Robinson Cavalcanti (1944-2012) está fazendo falta
Faz quatro anos que perdemos o bispo anglicano Robinson Cavalcanti. Ele e sua esposa Miriam foram assassinados em Olinda, PE, logo após o culto daquele domingo, dia 26 de fevereiro de 2012.
Se os últimos quatro anos foram pródigos em dar visibilidade às opiniões – sensatas ou esdrúxulas –, ouvir é uma prática em extinção. As vozes se multiplicaram e, em meio ao barulho, especialmente sobre o quadro político-evangélico brasileiro, é com saudade que lembramos o nosso mais antigo colunista.
Para celebrar sua vida e legado, publicamos logo após a sua morte o livro digital Igreja Evangélica: Identidade, Unidade e Serviço, como parte da série “45 Anos”, que coloca à disposição dos leitores parte do acervo da revista Ultimato e a contribuição dos seus autores.
Para receber o seu livro (e-book) graciosamente, acesse Igreja Evangélica: Identidade, Unidade e Serviço.
Para lembrar e conhecer mais algumas das marcas deixadas pelo notável professor e pensador brasileiro, acesse o Memorial Robinson Cavalcanti, publicado por ocasião da sua morte.
EDUARDO
Exame de sanidade mental como parte do inquérito para apurar o assassinato, apontou que o filho do casal, Eduardo Olímpio Cotias Cavalcanti, 29, responsável pelas mortes de seus pais adotivos, respectivamente o bispo Robinson Cavalcanti e sua esposa, Miriam Cotias Cavalcanti, ambos esfaqueados, não tinha consciência do crime que estava cometendo.
O acusado permanece internado no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP).
O laudo pode determinar a absolvição dele pelos homicídios. A Justiça Pernambucana pode decidir por aplicar apenas uma medida de segurança, que, na prática, exige que ele passe até três anos internado no HCTP.
Depois disso, ele estará livre, leve e solto.