Vamos falar sobre os evangélicos e a política?
O sociólogo e colunista da revista Ultimato, Paul Freston, vai participar da “roda de conversa” na próxima segunda-feira, dia 17, às 20h, na Igreja Presbiteriana do Planalto, em Brasília (DF), sobre o atual cenário da participação dos evangélicos na política. Com o tema “Os Dilemas da Polarização Esquerda/Direita e o Evangelicalismo Brasileiro”, Freston vai discutir algo que ele já adiantou em sua coluna de maio-junho na revista: o comportamento nos evangélicos diante dos caminhos de esquerda e direita na política brasileira. No artigo, Freston apontava o perigo de imitarmos a politização evangélica norte-americana:
O mundo evangélico brasileiro tem dado sinais de querer imitar o tipo de politização que caracteriza o evangelicalismo norte-americano há mais de três décadas. Será que essa imitação tardia vai levar aos mesmos efeitos nocivos que hoje se tornam cada vez mais evidentes nos Estados Unidos? É bom sabermos desses efeitos, antes de irmos muito longe no caminho.
Serviço:
O que? Roda de Conversa com Paul Freston
Tema: “Os Dilemas da Polarização Esquerda/Direita e o Evangelicalismo Brasileiro”
Data: 17 de agosto, às 20h
Local: Igreja Presbiteriana do Planalto, em Brasília (DF)
Endereço: SHCGN 708 Área especial, Lote I, s/n Asa Norte
Promoção: Visão Mundial – 40 anos
Ezequiel
Sobre a possível tendência apontada por Paul Freston sobre o nosso país tomar o mesmo rumo polarizado na política brasileira, encaro como negativo se Direita ser sinônimo apenas de direitos religiosos e de liberdade de expressão assegurados em detrimento dos que pensam diferente desses. A guerra entre os chamados progressistas e os rotulados conservadores ou burgueses é tão impossível de ser chegar a um armistício de ideais e valores, que a única maneira de não piorar as coisas (nenhum governo agradará plenamente a ambos) é prevalecendo um partido liberal-econômico e com uma postura firmemente LAICA – sem privilégios pra nenhum grupo e com respeito aos princípios constitucionais da igualdade, liberdade de expressão, fé e consciência e direitos individuais. Ex: Se um pastor Everaldo (as propostas e modelo de governo do Pr. Everaldo são boas, diga-se de passagem) Fidélix e até Bolsonaro não seria bom para o país (Bolsonaro pode ser, a meu ver, um excelente Ministro de Defesa de qualquer governo de Direita ou) em razão do forte pendor à divisão e guerra cultural da nação com influência à acirramento da hostilidade na vida dos cidadãos; da mesma maneira uma Luciana Genro, um Lula ou Dilma tanto pelo que se comprova em termos de incompetência e corrupação em patamares recórdes e astronômicos (no caso Dilma e Lula) envolvidos sob suas gestões, quanto pelo discurso e ideologia ameaçadores à democracia – como é o caso de todo partido verdadeiramente de esquerda.
Ezequiel
Prezado moderador (a),
De início, não vi motivo pra ter meu primeiro comentário censurado. Mas, relendo-o (pois salvei o comentário) agora, agradeço. Minha menção ao debate dos republicanos americanos foi baseado no paralelo do próprio post em destaque. Fui pesquisar e ler artigos sobre a vida de Trump e suas polêmicas e cheguei a uma conclusão: sua postura e mentalidade não é mais elevada que a do Bolsonaro. E embora eu admire candidatos que sejam firmes e destemidos contra esquerdistas ativistas, retrato-me quanto a Trump. Tanto ele quanto Bolsonaro não seriam boa opção como presidentes de uma nação multicultural. Dito isso, peço e digo também que não precisa publicar esse. Escrevi apenas para o moderador. Porém, se quiseres publicar o outro comentário juntamente com esse, não veria problema. Não obstante, reitero o mesmo.