“Encontrei um outro sadhu fazendo penitência. Seus pés estavam atados com uma corda e ele estava pendurado de cabeça para baixo no galho de uma árvore. Quando terminou seu exercício e estava descansando debaixo da árvore, perguntei a ele: ‘Por que você faz isso? Qual o objetivo dessa tortura?’ Ele respondeu: ‘As pessoas ficam muito admiradas de me ver pendurado de cabeça para baixo na árvore, mas lembre-se, o Criador põe toda criança de cabeça para baixo no ventre de sua mãe. Este é meu jeito de servir a Deus e fazer penitência. Aos olhos do mundo isso parece tolice, mas por meio deste exercício eu faço lembrar a mim e aos outros que todos estamos presos ao pecado e levamos uma vida que, aos olhos de Deus, está de cabeça para baixo. Eu tento me colocar de cabeça para baixo de novo e de novo até que eu me coloque de pé aos olhos de Deus’.

“É verdade que o mundo está de cabeça para baixo e que seus caminhos estão pervertidos. Mas será que podemos nos corrigir por nossas próprias forças? Será que não deveríamos, ao invés disso, voltar para Deus, o único que pode consertar o que está errado e libertar-nos de maus pensamentos e desejos?” (Sadhu Sundar Singh, The Wisdom of the Sadhu, p. 10-11).

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