Por que pastores se deprimem? Como pode um homem de Deus ficar tão abatido assim?

 

Andrew Keller/Freeimages.com

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De acordo com o Instituto Schaeffer, “70% dos pastores lutam constantemente contra a depressão, 71% se dizem esgotados, 80% acreditam que o ministério pastoral afeta negativamente suas famílias e 70% dizem não ter um amigo próximo”.

A causa mais comum noticiada para o suicídio de pastores e líderes é a depressão, associada a esgotamento físico e emocional, traições ministeriais, baixos salários e isolamento por falta de amigos.

 

DEPRESSÃO:

Por que pastores se deprimem? Como pode um homem de Deus ficar tão abatido assim?

– A Bíblia menciona homens e mulheres fiéis que ficaram neste estado e que desejaram morrer — entre esses estão Rebeca, Jacó, Moisés e Jó. — Gn 2522; 37.35; Nm 11.13-15; Jó 14.13. Especialmente Elias (1 Reis 19.4)

– Elias teve um ministério de sucesso: previsão da seca; ressuscitou uma criança; enfrentou os profetas de Baal; etc.

– Tinha vigor físico – correu à frente do carro de Acabe (1 Reis 18.46) – ou seja, não tinha problemas físicos;

– Uma ameaça real – jurado de morte – fez perder o sentido da vida em um escalonamento (1 Reis 19.3 e 4):

  • Preocupação com a vida
  • Isolamento social
  • Desistência da vida

– O medo de perder a vida paradoxalmente o fez perder o sentido da vida

– Escalonamento de vitimização:

  • Ocorre em relacionamentos simétricos quando não há concordância sobre as posições de superioridade e sujeição na relação
  • Podem brigar pelo controle em suas posições (de superioridade ou sujeição) – existe pouco consenso em relação às posições e ambos acabam se sentindo vítimas
  • A escalação sacrificial se dá quando quem ganha perde

– Ameaças reais que se interpõe na vida cotidiana – podem ser o ‘gatilho’ para desencadear a falta de desejo pela vida:

  • falência financeira
  • término de um relacionamento amoroso – divórcio
  • perda do emprego
  • perda de uma pessoa amada, de um filho
  • fracasso profissional – injustiças
  • abandono social – falta de amigos

 

ESGOTAMENTO FÍSICO E EMOCIONAL:

Descanso e saúde:

– Trabalho e descanso marcam um ritmo vital

  • São atitudes complementárias
  • Uma iniciativa humana que se articula complementarmente através do “descanso” com a natureza própria da vida

– Quando o homem descansa, ele não interrompe sua tarefa vital, apenas a significa

  • Outorga um sentido – trabalha confiante que sua tarefa é um prolongamento de uma bondade que se afirma no próprio Deus
  • O trabalho do homem não se assegura em um rendimento transacional, mas em uma mutualidade originada na doação do tempo que cada um de nós recebe com um presente.

– Descansar é um comportamento que surge de estar existencialmente “confiado”:

  • Crer que cada um faz o que faz a partir de uma “boa vontade”, ou seja, da própria espontaneidade da vida
  • É deixar que a beleza da rosa o atravesse, enquanto se trabalha e criar com o martelo que labora os ritmos de descanso que o florescer da rosa convida
  • Descansar é imprescindível para uma vida saudável:
    • Descansar significa “ser capaz de distanciar-se daquilo que nos torna obsessivos”
    • Esta disposição está ligada à nossa corporalidade e é independente de nossa vontade – não pode ser fabricado, apenas chega a nós
    • O descanso é aquilo que nos faz dormir em paz
  • As manobras da sociedade de consumo:
    • A tentativa de descanso através da “prótese”: excesso de álcool, tranquilizantes, compulsões (do turismo merecido até a religião tóxica, passando por uma sexualidade de performance)
  • O descanso é como uma visita que realça a hospitalidade própria do amor, criando uma nova fecundidade onde o cansaço havia obscurecido a esperança
  • Em síntese: descansar é RE-VIVER!

 

FALTA DE AMIGOS:

  • Pastores têm poucos amigos, às vezes nenhum.
  • Em reuniões exclusivas para pastores, a maioria conta proezas, sucessos, vitórias e conquistas na presença dos demais, num clima de competição para mostrar que possui êxito no exercício ministerial.
  • Na conversa íntima dos consultórios, o sofrimento se revela.
  • Pastores contemporâneos são cobrados como – e muitos se sujeitam a ser – executivos que precisam oferecer resultados numéricos às suas instituições.
  • Há uma relação circular perversa de falso significado de sucesso: pastor e instituição se conluiam em uma rota autodestrutiva
  • A figura do pastor-pai-cuidador está escassa; aquele que expõe a Palavra à comunidade-família, aconselha os que sofrem e cuida dos enfermos e das viúvas.
  • Há uma crise de identidade funcional entre o chamado pastoral e as exigências do mercado religioso institucional.

 

Estratégias de poder
Poder SOBRE:
Estratégias de compaixão
Poder COM:
curar cuidar
expert ajudador
técnico interação
distância emocional envolvimento
unidirecional circular
razão imaginação
 
quando me sinto responsável

pelo outro “eu”

quando me sinto responsável

pelo outro “eu”

falo escuto
dirijo convido
coloco/retiro sintonizo
protejo animo
resgato compartilho
controlo relevo
interpreto sou sensível
 
eu me sinto eu me sinto
ansioso livre
cansado solto
temeroso alerta
obrigado corresponsável
 
eu estou comprometido com eu estou comprometido com
a solução relacionar alma com alma
respostas sentimentos
circunstâncias pessoas
estar bem ter compaixão
 
espero que a persona viva minhas expectativas confio que o  processo me permita dançar com…

 

ALGUMAS ALTERNATIVAS:

Pastores:

  • Encontrar um amigo que o aceite como é, com suas bobagens e defeitos, com quem se possa “jogar conversa fora” e não se saiba explicar o porquê da amizade.
  • Encontrar um conselheiro ou terapeuta de confiança para abrir a alma.
  • Ter tempo para o SHABATT – fora do padrão compulsivo
  • Descobrir a importância do “descanso relacional”
  • Estar atento às relações de escalonamento sacrificial – especialmente com a instituição (representada por dirigentes/membros obsessivos)

Instituições:

  • Promover encontros de pastores que possuam caráter terapêutico/curador. Com facilitadores habilitados na condução de compartilhamento de emoções que afetam a vida pastoral;
  • Diminuir as pressões de resultados numéricos sobre a função pastoral.
  • Estar atenta a um padrão mínimo de orçamento-salário pastoral, para que ele e sua família não sofram privações.
  • Desmitificar pseudo-hierarquizações: papéis x poder, realçando a humanidade de todos e o pertencimento mútuo.
  1. eu acho o seguinte os pastores são seres humanos como todos, eles precisam de amor e cuidados como todos,e a família deve estar atenta a qualquer sinal de desgastes, sair, passear fazer algo diferente para relaxar a mente,ir ao cinema tomar sorvete,ser pessoas comum,sair da rotina ja ajuda muito,vamos cuidar de nossos pastores e esposas cuidem de sair com seus esposos pastores e filhos a união dentro de casa ja proporciona um descanso de paz na mente do pastor.

  2. Achei a matéria muito boa. Acho que ser pastor é preciso imitar Jesus o que é imposto pelas igrejas. Isso faz com que os pastores acabam não tendo vida própria e entre em depressão. Somos humanos e cheios de erros. Precisamos deixar de cobrar as pessoas e impor as coisas. Precisamos viver conforme sentimos felizes.

  3. Lembro-me quando fui pastor em Curitiba, e o Catito nos acompanhou, a mim e à minha esposa. Tempo muito bom. Realmente, a instituição religiosa é um moedor de carne, uma máquina de fazer doido. Só consegui resolver meu problema com ela SAINDO dela, ou seja, hoje sou pastor em outra denominação e tenho meu sustento no serviço público. Não depender financeiramente de igreja é uma bênção tremenda.

  4. Tenho irmão e tio além de muitos amigos que hoje são pastores. Vejo que alguns se afastaram das suas amizades após se tornarem pastores. Outros não é é nítido que aqueles que cultivaram suas amizades, são bem mais equilibrados e seguros. O que acontece é que tem no meio Evangélico, o mesmo estigma do catolicismo, em que padre é inquestionável. Manter a humildade e estar sempre junto com o rebanho e o segredo para uma vida saudável.

  5. Otimo artigo, nós do MAPI, convivemos com colegas, que carregam pesados fardos, sozinhos, sem um companheiro de caminhada. Infelizmente, muitos sucumbem no meio do caminho, alguns atiram-se num ativismo ministerial, de tal monta, que se quebram todo. Em nossos grupos de pastoreio e mentoria, procuramos justamente ajudar o colega a encontrar o seu Barnabé, e aos Barnabés encontrarem seus Paulos. Digo sempre, que as vezes temos muita intimidade denominacional, mas zero de intimidade espiritual. Em nossas Clinicas de Pastoreio, nosso grito de guerra é: SÓZINHOS, NÃO!!. Muitos caem pois caminham sós. Nosso sonho no MAPI, é que cada pastor tenha um mentor, um amigo de caminhada, ou até mais do que um. Nosso lema: Cada pastor com um mentor, cada Igreja com liderança saudável.

  6. Grande reflexão fica muito claro para mim por ser filha de pastor, pude acompanhar vários momentos difíceis.
    Nos grupos que participamos e principalmente nas Igrejas, não se fala, não existe debates sobre depressão, vemos claramente uma separação entre problemas “ físicos” e problemas “psicológicos”, como se o ser humano fosse dividido em duas partes. Muito se fala que problemas psicológicos como uma doença da “alma”, levando as pessoas com esse problema se sentirem envergonhadas, culpadas e tentam se curar sozinhas. Sempre quando escuto essas colocações, pergunto, quando você está com gastrite, um câncer, você busca ajuda ou tenta se curar sozinho? Ainda existe muito preconceito quando sabemos que uma pessoa faz acompanhamento com um psiquiatra, psicólogo ou que faz uso de alguma medicação. Temos muito que debater sobre essas questões que antecedem ao sofrimento final. Temos que ao contrário de julgar (isso somente cabe a Deus) um caso de suicídio, nos perguntar o que eu poderia ter feito? Essa pessoa fez um pedido de socorro e eu não percebi?? Que Deus nos ajude no exercício do amor ao próximo.

  7. “Os pastores piedosos e probos (íntegros) terão sempre que manter esta luta de desconsiderar as ofensas daqueles que querem desfrutar de vantagem em tudo. Pois a Igreja terá sempre em seu seio pessoas hipócritas e perversas, as quais preferem suas próprias cobiças à Palavra de Deus. E mesmo as pessoas boas, quer por alguma ignorância quer por fraqueza, são às vezes tentadas pelo diabo a ficar iradas com as fiéis advertências de seu pastor. É nosso dever, pois, não ficar alarmados por quaisquer gênero de ofensas, contanto, naturalmente, que não desviemos de Cristo nossas débeis mentes”. (João Calvino: Gálatas. PP. 31,32 – Ed. Fiel).

  8. Quero parabenizar pela matéria apresentada. Infelizmente é uma realidade vivida no ministério, mas vale salientar que nós, os próprios pastores, temos uma parcela significativa nisto. A “pressão” imposta pela instituição em busca de “resultados” coloca o ministro conta a parede e de qualquer forma ele tem que produzir, queira sim, queria não. Infelizmente é a realidade de conquista cada vez maior do mercado capitalista que entra nas igrejas: vale mais quem tem mais. Que Deus nos abençoe na resolução da questão.

  9. Concordo plenamente com essa reflexão e se faz necessário que todos os pastores evangélicos meditem nela. Tenho uma experiência no pastorado ativo há mais de 50 anos e vivi momentos de stres, ausência de amigos,esgotamento físico, tomado de tristezas e falta de motivação; mas a oração, leitura da Bíblia e recordando a história do meu ministério consegui superar e administrar a situação. E hoje lendo está matéria sinto alimentado na alma nos meus 71 anos de idade. Parabéns!!!!

  10. O texto de Salmos 133 aborda, sem nenhuma obscuridade, a importância de viver e conviver, segundo os pressupostos e princípios da comunhão, ao qual implica participar e partilhar o discipulado, a confissão e o serviço, ser útil e benéfico, como também ser palco de respectivos atos e práticas; lamentavelmente, o modelo de lideres – pulpitos, acabam por os afastar de sua humanidade, de condição de ser humano e estar sujeito as alteridade e vicissitudes da vida; ademais, relacionar – se e inter – relacionar – se para também ser ouvido, ser imagem e semelhança de um Deus que se humanizou, em Cristo Jesus.

  11. A PAZ DO SENHOR SEJA SOBRE A SUA VIDA.
    INFELIZMENTE MUITAS VEZES ESQUECEMOS QUE OS PASTORES SÃO PAIS, FILHOS, ESPOSOS, PROFESSORES, AMIGO, EDUCADORES, CONSELHEIROS, E MUITO MAIS… E UMA PENA QUE SÃO MUITO COBRADOS POR TODOS. QUANDO NINGUÉM SE LEMBRA DE QUE ELES ANTES DE TUDO SÃO HUMANOS, MUITOS SE ENTREGAM POR INTEIRO. E QUE TAMBÉM PRECISAM RECEBER E NÃO SÓ DAR TUDO DE SI.

  12. Tema importantíssimo. É exatamente assim como descrito ao longo do texto que eu me sinto hoje. Creioque a solidão ministerial seja mais terrível das dores do coração de um pastor. Mas, eu sei que o meu redentor vive! Isso basta!

  13. Um dos principais fatores que geram essa situação é que a igreja abandonou a prática do discipulado que restaura as pessoas uma a uma, sem a preocupação com crescimento numérico, mas priorizando as pessoas e não os números. Paulo tinha dificuldades no ministério mas nunca estava sozinho, sempre tinha discípulos ao seu lado. Esse modelo institucional evangélico está falido, não restaura, não leva à maturidade. Uma igreja enferma produz pastores enfermos, que por sua vez fazem a igreja adoecer… e assim num círculo. Precisamos abandonar os paliativos… congressos, cursos, métodos, mentoria… Precisamos voltar ao discipulado bíblico. Pastores precisam ser discipulados para serem restaurados e poderem fazer discípulos, para que a igreja não morra, antes seja restaurada.

  14. O Artigo é bom no que diz respeito à prevenção, mas limitado no que se refere ao tratamento.
    Depressão é uma doença e deve ser tratada por um psiquiatra, por vias medicamentosas, ignorar essa realidade pode condenar o doente ao estado final da doença, o suicido.
    Sou pastor, lido com pessoas deprimidas todo tempo. Minha esposa é psiquiatra e minha mãe e irmã são psicólogas.
    O melhor tratamento envolve as três áreas. Abraços!

    • Prezado Pr. Boulivar: A medicação sempre é uma alternativa de tratamento, mas jamais a única e não necessariamente a primeira. Assim não creio necessariamente que a depressão seja sempre de origem endógena e portanto não necessariamente precisa ser tratada com medicamentos. Em muitos casos a medicação é necessária como tratamento emergencial, mas em muitos serve como um retardamento ao tratamento. Sugiro ao irmão ver os videos do Dr. Thomas Szsas, ( https://www.youtube.com/watch?v=CzQj9V0f9Vs ) que tem outra perspectiva sobre a medicação como primeira alternativa.

  15. Nobres irmãos, a coisa é séria mesmo. Há situações como a que foi sitada mais acima que o único companheiro que o pastor tem é o próprio Deus e que caminha com ele a todo instante mesmo nos sentimentos de morte como foi o que o profeta Elias sofreu: três anos de isolamento – conversando apenas com os corvos e se alimentando apenas e tão somente do alimento que Deus lhe enviava via corvos. Que companheiro neste período este homem tinha? É difícil!! A fragilidade de todos nós embora muitas vezes embutida, é sempre aparente não tem jeito; as janelas do corpo que o digam. Vemos os pregadores televisivos com uma exuberante afirmação de que podem tudo; na verdade é uma falsa impressão. Ninguém é tão forte que a dor não alcance; ninguém é tão forte que as questões da vida não o alcancem e queiram derruba-lo. Ninguém é tão forte a ponto de negar as aflições da vida …Disse Jesus : no mundo tereis aflições… tende bom ânimo eu venci. Sou servo de Deus e tenho minha amada esposa com alzhaimer desde os 55 anos – estamos a 38 anos casados – hoje é ela e eu – eu e ela. Pensais vós que não fiz ” n” perguntas? Pensais vós que obtive alguma resposta? A única resposta que recebi e tenho recebido do altíssimo é: Minha graça te basta. Minha esposa esta com 75 anos e com incontinência fecal e urinária e não reconhece mais os filhos, por vezes já esta me trocando pelo pai dela. Nestas circunstâncias pelas quais passo, certamente os momentos de tristeza são presentes e na verdade é bem difícil voce ter um amigo do peito onde voce possa “reclinar”. O lance maior nas instituições é a falta de amor mesmo, amor que venha acompanhado de empatia, de verdade e sobriedade. Devido a queda , este é o resultado. Graças ao Eterno Deus , temos a redenção em seu Filho amado e podemos caminhar confiantes de que ele cuida de nós pois disse: Ainda que uma mãe se esqueça de seu filho, eu todavia não me esquecerei de ti. Fica aqui meu abraço e solidariedade às famílias de irmãos pastores que infelizmente , caíram em depressão e chegaram a ter a morte como saída. Devemos lembrar sempre que não somos super crentes e nem tão pouco super-heróis. Somos apenas servos e assim devemos nos manter olhando para o Altor e consumador da fé: Jesus Cristo Senhor e Salvador. Que O amor de Deus a Comunhão do Espírito Santo e a graça do Senhor Jesus Cristo seja com todos nós hoje e para sempre Amém!

  16. Catito,
    Muito bom o artigo. A tabela apresentada e a necessidade do descanço, o sábado, foram bem tocantes e relevantes pra mim. Desde criança nunca entendi porque a igreja não tinha férias e porque as mesmas pessoas tinham que ir duas vezes no domingo e não apenas uma. Será apenas algo da cabeça de uma criança?

  17. Exerço o Ministério Pastoral a a 23 anos, e a 20 como titular. Momentos difíceis acontecem com todos.
    -Neste período tiver baixas na vida financeira;
    -enterrei minha mãe, 56 anos, serva de Deus vítima de câncer;
    -enterrei meu pai 70 anos;
    -perdi amigos, colegas, parentes;
    -enfrentei 3 rebeliões com perda significativa de membros;
    -fui difamado, perseguido
    Mas estou aqui na presença de Deus irma e forte
    LOUVADO SEJA DEUS

  18. Carlos André Auriani Pr: André

    A Paz do Senhor a todos.
    Estou cursando a faculdade de teologia e vou fazer TCC a respeito de aconselhamento pastoral, Pastores em depressão, gostaria de conversar com algum Pastor que passou por este problema e queira nos dar a honra de descrever exatamente o que aconteceu, Pastores, em nome de Jesus, nos ajude a falar a respeito deste grande problemas a qual grandes Pastores passam ou já passaram.
    Meu e-mail é andreauriani@uol.com.br
    Meu nome é Carlos André Auriani Celular (12) 99664-2000
    Faculdade Funvic de Pindamonhangaba.
    Deus abençoa a todos.

  19. Valter Bispo dos Santos

    CASOS DE DEPRESSÃO NAS IGREJAS.
    Não podemos deixar de ignorar problemas de saúde mental na igreja. Embora este seja um terreno novo para muitos de nós, devemos nos inclinar para que não cometemos o erro de continuar entendendo mal e maltratar o crescente número que sofre entre nós. Para alguns, isso pode ser literalmente a diferença entre vida e morte
    Artigo completo em:
    http://www.facebook.com/pontoteologico

  20. Sou pastor titular há 04 anos e fui pastor auxiliar mais de 10 anos. Iniciei um processo de terapia, me sinto angustiado, muitas vezes ansioso, triste, deprimido e uma das minha orações constantes é que o Senhor me leve. Tenho apenas 35 anos, casado e uma filha. Confesso que já pensei em suicídio, mas quando penso nas consequências e nos resultados para minha família e pessoas que estão ao meu redor me bate um desespero, Tem horas que não vejo sentido em continuar vivo… Orem por mim

  21. Tenho 36 anos, sou pastor há 17 anos. Sou casado e tenho uma filha, concilio o ministério com o trabalho secular. Confesso que há alguns meses enfrentei sérios problemas emocionais. Durante meses lia sobre suicídio, pensava em suicídio e até mesmo em formas de me suicidar… Sofri meses calado, até que procurei um pastor grande amigo, abri meu coração, comecei terapia e posso dizer que hoje estou bem melhor graças a Deus. É como se uma tonelada tivesse sido retirada de meus ombros. Hoje encaro os problemas e a vida de forma “mais leve”, preciso vigiar meus pensamentos e sentimentos constantemente mas tenho vencido a cada dia.

  22. Tenho 37 anos, sou pastor, casado, filho… trabalho em uma empresa para manter minha família… igreja em construção. Confesso que estou bem cansado….de decepções, abandonos, igreja que não sabe honrar líderes…Não quero er “bajulado” de forma alguma, mas casa bastante o certo “descaso” da igreja em relação a liderança.. cansado de ser o alvo de tantos comentários e julgamentos… cansado de tantas pessoas que dizem”conte comigo pastor” e depois por motivos banais nos abandonam… cansado de não tempo pra minha familial, como deveria, pelo fato de precisar conciliar, vida pessoal, trabalho, família, ministério e cobranças e cobranças….. isso cansa. tenho levado a Deus em oração, mas confesso que não é fácil. Enfrentei uma depressão em 2018 e na época pensava em formas de suicídio… passei por terapia (ganhei de um pastor amigo na época). mas confesso que constantemente luto contra o desânimo, contra a depressão, contra pensamentos de “fuga dessa vida”… por favor orem por mim…está bem difícil…. não sei até que ponto consigo mais.

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