Como o reino vem

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Mateus 13.31-33; Lucas 17.20-21; 1 Tessalonicenses 1.5, 8

Ontem, vimos que devemos buscar o reino de Deus em primeiro lugar, em último lugar e sempre. Se buscar algo mais que não seja o reino, você será tomado por uma inquietação interior; você terá uma sensação enfadonha de que não está no Caminho. Jesus disse: “Não busquem ansiosamente o que comer ou beber; não se preocupem com isso” (Lc 12.29). Note que, se buscar outra coisa primeiro, você ficará “preocupado”; você saberá, na essência, que perdeu o Caminho. O reino, então, é o caminho total para a vida total, uma totalidade completa. E, quando você lhe obedece completamente, encontra a total liberdade.

Um bom número de cristãos sérios e sinceros acredita que o reino de Deus não é uma questão para o presente, pois ele só virá quando Jesus vier. O slogan que eles usam é: “Não há reino sem o Rei”. “Ele virá estabelecer seu reino na Terra, mas, até lá, pouco ou nada podemos fazer para promover uma melhor ordem. O melhor que podemos fazer é resgatar os indivíduos, pois a Terra se destruirá, piorará cada vez mais até que ele venha.”

Todavia, ao observarmos atentamente os ensinos de Jesus, descobrimos que o reino vem de três maneiras. Primeiro, gradativamente: “Primeiro o talo, depois a espiga e, então, o grão cheio na espiga” (Mc 4.28). O reino de Deus “é como um grão de mostarda […] cresce e se torna a maior de todas as hortaliças” (Mc 4.31-32). O reino de Deus “é como o fermento […] toda a massa ficou fermentada” (Lc 13.21). Essas e outras passagens ensinam que o reino virá gradativamente.

Outros trechos afirmam que o reino de Deus virá subitamente com o retorno de Cristo. Algumas pessoas extraem, da Bíblia, as passagens que falam da vinda gradativa; outras, as que falam da vinda apocalíptica. Isso prejudica a compreensão do assunto, pois ambas estão lá, e precisamos de ambas. As passagens sobre a vinda gradativa propõem a nossa tarefa, e as que falam da vinda apocalíptica nos dão esperança.

Assim, confiarei como se tudo dependesse de Deus e cumprirei minha tarefa como se tudo dependesse de mim. Como esta passagem diz: “As coisas encobertas pertencem ao Senhor, o nosso Deus, mas as reveladas pertencem a nós e aos nossos filhos para sempre” (Dt 29.29). Portanto, lidarei com as coisas reveladas e deixarei as encobertas para Deus. “Não lhes compete saber os tempos ou as datas” (At 1.7). Nossa tarefa é clara: podemos ser, agora, os agentes da vinda do reino.

Ó Deus, vejo que houve muitas surpresas na história – a maior delas foi a primeira vinda do teu Filho. Haverá outra – a segunda vinda dele. No entanto, ele está sempre vindo a mim – agora. Amém. 

Afirmação do dia: Toda a minha influência, todo o meu poder, todo o meu ser estão à disposição do reino – hoje. 

 

>> Retirado de O Caminho [Stanley Jones]. Editora Ultimato.

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