O que fazer enquanto se espera a nuvem passar: celebre as pequenas vitórias
Por Elsie Gilbert
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Imagine que você faz parte de um povo em fuga. Desde a sua infância você sabe que a sua raça é perseguida e que há tentativas de genocídio em andamento contra a sua etnia. Pior, são tentativas que viraram política pública, são sancionadas pelo estado.
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Imagine também que um líder comunitário se levanta e um movimento de libertação é instaurado. O seu povo resolve se colocar em uma rota de fuga em direção a um lugar onde poderão ter autonomia e autogoverno.
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Só que, após alguns dias de caminhada, você descobre que não há como avançar, pois há um grande lago bloqueando o caminho. Ao mesmo tempo você recebe a notícia alarmante de que seu povo está sendo perseguido por um exército sanguinário.
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Foi isto que Miriam vivenciou bem no comecinho da grande travessia do seu povo, de uma existência em estado de escravidão para a liberdade e prosperidade em terra própria.
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O fantasma da aniquilação do povo seguirá se fazendo uma ameaça por mais de quarenta anos.
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Miriam atravessa o mar de água à sua frente andando em terra seca por providência divina. O mar se fecha em seguida, afogando os inimigos. Vitória!
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Há uma estrada enorme a percorrer, outros inimigos surgirão, internos e externos. A nuvem como uma expectativa de grandes tempestades a serem vencidas no futuro próximo está lá.
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Mas não é hora de contemplá-la. A hora é de celebração porque o Senhor agiu com seu braço forte. Miriam viu. Aconteceu.
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Então ela pega um tamborim, reúne suas amigas e sai dançando e cantando:
Cantai a Jeová, porque gloriosamente triunfou, precipitou no mar o cavalo e o cavaleiro.
Esta reflexão me leva à seguinte pergunta: que pequenas vitórias você tem a celebrar? No caminho em direção à vida plena para todas as crianças, suas famílias e comunidades, quando foi que você viu o Senhor agir com braço forte?
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Pegue o pandeiro!
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