Ao suspeitar que o bebê que está esperando possa trazer problemas para a família, por causa da possibilidade de ser fruto de um relacionamento extraconjugal, a mãe planeja matar a criança. Quando chega o dia de dar à luz, ela coloca em prática seu plano: leva a criança para o mato, enrola um cipó no pescoço do bebê e o abandona lá, pensando que está morto. Ela volta para a casa e diz às duas filhas que enterrem o feto que está no meio do mato. As meninas pegam a enxada e vão fazer o que a mãe mandou, mas ao chegarem lá encontram a criança rolando no chão, cheia de barro, com moscas sobrevoando o corpo. Elas resolvem levar a criança para a casa e convencem a mãe a aceitar o bebê de volta, mesmo contra a vontade do pai, que está muito revoltado e nega que o recém-nascido seja seu filho. O menino vai crescendo e aos 13 anos de idade sua mãe falece. O pai, que não aceita a criança, tem a oportunidade de fazer o que já dissera outras vezes: matar o garoto. Mas, felizmente, o pai não faz nada. Uma vez mais, o menino escapa da morte.

Essa história, que poderia ter um fim trágico, hoje é um grande testemunho para encorajar a igreja indígena. O sobrevivente, que mais tarde aceitou a Jesus, concluiu o ensino médio, ingressou na universidade e se formou em um instituto bíblico, é um missionário entre os Bakairis – seu nome é Edson Bakari. Ele conta sua história em um pequeno documentário, no qual ele e outros líderes evangélicos indígenas e não indígenas explicam o que é a Terceira Onda Missionária, suas respectivas conquistas e desafios.

O vídeo traz depoimentos de líderes e missionários como Paulo Nunes (Conplei), Ronaldo lidório (Instituto Antropos), Henrique Terena (Conplei), Milton de Souza (Asas de Socorro) e Coy Rocha (Missionário entre os Yanomamis). Vale a pena assistir:

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