54 anos de “sobrevivência evangélica”
O que disseram da Ultimato nos seus 54 anos
Por Armindo Trevisan
Começo felicitando a Revista Ultimato – de caráter verdadeiramente “ecumênico”, pelos seus 54 anos de “sobrevivência evangélica” numa nação que se diz cristã e católica, mas cuja práxis – isto é, cujas atitudes e vida prática – são o contrário da Boa Nova anunciada por Jesus.
Sempre admirei no Pastor Elben sua integridade de fé, sua verticalidade ética sem fissuras nem quebras, sua dedicação aos pobres e marginalizados.
Creio, porém, que seja melhor do que tudo destacar um traço permanente da vida religiosa do Pastor Elben, que de resto – a revista Ultimato assumiu como específica: a Esperança.
O Pastor Elben era um homem de fé evangélica, sem dúvida. Mas era também um homem que estava neste mundo provisoriamente, que sabia que a existência humana é um “Páscoa”, isto é, viveu sua vida pessoal e também pública, “como uma Pessah” – ou travessia para outra Vida – a prometida solenemente por Jesus: “Onde eu estiver, vós também estareis”.
O Brasil está necessitado de homens fiéis à Boa Nova como o foi o Pastor Elben, e como o têm sido os diretores atuais da revista Ultimato, que têm enfrentado situações de pandemia inéditas.
Tudo isso passará.
Armindo Trevisan, teólogo e poeta.