A Deus pertencem o tempo e o futuro, não importa se os deixamos nas suas mãos ou não
A última semana do mês de outubro é dedicada ao tempo — ou à falta dele — e como o levamos em conta, em Um Ano com C. S. Lewis — leituras diárias de suas obras clássicas. C. S. Lewis afirma que, mesmo quando se vive a vida mais longa, são mais felizes aqueles que não levam os seus planos muito a sério. Para o autor de Milagres, o único tempo em que podemos cumprir qualquer tarefa ou receber qualquer graça é o presente. E conclui: “Em qualquer idade, deixar o futuro nas mãos de Deus é a melhor escolha, a escolha cristã”. O tempo e a morte, o tempo e a ansiedade, o tempo e as nossas orações são algumas das leituras preciosas da semana. Até Jesus, quem diria, “não chegou a tempo”. É o que nos lembra Charles Hummel em Livres da Tirania da Urgência. Aconteceu no episódio da morte de Lázaro (Jo 11). As suas irmãs não conheciam o final da história, e a ansiedade e a frustração que elas experimentaram podem ser comparadas às nossas rusgas com o calendário e com o próprio Deus. Quem sabe um dia de trinta horas resolveria o nosso problema? É esse também o tema de Livres da tirania da Urgência, cujo autor abre um dos capítulos com C. S. Lewis: “Ponha as primeiras coisas em primeiro lugar e teremos as segundas a seguir; ponha as segundas coisas em primeiro lugar e perderemos ambas”. Para ler o sumário, um capítulo e conhecer mais sobre cada título, acesse: Livres da Tirania da Urgência, vencedor do Evangelical Christian Publishers Association (ECPA), em 2004. Um Ano com C. S. Lewis, coletânea de leituras diárias selecionadas de clássicos do autor como: Cristianismo Puro e Simples, Cartas do Diabo a Seu Aprendiz, O Grande Abismo, O Problema do Sofrimento e Milagres.