terra sempre me deixavam com muitas dúvidas.Foi como se eu tivese ”nascido” de novo ao ler esse livro.

(não será publicado)