O maior desastre ambiental provocado pela indústria da mineração brasileira – Samarco, empresa controlada pela Vale e pela BHP Billiton -, não pode ser esquecido, nem minimizado.

A Ultimato esteve in loco e conferiu a situação de Barra Longa (MG), um dos municípios atingidos pelo rompimento das barragens. Vimos sofrimento e angústia, mas também fomos surpreendidos por centenas de voluntários cristãos arregaçando as mangas e auxiliando na limpeza das casas.

 

O cheiro era de podridão. Casas foram invadidas com lama tóxica, plantações foram submersas, pessoas soterradas, rios mortos pela ganância. O prejuízo é incalculável. Quem esteve lá, percebe a omissão da empresa, da imprensa, dos órgãos fiscalizadores. O que outrora eram bairros vivos, agora estão se tornando cidades-fantasmas

Que nos lembremos das lágrimas, do desrespeito, da desinformação e do mal que habita em cada um de nós.

Que possamos também nos lembrar que a igreja ainda vive, para além das placas, que ela revela Jesus Cristo por meio de seu serviço, que o mundo está sedento por graça e que nós não precisamos de catástrofes para podermos nos organizar e fazer alguma diferença.

Bendito seja o Senhor, que se faz presente também na hora da angústia.

 

 

Leia também o texto de Phelipe Reis: O tsunami de lama e a ação da igreja

 

 

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