O novo jeito era para ser um velho jeito
(Israel Belo) Cristãos pernambucanos criaram um projeto muito interessante. Sobretudo através do twitter (microblog na internet em que cada inscrito pode escrever o que quiser, desde que em até 140 caracteres, para ser lido por seus seguidores), a feliz iniciativa, chamada de “novo jeito“, põe em rede e em ação pessoas interessadas em ajudar outras pessoas. A campanha com mais adesão é a que providencia cadeiras de rodas para pessoas pobres. A solidariedade vai além. Numa das ações, por exemplo, além da entrega de uma cadeira de rodas para uma senhora, que até então era carregada numa cadeira de plástico que arrebentou, os voluntários realizaram dois sonhos dela: a de dar um passeio pela cidade e a de tomar sorvete diet.
Veja se concorda comigo: não lhe parece estranho que um movimento como este, tão bíblico, precise se chamar “novo” jeito? Não devia ser este o “velho” e rotineiro jeito de todas as pessoas agirem, particularmente aquelas que seguem o ensino e o exemplo de Jesus?
Minha crítica não é ao Novo Jeito. Minha crítica é para o velho jeito predominante de cada um olhar apenas para o que é seu, bem ao contrário do que ensina toda a Bíblia (como, por exemplo, neste conselho: “Ninguém busque o seu próprio interesse e, sim, o de outrem” (1 Coríntios 10.24).