Especial de páscoa

Dois sermões de Páscoa

Se eu fosse um apostador, apostaria um bom dinheiro em duas mensagens que certamente serão ouvidas nesta Páscoa (e em todas as outras).

O pregador da primeira mensagem é o pastor Frank Evangelista. Ele acredita piamente na ressurreição corpórea de Jesus, no sepulcro vazio, em anjos e em tudo o que é sobrenatural. Todos os anos, durante a Páscoa, ele denuncia os liberais perversos, principalmente o reverendo Linguassolta, por sua má vontade em reconhecer que a Bíblia é verdadeira, que Deus realmente faz milagres, e que — como demonstram esses dois pontos — Jesus realmente ressuscitou. O pastor Evangelista costuma usar alguns truques para provar que testemunhas oculares podem contar histórias estranhas e ainda estar falando a verdade: observe-o aniquilar um narciso no púlpito. Ele talvez cite um hino antigo que diz: “Tu me perguntas como eu sei que ele vive? Ele vive em meu coração!”. Sim, Jesus ressuscitou dentre os mortos e, portanto, está vivo, e nós podemos conhecê-lo. Continue lendo…

  1. #1 por Edson Rodrigues em 09/04/2010 - 16:49

    O bispo verdadeiramente prima pelo equilíbrio.
    Ele tanto fala para a nova geração com analogias e humor fantásticos como fala aos eruditos com requinte e solidez.
    Ele consegue levar o leitor a uma nova perspectiva e visão asim como permanece firmado nas escrituras referenciando sempre seus argumentos.
    Ele tem a percepção e urgência do chamado e da relevência do seu ministério sem se deixar levar pela pompa e pela inerrância clerical.
    Ele discerne o Espírito pela Razão.
    Parabéns a Ultimato pelo investimento na inteligência da cristandade traduzida pro português.
    E manda mais que o bispo ainda tem muito material pra ser degustado.

  2. #2 por Luis Felipe Costa Cunha em 12/04/2010 - 09:07

    O materialismo tomou conta do pensamento Cristão, que faz com que cristãos e até mesmo pastores, façam suas opiniões, baseadas no liberalismo e até na opinião de cientistas, do que na Bíblia.Quem crê nas verdades bíblicas é ridicularizado, é tido como idiota, ou como uma pessoa que não tem formação “acadêmica” suficiente, para entender o que “pessoas”(Teólogos) “capacitadas” entendem “perfeitamente”.Ou seja, há um “atraso” mental naquele que baseia sua crença apenas na fé , pura e simplesmente.E baseados nisso, há um desprezo e ridicularização de qualquer manifestação que expresse de forma visível uma fé pessoal.Sei que nem tudo pode ser considerado legítima experssão de fé, mas existe o perigo também, de que toda a expressão é puro fanatismo ou retardamento mental de quem assim se expressa.Precisamos equilíbrio sem excluir a ação de Deus no meio de nós, pois se assim fizermos , baseados apenas em nossos esforços humanos: prá quê precisamos de um Deus?Nós seremos nossos próprios deuses e nos bastaremos.Ficaremos contentes com nós mesmos, somente a observar aqueles, que ainda não alcançaram aquele ápice que por nos foi alcançado e permite o nosso julgamento infalível.

(não será publicado)