Eu mesmo reconheço as minhas transgressões, e o meu pecado sempre me persegue. (Sl 51.3)
A pessoa esperta não é aquela que diz que não pecou, não é aquela que esconde dos outros e de si mesma o seu pecado, não é aquela que inventa mil desculpas para justificar sua conduta reprovável. A pessoa esperta é aquela que rompe o ciclo da cegueira e do orgulho e confessa corajosamente a Deus: “Eu mesmo reconheço as minhas transgressões, e o meu pecado sempre me persegue” (Sl 51.3).
É nesse preciso momento que a pessoa esperta rompe com o passado e inaugura uma nova época. Essa é a passagem de um tempo para outro, de uma situação para outra, de um lugar para outro.
A pessoa esperta não enrola, não mente, não rodeia, não foge, não comete suicídio moral. Ela arranca a venda que está em seus olhos, usa colírio para enxergar melhor (Ap 3.18), joga fora o telescópio com o qual via à distância o pecado alheio (Mt 7.3) e dispensa a multidão de advogados de defesa que havia contratado. A pessoa esperta olha para dentro de si mesma e se descobre pecadora desde o dia de seu nascimento, desde o dia de sua concepção. Então admite tranquilamente que Deus tem razão em condená-la!
>> Retirado de Refeições Diárias com o Sabor dos Salmos [Elben César]. Editora Ultimato.
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