É um enorme desafio reunir, em um congresso de missões, organizações e pessoas de contextos variados e compreensões distintas sobre o mesmo tema. Cada um possui uma caminhada diferente, uma experiência singular e uma perspectiva particular da missão. Além disso, há também o contraste de idades, estratégias e focos de atuação. Tudo isso podem ser aspectos positivos ou negativos, mas no CBM eles são os ingredientes que tornam o congresso um rico ambiente para a aprendizagem e troca de experiências. Com tensões e pontos divergentes, sim, mas sem comprometer o objetivo maior: glorificar a Deus e participar da missão que ele está fazendo no mundo.

Avaliar profundamente todo o impacto do CBM e mensurar os frutos dele para a igreja e o movimento missionário brasileiro é quase impossível. Como bem disse o coordenador executivo do congresso, Alisson Medeiros, “só conheceremos na eternidade”. Contudo, isso não significa descartar uma avaliação mínima. Por isso a AMTB, organizadora do evento, insiste que todos os participantes respondam ao questionário de avaliação do CBM, disponível no aplicativo do Movimento Vocare, que pode ser baixado no Google Play. Esse esforço é no intuito de minimizar falhas e maximizar o potencial do CBM para cumprir seu objetivo de mobilizar a igreja brasileira para um maior engajamento missionário.

Entre falhas e acertos, críticas e elogios, alguns oficineiros e participantes do CBM falam suas impressões sobre o congresso. Confira:

“Qual a diferença que a força missionária brasileira fará entre os 1 bilhão de praticantes do budismo?”, me perguntou um grupo de líderes na Ásia. O CBM já deu uma resposta positiva ao incluir o budismo como uma das realidades que não podemos ignorar. Agora, após o congresso, queremos ver como a igreja brasileira responderá nos próximos anos. Ali, percebi que pouquíssimos missionários e igrejas sabem como lidar com essa realidade. Contudo, nos seminários a tarde, recebemos participantes que fazem parte de uma nova geração que transpõe o pragmatismo, e busca um melhor preparo para frutos a longo prazo, sem perder a paixão e o espírito de pioneirismo. Eu creio que o Senhor os usará para gerar modelos de glorificação a Cristo entre os budistas, que serão compartilhados nos próximos CBMs.
Mila Gomides, Campinas, SP

Se o CBM fosse um restaurante, ele seria daqueles de comida brasileira. O sabor da mistura e variedade é precioso para mim. Poder interagir com diferentes pontos de vista sobre a missão na atualidade me fez entender melhor meus colegas e igreja, principalmente depois de conversar sobre suas reações. Foram dias de avodah: adoração racional, serviço e bom trabalho. Participamos de vários momentos para lembrar quem é o clímax da história e da nossa história. Nosso Pai falou! E, para mim, o CBM foi sobre saciedade – Nele – e solitude, como parte essencial do ministério.
Taís Ribeiro, Curitiba, PR

 

O CBM aconteceu como resultado da graça e da ação de Deus. Apesar das dificuldades existentes, não há dúvidas que foi especial para muitos participantes e palestrantes. Talvez os frutos só conheceremos em sua totalidade na eternidade. O congresso foi marcado pelo encontro de gerações, como observado na celebração dos 35 anos da AMTB. Renovação e continuidade da missão com valorização dos mais velhos e abertura para os mais novos. Percepção de novas realidades e desafios. Fortalecimento das Alianças Estratégicas. Aumento do interesse pelas pesquisas missionárias. Divulgação do aumento da força missionária transcultural brasileira. Crescimento da própria AMTB e seus departamentos. Tudo isso dentro de um ambiente de comunhão e cooperação. Deus é bom.
Alisson Medeiros, João Pessoa, PB

 

Gostei muito do VIII CBM. Houve maior unidade e respeito mútuo. Excelentes palestrantes, se bem que podiam ter escolhido mais algumas mulheres que servem bem na obra missionária. O louvor foi muito variado, em parte levou a congregação a louvar, e em parte foi mais apresentação e barulhento demais para os menos jovens. Foi bom ver o crescimento da obra missionária brasileira entre os menos alcançados dentro e fora do país.
Antônia Leonora van der Meer, Carambeí, PR

 

O CBM foi histórico, pois falamos muito sobre a “Terceira Onda”, mas ainda não tínhamos a presença da maioria da liderança indígena em nossos congressos. Isto é um desafio de inclusão e também ampliação da visão a respeito da igreja brasileira. Pudemos nos reunir com a liderança da SIL Américas, Wycliffe Global Alliance, IMB, Horizontes, DAI, Umipen, Green Window Ministries e outros que trabalham com os povos indígenas para apresentar a visão do movimento da “Quarta Onda”, que é de ver uma equipe de indígenas do Brasil sendo treinada para atuar entre as tribos da Ásia.
David Botelho, Monte Verde, MG

 

É a primeira vez que participo do CBM. Conhecia de ouvir falar, agora de nele andar. Foi uma excelente oportunidade de ampliar a visão, tanto em missões como no ministério. Os palestrantes são de excelência, em sua maioria. E, sempre trazendo uma nova perspectiva, me despertaram para repensar alguns pontos, em meus conceitos e visão. Tivemos a oportunidade de representar nosso segmento, ribeirinhos, e cooperar com dados no seminário com Márcio Garcia e também no estande da Aliança Evangélica Pró Ribeirinhos (AEPR). É muito bom poder comunicar a realidade de nossa região aos amados dos outros estados. Também pudemos estabelecer novas parcerias e contatos para desenvolvimento de futuros projetos para a região da Janela Amazônica.
Joel Nunes Rodrigues, Manaus, AM

 

Foi muito bom participar do VIII CBM e confirmar que estamos no caminho certo (CEM/Interserve). Há 34 anos, o Centro Evangélico de Missões (e há 14 anos com a Interserve Brasil) trabalha na visão de preparar e enviar profissionais para a missão integral entre os povos carentes de dignidade e do evangelho de Cristo Jesus. Que Deus continue a inspirar a todos nós a encontrarmos e a nos dedicarmos às melhores estratégias para a expansão do Reino!
Sílvia Octaviano, Viçosa, MG

 

Participar do CBM pela primeira vez é motivo de gratidão e motivação. Constatar que a Igreja do Senhor Jesus no Brasil, em boa medida, está consciente de seu papel missionário dentro e fora do país, faz com que nós, que estamos empenhados nisso, tenhamos a certeza de que não estamos só nesse barco. Nos encoraja saber que irmãos nos vários setores da sociedade, público e privado, estão colocando seus dons e talentos à serviço do reino, nos dá a certeza de que Deus está no controle de Sua obra. O CBM proporciona possibilidade de interação entre as igrejas e agências missionárias, algo que acredito ser extremamente necessário para o avanço do reino. Rever servos queridos espalhados pelo Brasil e pelo mundo neste período nos encoraja a prosseguir lutando, e tudo isso, regado a excelentes mensagens e relevantes palestras, só confirma o quão essencial é que venhamos a orar para que Deus fortaleça os irmãos que servem no planejamento e organização do evento!
Raidno Cavalcante, Itacoatiara, AM

 

Amei ver como CBM é uma plataforma de unir e apresentar uma equilibrada representação do movimento brasileiro de missões, como também é de ouvir os nossos desafios para os próximos anos – realidades que não podemos ignorar. Quem teve o privilégio de participar, saiu animado e encorajado, querendo assumir o seu papel na grande comissão! Gostei das oportunidades de se profundar em vários assuntos, nos workshops. Também gostei dos temas das plenários e mesas redondas, que traziam informações e desafios das múltiplas maneiras que cumprimos o “Ide”.
Arlen Isaak, Sierra Vista, Az, EUA

 

Só temos que louvar a Deus pelo avanço da igreja brasileira e por poder ver as nossas agências se especializando em várias áreas e segmentos, dando suporte à igreja brasileira, para cada uma atuar em segmentos específicos. Temos muito material humano e didático, estamos caminhando e entendendo realidades que gritam em nossos ouvidos e que não fogem de nossas vistas. Precisamos minimizar as diferenças e barreiras denominacionais se quisermos fechar essas lacunas, onde o evangelho precisa chegar. Como é bom receber mensagens desafiadoras e sairmos de um encontro assim com mais responsabilidades, algumas até simples, mas que fazem a diferença, esquecidas por causa do trabalho, como diz o pr. Hernandes Dias Lopes: “A igreja precisa Orar mais”, com certeza é a chave de toda a obra missionaria. Encontros assim mostram que estamos juntos na mesma causa: fazer discípulos de todas as nações!
Ricardo Poquiviqui, Campo Grande, MS

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