Por Elsie Gilbert

A história da mulher cananeia que insiste com Jesus para que liberte sua filha da possessão demoníaca é extraordinária, porque dá a impressão de que Jesus não quer atendê-la. Ele a provoca dizendo: “Não é certo tirar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos”. Mas ela responde à altura: “Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos”.

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É o primeiro relato cuja vítima de possessão demoníaca é uma criança e não um adulto. Esta menina não tinha poder nenhum para se libertar de tamanha opressão e, portanto, foi salva por conta da fé de sua mãe que perseverou mesmo diante dos obstáculos propostos por Jesus.

Ele acabou elogiando a mãe e concedendo o desejo do seu coração de ver sua filha restaurada. “Então respondeu Jesus, e disse-lhe: Mulher, grande é a sua fé! Seja conforme você deseja”. A história demonstra o quão importante é mantermos os olhos fixos em Jesus, mesmo se formos pouco importantes, ou até insignificantes diante da hierarquia religiosa estabelecida pelos homens (Mt 15.24; Mc 7.28).

Ao descer do monte da transfiguração no qual a glória de Jesus foi revelada, ele encontra uma situação conflituosa. Um pai tinha buscado nos discípulos de Jesus ajuda para seu filho que sofria ataques demoníacos constantes. Os ataques causavam convulsões, ora perto do fogo, ora perto da água. O menino estava definhando e tinha perdido a audição e a fala. Os discípulos, no entanto, não conseguiram libertar o garoto.

O plano demoníaco neste caso era muito claro — morte para aquele menino. Jesus entra na batalha com o propósito oposto — vida nova para o garoto. Ele demonstra que a grande arma para tais guerras é a fé, a fé no que ele pode fazer, na sua bondade e na sua boa vontade para conosco. Jesus instiga o pai do garoto para que chegue a uma convicção de fé capaz de sustentar as mudanças que ocorrerão. E quando isto acontece, Jesus liberta o menino. Depois do milagre, ele conta para os discípulos que a prática dessa fé implica em oração e jejum. Como resultado, as bases de fé de todos ali presentes, especialmente as do pai, foram testadas e fortalecidas (Mt 17.17; Mc 9.18-19; Lc 9.42).

Interceder é seguir o exemplo dessa mãe e desse pai. Pedir para Jesus, que é ao mesmo tempo bondoso e poderoso, um novo horizonte para nossos filhos, sobrinhos, netos, afilhados, alunos, vizinhos, etc. São meninos e meninas enfrentando ameaças num mundo mal. Toda criança precisa de alguém que vai até Jesus e pleiteia a sua causa, advoga em seu favor!

Acolha crianças em oração. A Rede Mãos Dadas desafia você a ir além das crianças conhecidas.

Criamos um site com os pedidos de crianças e adolescentes espalhadas por todo o mundo de fala portuguesa.

Dividimos em grupos de cinco. Escolha o seu grupo e veja como você pode levar os pedidos desse grupinho ao trono do Pai.

Depois deixe uma mensagem para elas que será encaminhada por intermédio de um educador ou líder cristão. E não se esqueça de pedir algo que elas, muito provavelmente, não pediram: que sejam libertas de todo mal, que recebam vida nova, que sejam incluídas no colo amplo e amoroso do Pai.

Acesse o site: Acolha crianças em oração

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