As igrejas bem-sucedidas durante a pandemia dos últimos dezoito meses não foram as que tinham grande capacidade técnica para produzir programas infantis. As bem-sucedidas foram as que trataram as crianças como amigas, que ligaram para saber como elas estavam, que ouviram suas opiniões, medos e frustrações.

As igrejas amigas das crianças perceberam a necessidade de apoiar as crianças no luto diante de tantas perdas. (Há relatos de igrejas nas quais 30% de suas crianças estão lidando com a perda de um familiar próximo.) Igrejas amigas criaram meios de apoiar a família e de se manter em contato simplesmente porque estavam com muitas saudades.

Helen Keller, a menina que ficou cega e surda aos 18 meses de idade e que, com a ajuda de sua tutora Anne Sullivan, veio a se tornar uma grande escritora, filósofa e conferencista, disse certa vez: “Eu prefiro andar no escuro com um amigo do que sozinha na luz”.

No entanto, é mais fácil pregar sobre amizade do que praticá-la. Sim, porque amizade exige uma via de mão dupla, uma disposição de conhecer e se deixar conhecer, dar e receber afeição, dar e receber cuidado, ter interesse pelo outro e ser o alvo das atenções do outro. Amizade requer tempo e atenção, duas coisas que temos grande dificuldade de administrar hoje em dia!

Contudo, Jesus não nos isenta do compromisso nem da oportunidade de sermos amigos uns dos outros; pelo contrário, ele aumenta a importância disso quando diz “Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos” (Jo 15.13).

A Rede Mãos Dadas criou vários materiais com o objetivo de ajudar igrejas a ouvirem as crianças, a refletirem teologicamente sobre a criança no reino de Deus e a avaliarem a atuação das igrejas locais.

 

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