eugene petersonCompartilho este surpreendente poema de Eugene Peterson.

A descrença implume cairia como uma pedra

Através da plenitude de ventos ascendentes, em camadas; o falcão

De cauda vermelha voa e paira, sem pressa

Embora faminto, despreza preguiçoso

As refeições fáceis de refugo putrefato,

Esperando astutamente a presa esquiva: um vazio visível

Sobre uma invisível plenitude.

O sol pinta de cobre a cauda japonesa em leque, estampando

Penas contra o imenso céu

Para minha delícia, e abençoa

Com um feixe de luz o pássaro de melhor visão

Que se atira veloz sobre uma serpente

Em uma morte determinada pelo Gênesis

(Eugene Peterson, tradução de Neyd Siqueira, O Pastor Contemplativo, p. 111)

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