SÉRIE REFORMA PROTESTANTE: “Sola Scriptura”; “Solus Christus”; “Sola Gratia”; “Sola Fide”; “Soli Deo Gloria”
A doutrina da salvação pela graça incomodou e incomoda muita gente. Nos sentimos desconfortáveis em saber que a salvação não depende de nós mesmos, mas exclusivamente de Deus, que a concede graciosamente, não por mérito. Não somos salvos pelas “indulgências” ou pelos sacramentos. A teologia reformada afirma: somos salvos pela graça.
SÉRIE REFORMA PROTESTANTE: “Sola Scriptura”; “Solus Christus”; “Sola Gratia”; “Sola Fide”; “Soli Deo Gloria”
Os reformadores foram unânimes na apresentação do fundamento sobre o qual sua teologia seria elaborada: Sola Scriptura (Somente a Escritura). Não é a igreja, nem a tradição. Você já reparou como, em geral, a Bíblia é tratada nos nossos dias? Quando a Escritura diz alguma coisa com a qual não concordam, as pessoas simplesmente dizem que os tempos mudaram. Com isso, abandonam o ensino bíblico e seguem seu próprio caminho.
SÉRIE REFORMA PROTESTANTE: “Sola Scriptura”; “Solus Christus”; “Sola Gratia”; “Sola Fide”; “Soli Deo Gloria”
Todos os reformadores se levantaram vigorosamente contra a doutrina da salvação pelas obras, ou pelos méritos, ou da colaboração com Deus na salvação. Outra controvérsia a respeito da fé se refere ao formalismo religioso que confunde fé com práticas religiosas, com frequência à igreja. Às vezes, nem isso, mas apenas uma busca eventual das práticas religiosas, em tempos de crise ou para atender a tradição, que podemos chamar de secularização da fé.
Precisamos reconhecer a nossa dificuldade em lidar com a graça de Deus. Ela nos parece incompreensível, pois estamos imersos em um ambiente fortemente influenciado pela lei do mérito. E não gostamos de ver alguém que “não merece” ser contemplado com algum benefício, ou benção, que deveria ser dirigida a quem “fez por merecer”. A atuação de Deus, às vezes, nos parece injusta? A graça de Deus não tem nada a ver com o meu compromisso pessoal com Ele?
Não é difícil encontrar pessoas que consideram totalmente injusta a sua inclusão no “rol de pecadores dependentes da graça”, uma vez que elas não cometem pecados “sérios”. Mas, para Deus, não há “pecadinho” ou “pecadão”. Outros não estão convencidos da sua dependência da graça e do perdão diário de Deus. Como lidar com a culpa e com o perdão?
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