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Jovens e o desafio missionário mundial

No penúltimo dia de CNM2 (24/10), o pastor e professor de teologia Aurivan Marinho, fez uma explanação sobre as Missões e os Missionários no Novo Testamento. Ele começou dizendo que os missionários neotestamentários eram homens humanamente fadados ao fracasso, mas com o exemplo de Jesus eles aprenderam o verdadeiro caminho do discipulado e tiveram um ministério eficiente. “Na escala de valores desses missionários o que mais ardia em seus corações era o crescimento do evangelho, a recompensa da coroa eterna e a glória de Deus”, afirma. Depois foi a vez de Sam Solomon, diretor da organização “Fé para os Muçulmanos”, falar sobre os desafios de alcançar o mundo islâmico e encorajou os participantes a se envolverem mais com os povos muçulmanos.

Na última tarde de seminários, Ana Glória, da Igreja Batista da Cidade Universitária em João Pessoa (PB), disse que ela e o diretor do Seminário Betel Brasileiro, Wostenes Santos, escolheram o tema “Como planejar e sustentar projetos sociais sustentáveis” porque viram a necessidade de saber como e por onde começar um projeto que tenha êxito. “Eu estou cansada de projetos que afundam, é necessário calcular os recursos financeiros antes de querer tirar do papel”, desabafou. Além disso, ela falou que o seminário foi uma alerta para que as igrejas enxerguem onde, de fato, estão as necessidades. “A gente acha que a necessidade é uma, mas quando chega lá o outro fala ‘quem disse que eu estava precisando de água?’”, concluiu.

Também à tarde, os participantes fizeram uma avaliação do Congresso e colocaram no papel um resumo daquilo que foi mais importante, e que soluções práticas pode se ter a partir de agora. Para Raniere Bruno, da 1ª Igreja Batista em João Pessoa (PB), uma das principais ações é transmitir para a igreja todo conteúdo aprendido durante esses dias, mobilizando todos a assumirem o sacerdócio universal, e agirem a despeito da iniciativa do pastor.

À noite, houve um momento especial de ofertório para o projeto de mapeamento das comunidades ciganas do Nordeste, coordenado pelo pastor Robelito Cigano, primeiro pastor teólogo cigano do Brasil. A mensagem foi dada mais uma vez pelo pastor Aurivan Marinho, que baseado no capítulo três da carta de Paulo aos Efésios, falou sobre a maneira como o evangelho descreve o mundo e qual a sua eficácia para a salvação dos perdidos. “Somos desafiados a fazer da causa de Deus a nossa causa prioritária”, enfatiza. Ele diz ainda que a razão da igreja existir é a glória de Deus e que por esta razão o corpo de Cristo deve fazer diferença, espalhar o evangelho, e não guardar para si a mensagem preciosa da cruz.

Com a palavra, os participantes
“Tem sido uma experiência muito boa, porque, primeiramente estamos prestando um serviço, e servir a Cristo é algo muito bom. Além disso, a proposta do Congresso é muito boa e importante, porque cita povos que muitas vezes nós não olhamos, e depois de um evento como esse passamos a conhecê-los. A presença das agências é muito significativa. Enfim, todas a informações são muito impactantes e a presença dos líderes também é muito importante porque eles vão levar isso pra dentro da igreja.”
Karla, de Governador Valadares MG. Voluntária do CNM2 e seminarista do Instituto Bíblico Betel Brasileiro.

“O Congresso esta sendo uma oportunidade ímpar para eu aprender sobre missões e sobre o que Deus quer para as nossas vidas. Tem sido bastante impactante ver o testemunho de pessoas transformadas pelo poder do evangelho. Um evento como este é importante para despertar a igreja nordestina, tanto para investir em missões aqui na região, como para os povos ainda não-alcançados. Deus tem me confrontado e me alimentado da palavra dele, aberto minha visão em relação ao preparo que precisamos ter para realizar a missão.”
Augusto, Igreja Presbiteriana de Boa Viagem em Recife (PE)

“O Congresso me chama atenção em três aspectos. Primeiro, porque parece um congresso de líderes, eu estou impressionado com a quantidade de líderes aqui em nosso meio nesses dias, que podem e irão, pela graça de Deus, influenciar famílias, igrejas, cidades, regiões e assim por diante. Em segundo lugar, eu percebo que este é um congresso, de fato, missionário, com foco missionário. Há muitas conferências e congressos com temas missionários onde não se fala sobre as missões, mas aqui tem sido diferente. E, por último, é um congresso sujeito a Deus e à Palavra de Deus. Aqui temos ouvido e dado atenção à Palavra de Deus. Não é um congresso apenas com e histórias ou desafios, mas um congresso de onde saímos mais alimentados pela Palavra de Deus.”
Ronaldo Lidório, preletor e missionário da APMT e da Missão AMEM.

 

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Com informações e fotos de Lívia Lins, jornalista voluntária do Paralelo 10/Ultimato.

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