“A mão” (Gladir Cabral) A mão que assina um documento em Brasília Desmata mais que uma floresta em Manaus E deixa a fome devorar as cidades E suas bordas derramadas em pleno caos A mão que assina um documento em Brasília Decide a sorte dos que nunca lerão Uma palavra escrita sobre um papel qualquer […]

Read More →

E prosseguem os trabalhos de captação de recurso e produção do novo CD Gentes. A ideia é de falar de pessoas que nos desafiam a ser gente. Entre os personagens lembrados, estão: Dietrich Bonhoeffer, Corrie ten Boom, Adélia Prado, Martin Luther King Jr., José Manoel da Conceição, Albert Schweitzer, John Woolman, Sadhu Sundar Singh, René […]

Read More →

Nestes tempos de polarização e de grande alvoroço político e social, lembro do teólogo protestante Dietrich Bonhoeffer, executado antes do final da II Guerra Mundial por ordem expressa de Adolf Hitler.   Vivendo os dilemas daquele tempo, Bonhoeffer viu a sociedade alemã se encaminhar para o fascismo, contra o qual resistiu ousadamente.   Suas cartas […]

Read More →

Segue uma singela tradução do poema de Archbald MacLeash (1892-1982). Este poema, intitulado “Arte Poética” foi primeiramente publicado em 1926.   Um poema deve ser palpável e mudo Como uma fruta redonda, Mudo Como velhos medalhões no polegar, Silencioso como pedra gasta e sem reboco Dos batentes das janelas onde o musgo cresceu— Um poema […]

Read More →

Um poema de Robert Frost (1875-1963) vai ganhando novos momentos de notoriedade e sentido: “Mending Wall”. Segue aqui uma singela tentativa de tradução.     “Consertando Muro” (Robert Frost)   Tem alguma coisa que não gosta de muro, Que faz o solo congelado se dilatar sob ele, E derruba ao sol as pedras de cima, […]

Read More →

José e Maria, grávida do menino Jesus, eles eram refugiados, exilados, peregrinos. Eles conheceram a dor do desamparo e de recomeçar a vida a partir de ruínas, mas carregando sempre dentro de si a esperança: um Deus escondido. “A La Huella” (Ariel Ramirez e Felix Luna) Ao caminho, ao caminho, José e Maria. Pelos pampas […]

Read More →

..   Morte, não te orgulhes, embora alguns te chamem de Poderosa e terrível, pois não és nada disso; Pois aqueles que pensas derrubar Não morrem, pobre Morte, nem podes matar-me. . Do descanso e do sono, que são apenas tua representação, Mais prazer, do que de ti, muito mais deve fluir, E logo nossos […]

Read More →