Jesus não era tímido. Não era medroso. Não fugia das questões levantadas por seus opositores.

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Certa feita, depois de ter expulso os vendilhões do templo, a liderança religiosa de Jerusalém se acercou dele e o interrogou: “Com que autoridade fazes estas coisas? E quem te deu essa autoridade?”

Jesus se prontificou a fornecer a resposta, caso eles respondessem, primeiro, uma pergunta dele: “De onde era o batismo de João? Do céu ou dos homens?” Como os principais sacerdotes e os escribas disseram que não sabiam, Jesus acudiu: “Nem Eu vos digo com que autoridade faço estas coisas”.

A história não pára aí. Depois de narrar para eles a história daqueles dois irmãos que reagiram de maneira diferente à ordem do pai para trabalhar na vinha — o primeiro disse que iria, mas não foi, e o segundo disse que não iria, mas, depois, arrependido, acabou indo —, Jesus lhes perguntou: “Qual dos dois fez a vontade do pai?” Desta vez, eles responderam: “O segundo”.

Então, Jesus lhes disse com toda franqueza que eles estavam se comportando como o primeiro moço, e as meretrizes e os publicanos estavam se comportando como o segundo moço. Foi uma acusação frontal. E muito doída para eles, que se consideravam justos e discriminavam as prostitutas e a classe dos publicanos. (Mt 21.23-32.)

Em Jesus você pode confiar!

Texto originalmente publicado na edição 262 de Ultimato.

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