No meio da multidão Jesus enxerga uma criança oprimida, queimada, atormentada. Os olhos de Jesus não priorizam as massas e sim o pequenino, subjugado pelo mal. E ao invés de ver a multidão como benção, ele a denuncia como incrédula e corrupta. Será que Jesus se identifica com o menino que como criança carrega as marcas e o sofrimento decorrentes de uma sociedade corrupta? A mesma sociedade que logo mais crucificará um homem inocente ao mesmo tempo em que libertará um criminoso?
Um reino sem muros
Ao ser interrogado pelos fariseus, Jesus disse que a vinda do Reino de Deus não seria “observável”, mas que ele era uma realidade já atuante entre os homens (Lc 17. 20-21). Por causa da nossa dificuldade de compreensão acerca desta “realidade não observável”, Jesus normalmente tentava explicá-la por meio de parábolas e comparações com realidades conhecidas do dia a dia dos seus ouvintes. Será que às vezes confundimos o Reino de Deus com o “reino nosso”?
O poder da fraqueza
O apóstolo Paulo descreve a essência de seu ministério lembrando que ele não foi enviado por Cristo para ser um “guru”, mas para anunciar o Evangelho, sem recorrer à “sabedoria humana”. Por que Paulo faz esta ressalva? Que tipo de “sabedoria” os coríntios, inclusive os cristãos, costumavam valorizar? Hoje, a mensagem da cruz continua sendo um “escândalo” e uma “loucura” para muitas pessoas em nossa sociedade pluralista, individualista e meritocrata. Como enfrentar a tensão entre fidelidade e popularidade?
Livrai-me de mim mesmo, Senhor!
Como alguém pode evitar o mal? Ou, num sentido mais religioso, como alguém pode se tornar puro diante de Deus? Essas questões trazem consigo alguns desdobramentos: qual é a fonte do mal, da impureza? Esta fonte é interna ou externa? Os fariseus achavam que a pureza era uma questão de ritual exterior. Que tradições religiosas tem influenciado sua vida? Você considera esta influência boa ou ruim?
Um Deus que gosta de festas
Como lidamos com o perdão? O perdão também é uma fonte de irritação quando os outros são perdoados? Temos uma compreensão legalista sobre o perdão de Deus? O nosso relacionamento com Deus está alicerçado no que fazemos ou em méritos pessoais? A parábola contada por Jesus em nosso texto básico nos ajuda a ter uma noção mais correta acerca do amor de Deus.
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