Como se sabe, Lewis começou a se destacar em Oxford, dando aulas de filosofia e literatura antiga. Há várias referências a uma cidade da Antiguidade chamada “Nárnia” nos livros da área e é bem provável que Lewis tenha tropeçado nelas ao criar as histórias daquele mundo, numa espécie de homenagem.

Em todos os casos, o nome me parece combinar bem com o ambiente antigo e personagens mitológicos que aparecem nas histórias.

  1. A alguns meses atrás encontraram um atlas de Lewis com a cidade de Narnia circulado.
    “Narn-îa” em Quenia, significa “Profundeza dos Contos”.

  2. Olá Gabrielle,

    eu como grande fã e leitora desta obra primorosa que é As Crônicas de Nárnia,
    sempre me perguntei qual fora a inspiração de Lewis para nomear esta
    terra encantada…
    Agora posso saber que o nome lhe era secreto e familiar…escondido
    em seus livros de história antiga…
    Agradeço ao Salem por explicar a etimologia da palavra nárnia para
    os leitores deste site!

    • Oi Laísa,
      Essa é uma boa pergunta. O Salem do Mundo Narnia diz que é um nome próprio e pronto. Pode até ser, como existem nomes no português que não tem significado algum. Mas correm por aí duas hipóteses: uma é levantada pelo biógrafo Ford (Companion to Narnia). Ele diz que houve uma cidade na Antiguidade, na região onde hoje fica a Itália, chamada Nequinium, mas que os romanos chamaram de Narnia, pq ficava perto do rio Nar, quando a conquistaram em 299 a.C. mais ou menos. Como Lewis era muito lido na literatura antiga e medieval, é bem capaz que na época em que estava buscando um bom nome, tenha topado com esse.

      Pelo mesmo motivo, pode muito bem ser que em seus estudos de literatura medieval e renascentista, na qual era especialista, ele tenha topado com a personagem “Lucia von Narnia”, personagem de um texto alemão d 1501, “Wunderliche Geschichten von geistlichen Weybbildern” (Histórias maravilhosas de mulheres monásticas). Finalmente, pode haver alguma relação do nome com a palavra em élfico (língua dos elfos em O Senhor dos Anéis de J.R.R. Tolkien.
      Em todos os casos, o nome lembra um lugar antigo, que desperta saudades, não é? Esse me parece o sentido do nome.

      • Oi Moacir,

        Muito boa pergunta!!! Obrigada por compartilhar. Acho que vou perguntar a alguns amigos meus. Quem sabe eles também curtam e possam abrir um lado que nunca eu tinha pensado.

        Grande abraço

        Gabriele

      • Oi Moacir,

        Muito interessante a sua provocação. Para mim, só pode significar um mundo livre de preconceitos e cheio de inclusividade e amor (desde que a Feiticeira Branca tenha sido derrotada).

        Abraço

        Gabriele

  3. Gabriele,

    Fico feliz que tenha respondido meu comentário, agradeço também por sua ” grande pincelada” nesta busca que é descobrir o verdadeiro significado da palavra nárnia… Vejo que me vi todos os 5 anos, desde a aprimeira vez que aportei em Nárnia, obscurecida por este grande mistério, pensei que Lewis tinha inventado esta palavra, mas logo que me aprofundei na leitura, percebei que deveria ter algum significado que fugia aos meus pequenos conhecimentos… De fato, todas as hipóteses leventadas colaboram para o desenvolvimento do nome da abençoada terra de Aslam…
    Me pergunto também se C.S. Lewis começou a desenvolver Nárnia, sem saber, ao certo, que estava construindo uma terra mágica, ou se fora tudo conforme lhe vinha a mente… uma intuição… como acontece na maioria das vezes quando nasce uma boa estória…

    J.R.R. Tolkien, enquanto corrigia uma prova, no tempo de professor em Oxford, registrou a seguinte frase “Numa toca no chão vivia um hobbit”, no espaço da resposta em que um aluno deixara em braco, esta frase veio a ser o início de tudo, de toda aventura na Terra Média…formalmente escrita.
    Nárnia deixa seu perfume de mistério e com toda certeza saudades, que nos leva a procurá-la por aí, nestes mundos dispersos da literatura…

      • Gabriele Greggersen

        Oi Laísa,
        Tudo bem? Obrigada por sua observação pertinente. Não se pode considerar esses sete livros do gênero da crônica, do ponto de vista estritamente literário. Certamente eles se encaixam mais no gênero “contos de fada” do que qualquer outro. O título se deve ao esforço do autor de estabelecer uma realidade paralela em termos cronológicos. Lembre-se, enquanto dezenas e centenas de anos se passam em Nárnia, pouquíssimos passam no mundo real. É o que quer dizer a fórmula dos contos de fada “Era uma vez”, quer dizer, em um tempo não especificado no tempo cronológico, dando a ideia de eternidade e de rompimento com as amarras do tempo da realidade ordinária. Nesse sentido também foram intituladas as Crônicas de Spiderwick e outras obras.

        Espero que tenha sido útil.

        Grande abraço

        Gabriele

  4. oi, sou eu de novo, obrigada pela resposta do significado do nome de Aslam,gostei muito, mas faltou uma coisa, eu queria saber se, Aslan é Deus no nosso mundo?

    • Oi Kézia e Déllis,

      O nome de Aslam pode ser de Deus numa abordagem, entre muitas outras possíveis. Ela não é obrigatória, nem direta. Procurem no meu site a carta que Lewis enviou a uma mãe de um garoto que estava começando a idolatrar o leão, de forma direta, como Deus. Aí é que está o limite. Trata-se apenas de uma metáfora, com lógica analógica, ou seja: suponha que Aslam fosse o Deus de um mundo chamado Nárnia: a que outra coisa ele poderia equivaler no mundo real? É esta a pergunta recorrente que Lewis recomenda que seus leitores fizessem.

      Abs

      Gabriele

    • (ALERTA SPOILER DE O LEÃO, A FEITICEIRA E O GUARDA-ROUPA)
      Siiiim! Ele é❤
      Em o Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa ele faz uma alusão a Jesus, porque Ele morre no lugar do Edmundo(que seria a humanidade) e ressuscita, acabando com a feiticeira (Diabo) logo depois. Em um trecho de O Cavalo e seu Menino, o cavalo Bri diz assim: “Oh, como é leve o ar de Nárnia! Uma hora lá vale mais do que mil anos na Calormânia” que é uma clara referência a um trecho de Salmos: “Porque vale mais um dia nos teus átrios do que mil em qualquer outro lugar.” (Salmos 84:10a)

      Nárnia é a Bíblia contada de uma outra forma❤🌟🔥

  5. oi Dellis, não pude deixar de notar seu interesse pelo nome do leão Aslam, e a tempo atrás tive a mesma curiosidade. Como é uma palavra árabe para o significado de leão, ele pode realmente ser Deus no nosso mundo, pois na biblia leão representa também Deus, ou Jesus Deus conosco, referindo-o como Leão da tribo de Judá, aquele que nos guia e protege.

  6. eu tambem sempre quis saber o significado do nome narnia e aslam, de uma maneira estranha que eu nem consigo explicar direito … sempre me emociono quando vejo o leão aslam no filme e tambem sinto uma paz muito grande detro de mim pode ser só impressão uheuheuheuh
    AMO os filmes e quero começar a ler o livro em volume unico…
    :*

    • (ALERTA SPOILER DE O LEÃO, A FEITICEIRA E O GUARDA-ROUPA)
      Você se sente assim, simplesmente porque Aslan simboliza Jesus, o Príncipe da Paz❤🌟
      Em o Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa ele faz uma alusão a Jesus, porque Ele morre no lugar do Edmundo(que seria a humanidade) e ressuscita, acabando com a feiticeira (Diabo) logo depois. Em um trecho de O Cavalo e seu Menino, o cavalo Bri diz assim: “Oh, como é leve o ar de Nárnia! Uma hora lá vale mais do que mil anos na Calormânia” que é uma clara referência a um trecho de Salmos: “Porque vale mais um dia nos teus átrios do que mil em qualquer outro lugar.” (Salmos 84:10a)

      Nárnia é a Bíblia contada de uma outra forma❤🌟🔥

  7. Olá não pude deixar de ler os topicos e quero só afirmar algo, C.S. Lewis teve sim a intenção de trazer algo até nós não propriamente dito Lewis, mas o proprio Aslan, digo O Rei dos reis Jesus, e quando vc sente algo ao ver Aslan de fato no mundo espiritual isto é verdade, pois Ele representa a JESUS, mas deixo aqui uma materia que li em um blog e achei interessante e compartilho com vcs. o blog é
    http://www.ojovemcristao.com/2009/03/cs-lewis-quem-foi-o-autor-de-narnia.html

    Que a Paz do nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vocês meus amados irmãos! Imagino que a maioria esteja ao menos curiosa, afinal, o que tem a ver As Crônicas de Narnia com um Blog cristão? Na verdade, meus queridos, a pergunta que cabe é o que os dois não têm a ver; os que ja viram este filme talvez compreendam porque digo isso. É possível perceber na história uma grande comparação com o cristianismo. Em uma delas há um leão (comparável a Jesus, o Leão de Judá) que se entrega para ser morto, sofrendo no lugar de um garoto que, atraído pelos seus próprios maus desejos, erra constantemente (Edmundo). Depois da morte o leão, à semelhança do Senhor Jesus, ressuscita, fechando uma relação ainda mais estreita com a Bíblia. Mas quem é o autor dessas histórias?

    C.S. Lewis (Clive Staples Lewis) foi um autor nascido na Irlanda. Converteu-se do ateísmo ao cristianismo no início da década de 1930, desde quando passou a dedicar a sua vida em defesa da fé cristã, tendo escritos vários livros e lecionado em Universidades como Cambridge e Oxford. Tornou-se popular sobretudo durante a II Guerra Mundial por suas palestras transmitidas pelo rádio e por seus escritos, sendo chamado de “apóstolo dos céticos”, especialmente nos Estados Unidos. Suas palestras tocavam profundamente seus ouvintes da rádio BBC de Londres. Os seus dizeres nesses programas foram, posteriormente, compilados em um livro chamado “Cristianismo Puro e Simples”, que estou lendo, inclusive, e gostando muito. Realmente era um grande sábio que conseguia explicar de maneira simples e satisfatória as questões sobre as quais muitas vezes indagamos. Seguem dois textos escritos por ele, retirados do livro “Cristianismo Puro e Simples”.

    Ser Bom

    “Nem mesmo o melhor de todos os cristãos age por suas próprias forças. Só o que ele faz é conservar ou proteger uma vida que ele jamais teria adquirido por seus próprios esforços. E isso tem consequências práticas. Enquanto a vida natural está no nosso corpo, é muito importante fazer reparos nele. Se ele sofre um corte, saberá se curar até certo ponto, de uma forma tal, que nenhum corpo morto saberia fazer. Um cristão, à semelhança disso, também não é uma pessoa que jamais erra, e sim, alguém capacitado a se arrepender, reerguer-se e começar de novo depois de cada queda.
    A vida de Cristo está dentro dele, reparando-o o tempo todo, capacitando-o a repetir (até certo ponto) o tipo de morte voluntária que Cristo mesmo tomou sobre si.
    Eis a razão por que o cristão se encontra em circunstâncias diferentes de outras pessoas que tentam ser boas. Elas acham que sendo boas podem agradar a Deus (Se é que existe algum); ou, se elas acham que não existe Deus algum, elas esperam ao menos merecer a aprovação das pessoas boas.
    Mas o cristão atribui à vida de Cristo no seu interior toda boa obra que faz. Ele não tem a ilusão de que Deus irá nos amar porque somos bons, mas que Deus nos fará bons porque nos ama; da mesma forma que o telhado de uma estufa não atrai os raios do sol porque é brilhante, mas se torna brilhante porque o sol brilha nele.”

    Combustível Alterado

    “Deus nos criou: inventou-nos como um homem inventa uma máquina. Um carro que tenha sido feito para ser movido a gasolina não funciona direito com outro tipo de combustível. E Deus projetou a máquina humana para funcionar á base dele mesmo. Ele é o combustível do qual os nossos espíritos devem se alimentar. Não há nenhum outro. Eis por que não é bom pedir a Deus que nos faça felizes do nosso próprio jeito, sem nos preocuparmos com a religião. Deus não pode nos dar felicidade e paz fora de si mesmo simplesmente porque não existem desse modo. Não há nada parecido com isso.
    Eis aqui a chave de toda história. Gasta-se uma energia enorme, civilizações inteiras são construídas, instituições excelentes são arquitetadas; mas toda vez acontece algo de errado. Algum defeito fatal sempre leva pessoas egoístas e cruéis ao topo e tudo cai novamente na miséria e ruína.
    De fato,a máquina está trabalhando sob solavancos. Ela até parecia ter dado a partida com tudo certo e andado alguns quilômetros, mas depois quebrou. Estavam tentando fazê-la funcionar com o combustível errado. Foi precisamente isso que Satanás provocou em nós, seres humanos.”

    Para terminar, um wallpaper do post =).

  8. Olá,

    Passando no seu blog pra dar uma olhada!!

    Sou Cristão-Católico e sou apaixonado pelos livros “As Cronicas de Nánia” é incível coo o C.S. Lewis conseguiu colocar tanta teologia Cristã em uma série de Fábulas.
    Sou catequista de Crisma e mostrei o filme para os meus crismandos, ficou bem mais fácil explicar o que significa “sacrifício” “expiação” e tudo o mais.

    Agradadeço à Deus pela oportunidade de me emocionar com os livros, Aslam é de longe o personagem mais legal e interessante.

    Sugiro que quando ler os livros, veja o Leão como “O Leão da tribo de Judá” como é chamado Jesus na Bíblia.

    No livro o sobrinho do mago pode-se ver que Ele criou toda a Nárnia.

  9. Aslan no nosso mundo nao pode ser Deus, pos no primeiro filme ele fez uma alegoria do sagrificio de Jesus.. ele representou Jesus na mesa de pedra quando morreu ele foi humilhado e ele mesmo se entregou e arrancaram seu pelo que eh a gloria do leao..

    • Oi Joanna,

      Você está corretíssima em apontar para o significado cristológico de Aslam. Mas se subscrevemos à doutrina da trindade, não vamos ficar bravos se alguém o tomar também por Deus ou pelo Espírito Santo, vamos?

      Grande abraço

  10. Sem dúvidas, estes livros são os melhores dos últimos tempos. São lindos os livros. As histórias são fantásticas, não sei de onde veio tanta inspiração. Realmente, não têm palavras para descrever.

    • Oi Luciana,

      Sobre a “inspiração” de Lewis, tenho um palpite: penso que o “canal” dele com o Espírito Santo era especialmente bem sintonizado. Tanto que suas histórias continuam a bênção que são.

      Grande abraço

  11. Gabriele, desculpa perguntar, você é cristã?
    Eu sou evangelica, e estreiou os filmes eu era muito nova, depois começei lembrar e querer ver os filmes de novo e a ler os livros percebi alguns significados. Isso me fez gostar mais ainda das Crônicas de Nárnia. Algumas partes de dar arrepios. Não vejo a hora de estreiar os próximos filmes.
    Cuase chorei ao descobrir que o autor havia morrido antes mesmo de eu nascer. 🙁

    • Oi Luciana,

      Sim, eu sou cristã. É uma pena realmente que C.S. Lewis já tenha morrido, mas com certeza nós o encontraremos no céu um dia. Então poderemos fazer todas as perguntas que desejarmos, se é que ainda teremos perguntas.

      Grande abraço

  12. bom dia , tenho a concluir que o nome de narny é de origem italiana e que arabe aslam é leão que também significa narny e desensolvido pelo mestre lwis que desensolveu em oxfrod a filosofia e literatura e as historias em relacção ao nome de narnya .

    agradeço correção a mas contibruições

    obrigado

    anuel Joaquim Gaieta

    • Oi Jessica, querida,

      Vou lhe responder o que Lewis de fato respondeu a uma fã que veio com a mesma pergunta para ele. Ele disse: imagine um mundo, que no seu mundo real (esse do “aqui e do agora”) pudesse equivaler ao mundo de Nárnia, (para onde as pessoas vão quando são crianças de coração). Então, esse mundo não apenas é real, como é a verdadeira realidade, muito mais real do que o “aqui e agora”. Sugiro que vc releia as palavras finais de Aslam em “A viagem do Peregrino da Alvorada”, ou em A Última Batalha e compreenderá o que estou dizendo.

      Grande abraço

    • Oi Michelly,

      Esse é precisamente um dos pontos altos das Crônicas: apesar de as crianças morrerem em A Última Batalha, Aslam diz que elas irão para a Nárnia do mundo deles (ou seja, ao Paraíso). Então, sim, elas sempre continuarão a voltar para Nárnia, desde que continuem a ser crianças em seu coração. Por que vc acha que Susana não foi inclusa nas últimas viagens?

      Abraço

  13. Bom. como a maioria dos brasileiros, primeiro assistir os filmes, depois li os livros (O Sobrinho do Mago, A cadeira de prata, O Cavalo e seu menino, e os dos filmes lançados) ainda não li todos pois me revezo entre os livros de Tolkien, acabo de ler O Hobbit, e mesmo com 32 anos os li como uma criança, a riqueza de detalhes de Lewis é tremenda, pra mim é melhor do que assistir os filmes, um homem que não teve acesso as tecnologias cinematográficas de nossa época, e nem a facilidade de pesquisas com a internet, e nem das viagens como são feitas hoje, poder fazer com que o leitor visualize as paisagens e cenas magnificas e emocionantes de seus livros.

  14. tudo que é feito por mágia com certeza não é de Deus,o sacrifio de Abraão com seu filho Isaac,demostra o sacrificio futuro de Cristo,que Deus amou o mundo de tal maneira que enviou seu filho unigenito,para que todos que nele crer não pereça,mas tenha a vida eterna.se essa cronica representa-se mesmo o que a biblia sagrada dz e afirma sobre o sacrificio e a nova jerusalém espiritual,não teria tanta magia,do lado dos mocinhos do filme.satanas também pode se transfigurar em anjo de luz.porque a mesma emoção as pessoas não sentem ao ler a biblia no livro de apocalipse quando Jesus se apresenta a João para se revelar o que vai acontecer nos ultimos tempos,ali no cap.1 Jesus se apresenta em total glória,o qual foi morto e reviveu,que maravilha.a biblia sagrada é o único livro que pode revelar a verdade,de como aceitar a Cristo como seu unico salvador se arrependendo dos seus pecados.leia a biblia,pois é o Espírito Santo que convence do pecado.

    • Oi Rosenaide,

      Que pena que vc veja SATANÁS nas crônicas. Vc não é a primeira. Mas se vc tivesse mais alguma leitura das obras de Lewis, perceberá que ele era um cristão autêntico que defendia tudo aquilo que vc escreveu. E ele usava a palavra magia (magic) no sentido mais amplo que eu traduziria por “encanto”. E nas crônicas há os dois tipos de encanto: o da Feiticeira, que é temporal (Magia Profunda dos Tempos) e o de Aslan (magia Mais-profunda-de-antes-da-Aura-tempos. Se o livro fosse satanista, exaltaria a feiticeira.

      Lamento que sua leitura (se é que leu os livros das Crônicas) tenha sido tão rasa e maniqueísta (do bem e do mal, como sendo forças equivalentes) e recomendo que leia “Cartas de um Diabo a Seu Aprendiz”, principalmente o prefácio para ver o que Lewis pensava de Satanás e seus demônios.
      Quem sabe então, vc entenderá como muitas pessoas se convertaram a Cristo (e NÃO a Aslan) através das Crônicas e então, quem sabe, poderá enxergar a obra em todo o seu colorido e dedicação a Deus e à história da Paixão e Ressurreição de Cristo.

    • Oi Rosenaide,

      Obrigada pela contribuição para a discussão. Acho que o seu ponto de vista é compartilhado por muitos que dizem até que C.S. Lewis era um satanista disfarçado infiltrado no meio dos cristãos. Pergunto a vc: como se explica, então, que tantos homens e mulheres de Deus, desde a sua época até hoje, se converteram, ou deixaram de abandonar a igreja lendo os livros dele, incluindo Nárnia?
      Sobre esse assunto, eu recomendo que leia meu último artigo para o site da Editora Ultimato:
      http://www.ultimato.com.br/conteudo/c-s-lewis-satanista-infiltrado/greggersen

      Abraço

      Gabriele

  15. Eu amo os filmes, e ainda mais os livros li todos até hoje, e estou reelendo, sou cristão (evangelico) e sempre soube que Aslan era Jesus, e o filme é só uma metafora brilhante do C.S.Lewis foi um jeito muito bom de proclama o reino… em fim, sou fã 😀 ….

  16. TAMBEM CONCORDO COM VC ROSINAIDE. NÃO PODEMOS COLOCAR O VERDADEIRO DEUS DENTRO DE MAGIAS . DEUS É SOBERANO E VERDADEIRO , ELE NÃO É NENHUMA HISTORIA E CONTOS ELE É REAL E PODEROSO . E SE CRÕNICAS DE NÁRNIA E REPRESENTADO A HÍSTORIA DE DEUS . ENTÃO RERY POTER TANBÉM É ?

    • Oi Cido,

      Acho que o seu comentário “submergiu” em meio aos outros. Desculpe a demora em responder. Primeiro, é preciso que vc entenda que Lewis não usa a palavra “magia” no sentido da “magia negra” como a entendemos no Brasil crivado de sincretismo religioso, e sim, no sentido de encantamento por algo que vai além do aqui e agora, e esse algo é, antes de tudo Deus, e não o diabo. Depois, vc deve se lembrar que Jesus foi o maior contador de histórias imaginativas que a Terra já viu e que ele usava essas histórias para veicular verdades sobre coisas que vão além da compreensão imediata pela razão humana. Mas sabiamente, ele sempre encerrava as suas histórias com a fórmula que gostaria que vc se fizesse, quando for ler (leia por favor, antes de opinar, ou releia, enfim) as Crônicas de Nárnia: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça”.

      Grande abraço

  17. em questão desse filme é bastante interesante , mas é um dos filnes evangelicos muitos legais , nimguem presta atençao no ultimo fulme e no final do filme , quando Aslan fala , que ele sempre estara por perto e que nesse mundo nos temos que saber reconhece-lo nesse mundo ele se chama Deus .

  18. Bom, o que pude entender de Nárnia e sua história, é que que Nárnia seria a terra prometida ( o paraíso ), Aslan seria JESUS…desculpem ser tão sucinto, não sou muito bom em escrever.
    De qualquer forma, seja em livro ou filme, esta é uma das melhores parábolas que já vi na vida!!!!

  19. As Crônicas de Nárnia, sem dúvida alguma, é um dos livros mais intrigantes e cativantes que já li; é um tipo de literatura que te faz sentir saudade de um lugar que vc não conhece e de alguem que vc não conhece. Quando li a parte do livro que fala sobre a criação de Nárnia e todo o encantamento que envolve, comecei imaginar a cena e quando percebi meus olhos se encheram de lágrimas, senti em mim uma paz tão grande e uma felicidade contagiante. Quando imagnei o Leão com seu ar de Rei, poderoso, de grande porte, brilhando como o sol, tive ainda mais curiosidade de saber o desfecho da história; lembro de um dia em minha casa, eu fechei o livro para ir almoçar, quando terminei o almoço, olhei pra minha esposa e disse: Estou com saudade de Aslam; e voltei ler. Sem duvida alguma o sentimento quanto a Aslam fazer alguma alusão a Jesus é reciprocamente generalizado; mas de fato não acredito que C.S Liwis, quis dizer que que era. Imagino a época em que ele escreveu a história, uma época dificil em meio a guerras, as pessoas estavam perdendo seus sonhos, perdendo a fé em algo verdadeiramente bom, então o autor chega com a proposta de fazer as pessoas imaginarem um lugar lindo, onde todas as criaturas tem o seu valor, sem racismo ou preconceitos, um mundo onde vc pode correr feliz como uma criança, ou voar livre como um pássaro, mas ainda assim sendo tão bom, Aslam diz: ” esse mundo acabou de ser criado, e o mal já existe nele”; esse mundo é a nossa imaginação, o autor queria mostrar o poder da imaginação humana, que todos tem dentro de si o bem e o mal, e que basta escolhermos fazer o bem, para que seja feita a diferença no mundo inteiro. É claro que existem vários pontos de vista, imagino que pessoas boas quando leem o livro se apaixonam na hora por Aslam, mas acredito que um nazista ao ler o livro se apaixonaria pela Feiticeira Branca, mas uma prova do quanto o bem e o mal estão em questão. Quando terminei de ler o Principe Caspian (foi onde parei) pensei comigo: Poxa, se eu leio um livro tão volumoso como esse, pq eu não leio a Bíblia, que está cheia de histórias de grande ações; se eu tenho saudade de um personagem aparentemente divino, pq eu não teria saudades daquele que é divino por natureza, Jesus Cristo? Talvez seja essa a questão que muitos não entendem; o autor não quer dizer que Aslam é o leão da tribo de Judá, mas sim mostrar ao leitor, que em meio a guerra e ao sofrimento ainda existe um ser supremo e amável que olha o mundo, e nesse mundo nós temos que aprender a reconhece-lo e saber seu verdadeiro nome.

  20. Oi Gabriele, nos comentários acima vc diz: “a carta que Lewis enviou a uma mãe de um garoto que estava começando a idolatrar o leão, de forma direta, como Deus.” Eu juro que procurei, mas não encontrei. Você poderia indicar a resposta de Lewis, pois estou passando o mesmo com meu caçula. Obrigado

  21. C.S. Lewis era apologeta cristão, um dos maiores defensores do cristianismo. Vale lembrar que antes disso ele era ateu, mas se converteu a fé cristã após se confrontar com a questão da moralidade e ler Dostoieviski (“Se Deus não existe, tudo é permitido). Alem de As Cronicas de Narnia, ele escreveu outros outros livros, dentre eles o “Cristianismo Puro e Simples”.

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