“Nunca deixaremos de confiar na força que vem de Deus. Apesar de aparentes derrotas, de perseguições virulentas e infame criminalização por parte dos inimigos dos povos indígenas, acreditamos na presença do Senhor da Vida em nosso combate à morte que ronda as aldeias”, disse Erwin Kräutler, Bispo do Xingu e presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), no documento que reuniu as principais discussões da XIX Assembleia Geral da organização. 

Segundo o relatório, é dramática a realidade dos povos indígenas em nosso país: assassinatos com requintes de perversidade, suicídio de adolescentes desesperados, ódio racial explícito, destruição programado de sítios e rios sagrados, despejos decretados de terras ancestrais ou confinamento em minúsculos espaços. Apesar das conquistas e das garantias constitucionais, ainda existem muitos problemas afetando os povos indígenas, especialmente a omissão do Governo Federal em relação à demarcação, fiscalização e proteção das terras, de modo especial em Mato Grosso do Sul, Bahia, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná, Maranhão e Pernambuco e a luta desigual contra os grandes empreendimentos econômicos estabelecidos em terras indígenas que impactam, além da vida humana, toda a natureza, suas águas, matas, plantas e animais.

Para conhecer o documento, acesse o site oficial do Conselho.

  1. O Bispo há que reconhecer também que mais de 100 milhões de hectares do território brasileiro são áreas (reservas) indígenas, que há muito ‘índio’ que não é índio; que a influência política no meio da população indígena tem sido constrangedora, que o próprio CIMI é altamente politizado de modo que seu comportamento na questão Raposa Terra do Sol marca-lhe um comportamento com características de natureza profundamente tendenciosa.

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