Em data não revelada 

quinta-feira

Pois ele marcou o dia em que vai julgar o mundo com justiça, por meio de um homem que escolheu. (17.31a) 

Paulo faz contraste entre Zeus, o rei dos deuses, e o Deus Desconhecido. Aquele é um deus safado, que tinha muitos casos amorosos com deusas e mulheres mortais. Este é um Deus tão sério, tão santo e tão justo que “marcou um dia em que vai julgar o mundo com justiça”. Outras traduções dizem que Deus determinou, estabeleceu ou fixou um dia. Na Bíblia do Peregrino está escrito que “Deus marcou uma data”. 

Não é a primeira vez que o Novo Testamento faz referência à agenda de Deus. Em outra ocasião, Paulo coloca em ordem alguns eventos escatológicos: a vinda de Cristo, a ressurreição dos mortos, a destruição das potestades do ar, a morte da morte (o último inimigo a ser destruído), a vitória de Jesus sobre tudo e sobre todos e o reinado absoluto de Deus (1Co 15.22-26). Na linguagem figurada de Apocalipse, são anunciados: a abertura dos sete selos, o som das sete trombetas e o derramar das sete taças da ira de Deus. A agenda de Deus vai da criação dos céus e da terra (no primeiro capítulo da Bíblia) até a criação dos novos céus e nova terra (no penúltimo capítulo da Bíblia). Entre uma coisa e outra, na plenitude dos tempos (ou “quando chegou o tempo certo” ou “quando cumpriu o prazo”), Deus enviou seu Filho ao mundo (Gl 4.4). 

Tudo tem data certa, como o dia em que Deus vai julgar o mundo. Mas essa e outras datas estão guardadas a sete chaves. Jesus mesmo explicou que ninguém sabe a hora, o dia, o mês e o ano em que essas coisas vão acontecer (Mc 13.32). E já que ninguém sabe, importa vigiar e aguardar! Porque não cabe a nós “saber a ocasião ou as datas que o Pai determinou pela sua própria autoridade” (1.7, NBV).

 >> Retirado de Refeições Diárias – no partir do pão e na oração [Elben César]. Editora Ultimato. 

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