Quem disse que não haverá novos céus e nova terra?
Todavia, de acordo com a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, onde habita a justiça. (2 Pedro 3:13)
A poluição causada pelo ser humano não se restringe à superfície da terra, como rios, lagos, praias e mares. Ruy Castro lembra que “o lixo espacial que produzimos é de assustar: há cerca de 30 mil cacarecos de todos os tamanhos voando a 30 mil quilômetros por hora e a menos de 2 mil quilômetros da Terra — ou seja, logo ali”. “São estágios de foguetes que se desintegraram no lançamento de satélites, satélites que ‘morreram’ e os que se autodestruíram depois de cumprir a missão” — explica o jornalista (“Folha”, 02/06/2014). A situação está cada vez mais complicada. Em que lixo vamos colocar trilhões de pilhas, faxes, videocassetes, TVs de tubo, laptops, câmeras analógicas, relógios de pulso, tomadas de dois pinos, CDs e outros objetos superados? Quando a tecnologia os aposentar — pergunta Ruy Castro –, para onde irão os ainda indispensáveis smartphones e tablets? Aconteça o que acontecer com o planeta, os cristãos esperam com absoluta certeza e com alguma impaciência os prometidos novos céus e nova terra (Is 66.22; 2Pe 3.13; Ap 21.1). A necessidade de um novo céu e uma nova terra surge, é claro, de pecados da ganância, da imprevidência, do lucro do ser humano e do juízo de Deus, e não da deficiência da criação.
Texto originalmente publicado na edição 351 de Ultimato.