Semana 4: Lucas 2.1-2

Naquele tempo o imperador Augusto mandou uma ordem para todos os povos do Império. Todas as pessoas deviam se registrar a fim de ser feita uma contagem da população. Quando foi feito esse primeiro recenseamento, Cirênio era governador da Síria. (NTLH)

Numa sexta-feira à noite, fins de agosto de 1.969 abri o meu coração diante de Deus, choroso, angustiado, muito sincero e “entreguei os pontos” à beira dum lago tranquilo nas montanhas de Carolina do Norte. Não quis mais seguir os meus próprios caminhos dum jovem rapaz de 17 anos. Experimentei transformação. Nunca mais fui o mesmo, mesmo que cometi e ainda cometo muitas burradas ao longo dos 42+ anos seguintes que nada tem a ver com Deus.

Agora, sinceramente, tive que consultar o Google, para lembrar quem era o presidente dos Estados Unidos naquela época (era Richard Nixon) e não faço a mínima ideia de quem era o governador do meu estado (nem vou procurar no Google). São dados que nada ou pouco tinha a ver, na minha memória, com aquele noite marcante. Quando dou o meu testemunho, nunca começo dizendo, “no primeiro ano do Presidente Nixon, abri o meu coração para Jesus”. E você? Se você identifica algum momento marcante na sua vida de fé, ao falar disto você menciona quem era o então o presidente, ou governador, ou prefeito? Isto não passa pela cabeça da maioria, mas este não é o caso do relato por Lucas.

Ao contar o nascimento de João Batista, que precedeu o nascimento de Jesus, Lucas especifica uma demarcação política: Herodes, o rei da Judeia. No caso de Jesus, são precisas duas demarcações políticas: César Augusto, imperador romano, e Quirino, o governador da Síria, a província romana que abrangia a Palestina naquela época. Tudo isto nos prepara para a trama política em torno da morte de Jesus, elaborado detalhadamente em Lucas 23. Não havia dúvidas, o prometido rei sobre todas as nações (Salmo 72) havia chegado e isto só podia relativizar a autoridade de todos os outros governantes, desde o imperador romano que se considerava “Salvador do mundo” e “Filho de Deus”, até o governador de toda a província e este reizinho local do povo judeu chamado Herodes. Aquele que “vem governar a terra…com justiça e de acordo com o que é direito” (Salmo 98.9 NTLH) havia, de fato, chegado! Ou seja, Jesus veio para fazer uma diferença no mundo concreto no qual vivia desafiando os valores e propostas dos seus governantes.

Bem, obviamente isto dá “pano para manga”, muito mais que posso expor aqui. Por enquanto, o meu ponto é mais específico e pessoal: Ou seja, qual a demarcação política do seu nascimento ou renascimento? Que diferença fez e ainda faz no mundo em que vivo? Dá para ver?

Oração

Pai, amado. Faça diferença no mundo do meu alcance através de mim, pelo poder do Teu Espírito. Em nome de Jesus! Amém.

  1. Então, você é natural da Carolina do Norte, your rebel. É uma região linda. Estivemos por lá duas vezes visitando Daison e família. Como é típico dos EUA. Lá é um bom limite entre os ianques e os sulistas. A Carolina do Sul e não a do Norte sofreu muito com a derrota na guerra civil. É um lindo e gostoso depoimento sua decisão por Cristo. Interessante suas colocações referindo-se aos governantes das épocas de Jesus e sua. Bom, eu nunca tive uma data como a sua. Ou se tive não me lembro. Fui indo, indo, indo e cheguei até hoje. Fui desde simples participante da antiga Igreja Evangélica de Viçosa, professor de Escola Dominical, preguei no púlpito, fiz trabalhos de bairro, dirigi Escola Domincal, etc, etc, etc. Mas nunca tive aquele dia em que me converti. Tem ocasiões eu até fico em dúvida da minha conversão. Mas isso logo passa e a vida continua. Vou vivendo as bençãos de Deus. Uma correção: muitas burradas e não muitos burradas. Um abraço, George Henrique

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