Uma das marcas do Encontro Ultimato foi a intergeracionalidade. 

A programação paralela com as crianças contou durante o dia com a presença de quinze crianças; à noite o número chegou a trinta. Uma equipe de oito pessoas, incluindo o palhaço Bambu, desenvolveu um programa criativo. Mas o que mais chamou a atenção foi ver crianças acolhendo crianças. 

Como era de se esperar, havia também muitos velhos no Encontro… Quantas cabeças brancas! E que participação importante eles tiveram! Além de serem símbolos concretos de perseverança na caminhada cristã, eles nos edificaram com suas leituras e orações. Dona Lida Knight, 80 e poucos anos, de Belo Horizonte, ao expressar seu “desejo de abraçar Deus” no momento da Ceia, fez muita gente chorar e antecipou o gostinho do céu. 

Os jovens também marcaram presença no Encontro. Como de costume, esbanjavam beleza, criatividade e vida. Muitos deles acompanhavam seus pais. Alguns eram filhos de colunistas da revista e outros, de integrantes da Equipe Ultimato. Alguns amigos de fora se surpreenderam com o número de jovens que integram a equipe (muitos deles estagiários). Num momento muito especial do Encontro foram eles (trinta jovens) que serviram a Ceia aos participantes. O oficiante nos lembrou de que estes jovens ocuparão lugar de liderança na igreja brasileira num futuro próximo. 

Mas provavelmente o maior grupo representado no Encontro era formado por mulheres e homens com idade próxima à da revista Ultimato. Um dos participantes comentou que não viu em outro evento tantos líderes evangélicos reunidos num só espaço e num só tempo. 

Um dos pontos altos do Encontro foi essa troca entre gerações. Temos nos dividido e nos especializado cada vez mais, procurando atender às necessidades específicas de cada faixa etária. Isto é muito bom, mas não podemos perder de vista a importância da congregação reunida, a necessidade de compartilhar uns com os outros e, ainda mais importante, de aprendermos uns com os outros, o que é possível apenas quando estamos realmente juntos. 

Este encontro entre gerações provoca conexões inesperadas; faz convergir o passado, o presente e o futuro; desafia-nos a reafirmar as bases, mas também a ousar em direção às oportunidades e ao novo.
Uma santa comunhão! 

Por Klênia Fassoni

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