Em sua busca, o menino veio ao sadhu que vivia na floresta:

Sadhu-ji, você diz que minha fome e minha sede são ilusão, armadilhas de maya. Somente Brahma é a verdade. Brahma é a fonte divina de todas as coisas, você diz; Brahma é Deus. Você diz que eu verei que sou uma parte de Brahma, e que assim que isso acontecer, minhas necessidades cessarão de preocupar-me. Perdoe-me, Sadhu-ji, e não fiques irritado comigo, mas como isso pode acontecer? Se eu sou Brahma ou parte dele, como posso ser enganado por maya? Como pode a ilusão ter poder sobre mim? Pois se a ilusão tem poder sobre a verdade, então a verdade é em si mesma ilusão. É a ilusão então mais forte que a verdade?

Sadhu-ji, você diz que eu tenho que esperar. Você diz que ganharei conhecimento das coisas espirituais quando crescer. Minha sede será saciada. Mas será que isso vai acontecer? Não é a comida a resposta para a fome? Não é a água a resposta para a sede? Se um garoto faminto pede pão, pode seu pai responder: ‘Vá brincar! Quando você ficar mais velho, entenderá a fome e então não precisará mais de pão?’ Se você, Sadhu-ji, encontrou o entendimento que procuro, se você encontrou certeza e paz, por favor me diz como posso encontrá-los. Se não, então me diz, e eu continuarei minha busca. Não posso descansar até encontrar paz” (Wisdom of the Sadhu, p. 15-6).

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