Discutindo sobre a experiência da amizade, Lewis faz uma constatação surpreendente: a de que o homem moderno tem muita dificuldade de valorizar a amizade, de vê-la como uma forma nobre de amor. Ele, um estudioso da história clássica e medieval, comenta como a amizade era vista pelos antigos como “a mais feliz e a mais plenamente humana de todas as formas de amor humano; a coroa da vida e a escola da virtude” (C.S. Lewis, Four Loves, p. 57). Isso porque a amizade traz a experiência de amor independente de vínculos de sangue, independente de instintos imediatos, independente até da pressão da coletividade. A amizade é a forma de amor menos natural que há, por isso mais rara, dependente da vontade, da decisão, da escolha de cada um.

  1. um dos grandes privilégios da vida é contruir dia-adia esta teia de amigos que vai se firmando, se fortalecendo. Gente diferente, de origem diferente…com histórias diferentes mas que se unem, se amam e vão aprendendo a viver.

  2. A amizade nasce no momento em que uma pessoa diz para outra: “O quê? Você também? Pensei que eu fosse o único!” – do mesmo C.S. Lewis – falando sobre a cumplicidade de uma verdadeira amizade. Apesar de tudo, amigo de verdade se tem poucos. Seria pq não sabemos ou nos sujeitamos a fazê-los?

    Abraço meu amigo “bloguiano”.

  3. Eis aí uma grande questão, Ronie.

    Tenho a suspeita que, em função de nossa correria, de nossas prioridades profissionais, acadêmicas e outras coisas, deixamos de investir tempo e atenção a uma boa amizade. E sem isso, é como ter uma planta sem adubo e sem água.

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