“Participação” é a palavra
A segunda mesa-redonda do encontro “Oportunidades de alcançar a juventude e trabalhar com ela” teve a participação do pastor luterano Valdir Steuernagel, que falou sobre “Jovens alcançando jovens”. Bráulia Ribeiro não poder estar presente devido a um problema causado por uma recente matéria publicada na revista Carta Capital. Sua presença foi substituída pelo sociólogo e presidente da Rede Fale, Alexandre Brasil, que abordou o tema “Juventudes, religiões e participação”. A mesa foi moderada por Iolanda Preston.

De sapato e tênis
Valdir Steuernagel falou sobre o fato de a igreja não saber como lidar, receber e atuar ao lado da juventude. Contou de uma experiência que teve quando participou de uma reunião, supostamente solene, quando jovens calçavam tanto sapatos sociais como tênis. Ele mesmo se viu preconceituoso e percebeu a dificuldade da igreja em acolher a juventude e sua diversidade.

Muitos vão para a igreja quando ainda são crianças ou jovens. Essa fase é muito significativa para a identidade do cristão e foi nesse período que Valdir encontrou mais do que um grupo de universitário, uma nova família, a Aliança Bíblica Universitária (ABU). "O que foi mais significativo é que foi um movimento de jovem. Algumas das pessoas mais idosas eram os mentores, mas não eram os executores, nós pensávamos e articulávamos", afirmou o pastor, ressaltando a importância do protagonismo jovem.

“Participação” é a palavra
Alexandre Brasil complementou a fala de Valdir ao iniciar sua exposição dizendo que a palavra que identifica a juventude é “participação”. “É difícil pensar em algo para os jovens sem pensar com os jovens… e a igreja sabe disso”, afirmou o sociólogo.

Alexandre falou de alguns movimentos de participação política, como o Conselho da Juventude (CONJUVE), do qual ele faz parte, falou também da ABU, movimento existente já há 50 anos. Ele defendeu que o espaço onde o jovem tem possibilidade de participação é a igreja e defendeu que esta deve ser inclusiva, deve passar por um processo de abertura de espaços não só para os jovens, como também para o negro, para a mulher, para os deficientes. Não no intuito de separar, mas de unir o corpo em suas diferenças e acolher a todos de forma que se sintam parte desse corpo.

Optar é preciso
Os dois preletores concordam que é necessário optar por trabalhar com os jovens. É preciso confiar nos jovens, desafiá-los a alcançar sua própria geração. A igreja precisa estabelecer formas de convivência e espaços de encontro, para aprender com jovens e não só ensiná-los.

Por Tábata Mori

  1. Sempre identificamos problemas e temos algumas supostas soluções, mas niguém diante das dificuldades de agregar os jovens à igreja não criam soluções ou até métodos que sejam capaz de vencer a atual realidade que tem envolvido os jovens no pecado.
    Espero de Deus algo que nos ajudem a conquistar os ainda jovens e integra-lós a comunidade igreja!

  2. Sou pastor em uma Igreja Batista na zona leste de Manaus-AM. Compartilhei com um jovem pastor sobre a necessidade do alcance, o trabalho e pastoreio como uma necessidade urgente. Em novembro de 2008 estaremos reunindo em um Seminário para Pastoreio de Jovens. Orem por nós. Enviem-nos material de apoio. Abraços do tamanho do Amazonas para todos que compartilham desse sonho…Pr. Adolfo Ramos – IB Shalom – Manaus.

  3. Valderez Martins Damasceno

    Estamos começando um trabalho com jovens na igreja. Está sendo difícil, porque como é uma plantação de igreja, não temos membros suficientes para ajudar. Alguns começam, mas sem um programa voltado para eles, desistem.
    Este artigo foi muito pertinente, com este momento,
    Que o Senhor Deus nos abençoe e continue a nos dá criatividade para que através da Palavra, conseguamos, alcançar os jovens.

    No amor de Cristo
    Missionária Valderez Damasceno – Venturosa – PE

  4. Milton Barbosa da Silva

    Hoje sou pastor,mas já enfrentei os desafios de ser jovem cristão, num mundo de drogas,prostituição,inversão dos valores universais e absolutos da Palavra de Deus,num mundo onde o deus “eros” determina a vida sexual, onde os jovem cristão é chamado de “maricas” por não ficar com as moças atrás das quadras de esporte das escolas, onde o jovem cristão é criticado por se preservar para o casamento… Sim vejo que está é uma questão fundamental, apoiar nossos jovens, oferecer a eles oportunidades de potencializar seus talentos, dar sua opinião, participar do crescimento e propagação do evangelho na nossa nação. Vamos refletir: na igreja católica houve uma redução drástica da busca dos jovens pelo ofício sacerdotal. Nós como igreja evangélica precisamos encontrar formas de motivar nossos jovens a desejarem o pastoreio de vidas, a obra missionária, o comprometimento com o reino. Corremos o risco de daqui a 10 ou 15 anos não termos outros que nos substituam em tão honrosa tarefa.
    Paz e graça
    Pr Milton Barbosa

  5. Temos um desafio enorme pela frente. A identificação da igreja com a juventude atual insta em linha tênue e de raro efeito amigavel. Além das orações a nossa ação deve concordar com a época e a ralidade de cada situação. Assim ao dedicarmos nosso esforço estaremos pensando juntos, com Deus e com os nossos filhos.

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