miserablesFinalmente, estou realizando um sonho antigo nestas férias: ler Os Miseráveis, de Victor Hugo. Estou saboreando cada linha. O livro começa com uma descrição detalhada da vida, feitos e pensamentos de Dom Bienvenu, bispo de Digne (França) em 1815. Minhas expectativas eram encontrar um texto denso, literiariamente rico, mas não necessariamente edificante. No entanto, topei com esta fala de Bienvenu, que transcrevo:

– Nunca devemos ter medo de ladrões ou assassinos. São perigos externos e os menores que existem. Temamos a nós mesmos. Os preconceitos é que são os ladrões; os vícios é que são os assassinos. Os grandes perigos estão dentro de nós. Que importância tem aquele que ameaça a nossa vida ou a nossa fortuna? Preocupemo-nos com o que põe em perigo a nossa alma. (Hugo, Os Miseráveis, p. 47).

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