Bossa moderna
De bossa nova à "Bossa do caminho", assim é a canção de Liz Valente, arquiteta de 25 anos, casada com Pedro Paulo, que já escreveu para Altos papos. Liz é uma amiga nossa, conhecida pela sua "Paisagem interna", adornada de arte e traços próprios, letras e poesias que trazem à tona seu desejo por profundidade nos relacionamentos, com Deus e com os outros, e aspiração pela restauração das artes.
Poderia dizer que sair do clichê é seu lema. Isto, associado à busca por aquilo que é verdadeiro e bíblico. São estes os traços da música a ser apresentada: a beleza de uma melodia mais brasileira, de inspiração bíblica, que nos convida a dançar em seu ritmo, andando no caminho estreito, que "conduz à salvação, à paz, que Cristo preparou"!
Lucas Rolim Menezes
Responsável pelo boletim Outros papos
A bossa do caminho (MP3)
Liz Valente
Vem e vê!
A luz que brilha forte
Nos mostra o caminho difícil de seguir
Deixa tudo, e crê!
Há perdão para os aflitos
Os pobres têm riqueza
As crianças têm valor
O Caminho é estreito
Mas
Conduz à Salvação,
À Paz
Que Cristo preparou.
Paparapapá, paparapapá, rá…
(coro)
As ruas são de ouro! Lá…
Os dias não têm fim! Lá…
O Rei fará um banquete
Quem tem fome pode vir…
Quem tem sede pode vir…
Participar!
É preciso fé!
As palavras que Ele disse
Trouxe a harmonia
Entre nós e o Criador, nosso Pai.
Que nos amou e até
Entregou seu filho amado
A viver aqui, um servo
E até a morte se entregou!
Mas ressurgiu!
Ah!
Nos conduz à Salvação
À Paz!
Que Cristo preparou…
Paparapapá, paparapapá, lá…
Patricia Neme
Os pobres têm riqueza (mercantilização da fé).
As ruas são de ouro (é isso que eleva o homem, ruas de ouro/ é essa nossa aspiração maior?).
As palavras que Ele disse trouxe a harmonia (por favor, concordância: as palasvras que Ele disse, TROUXERAM a harmonia).
Por quê a música evangélica, cada vez mais, se transforma nesse vazio, nessa coisa pueril e insossa?
Aspiração pela restauração das artes, diz a apresentação.
E apresenta… ISSO!
Misericórdia!
Anderson Thiago
Desculpa Patricia Neme.
A musica é legal, A intenção é boa.
Com certeza consegui o objetivo. Glorificar a Deus.
Tem seus erros? Sim você destacou. Apesar de eu não ter notado. Não ouvi e nem li para criticar, mas para me edificar.
Dou parabéns a Liz pela ousadia.
“Mateus 5.11-12”
Arnald R. Souza, pastor na IPB
Parabéns a ousada Liz, por trilhar musicalidade brasileira e letras que fala a toda gente, crente e ainda não crente. Parabéns a Liz que ousou poetizar com a palavra de Deus, trazendo arte no meio evangélico. Que Deus continue levantando mais pessoas como a LIz, que traz letras e músicas “diferente” da enchorrada gospel rebuscada de mantra, em pobres e curtas letras de 04 linhas.
Que bom, além do saudoso Sérgio Pimento, o atual Nelson Bomilcar, Sergio Leoto, Jorge Redher, Carlinhos Felix, Paulo Baruk, Gerson Borges, VPC e outros, a Liz, vem para engrossar o arraial dos poéticos de Jesus. Glória Deus!
Lilian
Pra mim foi benção ouvir!
Gostaria de entrar em contato com a Liz .
Poderiam me passar email dela?
Wilde Dias
A dialética da aprendizagem… Ninguém começa no topo. E ninguém chega ao topo, na verdade. A gente tem que aprender constantemente, com a ousadia da liberdade poética e a crítica da gerência. Aqui houve as duas coisas. E isso é muito bom!
Eu rumino anos de reflexões que não saem da garganta! De opiniões ousadas que não saem e de perspectivas críticas que não descem…
Há entre nós uma perversa visão de mundo separado entre riqueza e pobreza, que corrompe o propósito de Deus para a humanidade. E, de fato, espectar pela fé a oferta de riquezas materiais, de ruas do ouro metálico (os símbolos não são tão apropriados… mas falam uma linguagem humana, e da própria Bíblia), de um daqueles lados imaginários para o outro, faz perpetuar uma linha de separação de classes construída pelo mercado – “mercantilização da fé”.
Por outro lado, essa nossa visão humana limitada é que é transformada com a salvação, e será restaurada “lá”. Assim, suponho que os pobres que terão riqueza não são aqueles do lado de baixo daquela linha imaginária do materialismo. E nem “as ruas de ouro” são garantia de fartura material! Ao contrário, o que acontecerá é que todas essas divisões “humanas” serão aniquiladas. E tudo (que não será matéria), efetivamente, será de todos.
Josué Neto
Comentando a crítica do leitor “Os pobres têm riqueza (mercantilização da fé)”.
Essa é uma metáfora, e não uma alusão a mercantilização da fé.
Ao contrário, os pobres herdaram a riqueza do reino dos céus. Essa é a idéia que captei.
A arte tem que ser sentida, interpretada.
O que vemos no mercado musical evangélico é o contrário, pouca arte, muita cópia, exceso de importação, pouca criatividade e muita aberração teológica.
Parabéns a compositora pelo trabalho.