Começou o Vocare 2018
Jovens de todo o Brasil se reúnem a partir de hoje, 31 de maio, em Maringá, PR, para o maior encontro nacional de despertamento vocacional para a juventude cristã. Coordenado pela Associação de Missões Transcultural Brasileira (AMTB), o encontro Vocare 2018 acontece nas dependências da Unicesumar e vai até domingo, 3 de junho. A expectativa da organização é reunir cerca de 850 participantes nesta quarta edição do evento.
De acordo com Rodrigo Gomes, coordenador geral do congresso, o Vocare que “ajudar a juventude a descobrir sua vocação de vida, o sentido pelo qual o jovem estuda, trabalha e faz suas escolhas profissionais. Isso vai além do imediato, mas envolve decisões permanentes. Acreditamos que, com o Vocare, este jovem poderá fazer isso em conjunto com muitos outros jovens”.
A programação conta com diversas atividades, algumas acontecendo simultaneamente. Além das atividades que acontecem todo ano, como as palestras, os pequenos grupos, a maratona de leitura bíblica pública, a sala de oração e o espaço para conversas – Hangout -, este ano o congresso conta com painéis sobre temas relevantes, como política e suicídio.
A abertura foi marcada pela arte. Além da intervenção artística do grupo de dança Arte de Transformar, os participantes cantaram acompanhados da voz da cantora natalense, Ana Heloysa, e do Projeto Sola. A primeira fala da tarde foi de Fábio Silva, da ONG Novo Jeito, que contou como um pequeno grupo de discipulado doméstico começou a realizar ações de impacto em Recife, PE, após serem questionados por um vizinho não cristão sobre a relevância da fé cristã.
Um dos diferenciais do Vocare é acessibilidade. As principais plenárias e os momentos de música contam com tradução em Libras. Na tarde de hoje, o pastor surdo Fábio Vedoato falou sobre sua conversão e o seu processo de descoberta vocacional. Ele está no evento com uma caravana com cerca de quinze surdos.
“Conheci uma colega de mesa na universidade e começamos a almoçar juntas. Como de costume, orávamos e ela passou a nos acompanhar. Com o tempo vieram os pedidos de oração dessa amiga: pela carteira de habilitação, noivado, casamento etc. A partir das orações tivemos a oportunidade de falar de Jesus. Depois dos 4 anos de estudos, nunca mais veríamos essa moça novamente. Ela teria que voltar ao seu país de origem e não poderia sair novamente sem uma permissão do seu Governo, porque ela era norte-coreana.”, contou a missionária brasileira.
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