Minha História Com a Ultimato – contada nos seus 54 anos
Por Gilberto, André, Carlos
Ultimato na biblioteca
Quando tinha 22 anos, eu já era casado e lecionava na EBD, estávamos no ano de 1989. Não tinha dinheiro para cursar teologia ou comprar livros. Trabalhando como mensageiro de uma construtora passei em frente ao Seminário Reverendo Ashbel Green Simonton, na rua Joaquina Rosa, 199, Méier, Rio de Janeiro, e decidi entrar. Via tudo aquilo como um sonho quase impossível. Fui à biblioteca e invejei os alunos fazendo leitura e pesquisa. De maneira discreta perguntei à bibliotecária se tinha livros para doação. Ela me apontou uma pilha de livros bem gastos e coleções de revistas encadernadas. Saí dali com mais de cinquenta quilos de livros nas costas. Entre eles, duas encadernações com a coletânea anual de Ultimato.
Deus do céu, fiquei encantado com a leitura fácil, de conteúdo amigável e ecumênico. Missões, personagens bíblicos, assuntos do momento, reflexões etc. Foi assim meu primeiro contato com Ultimato. Sempre recomendei a revista aos irmãos.
Alguns anos depois, quando tive oportunidade financeira, fiz a minha assinatura. Cada articulista parece um conhecido. Também sofri a perda de Elben César e torci pela continuidade desse magnífico ministério.
Gilberto V. da Silva
Ultimato, política e vida nacional
No ano de 1989, havia muita polêmica no Brasil. Era ano eleitoral, centenário da república e uma das eleições presidenciais mais polarizadas de todos os tempos. Eu cursava comunicação (UFRJ) e servia ao Exército (CPOR/RJ). Procurava boas coisas para ler. Um irmão da igreja, considerado “de esquerda”, me presenteou com a Ultimato. Fui atingido por um artigo de Paul Freston, sobre a atuação da Igreja na vida nacional. Decidi, então, apresentar-me para o seminário. Já havia em mim um chamado, mas o Paul Freston e a Ultimato foram instrumentos de Deus na minha decisão ministerial. “A fé cristã é, ao mesmo tempo, utópica e bastante realista…” A “separação” entre igreja e política, leva pessoas com formação política para fora da Igreja e pessoas da Igreja para a má política. O papel da Igreja é ser profeta, diante dos reis. Resumindo: para ter voz profética, descobri que precisava ir para a Casa dos Profetas.
André Melo
Ultimato há 27 anos
Fui apresentado a Ultimato por um professor do seminário. Ele levou um exemplar e falou da revista para os alunos. Isso foi no ano de 1995. Assim que tive condições, passei a ser assinante da revista. Isso já faz 27 anos ininterruptos.
Carlos Roberto C. Romolo